A Secretaria de Agricultura entrega nesta quinta-feira (7) a primeira remessa de animais nascidos no Centro de Reprodução Municipal de Caprinos de Virmond, a 100 quilômetros de Guarapuava. A ação é parte do programa de incentivo à caprinocultura e ovinocultura no Paraná da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), em parceria com o Iapar, Emater e prefeituras municipais. A Associação de Produtores Caprivir vai receber 15 matrizes e seis reprodutores de caprinos e será responsável por multiplicar os animais para posterior repasse aos criadores.
A Secretaria da Agricultura também está implantando o Programa de Inseminação Artificial de Caprinos, outra ferramenta importante no fomento à atividade. O objetivo é estruturar as cadeias produtivas, para tornar os produtores mais competitivos e atender as exigências de mercado, como a produção de carnes de animais mais jovens.
O foco é apoiar o melhoramento genético, a produção sustentável e a adequação no manejo reprodutivo e de alimentação. O programa inclui também o planejamento sanitário, a oferta de matrizes comerciais, infraestrutura de abate animal e questões relacionadas à comercialização. A parceria entre Seab e Emater auxilia as associações de produtores na adequação da atividade ao segmento comercial, em aspectos como marketing das carnes e capacitação dos agentes envolvidos nos diversos segmentos econômicos.
O programa permitiu a abertura de uma linha de produção de cordeiros na Cooperativa Castrolanda, que está colocando produtos no mercado. E também a constituição da Cooperativa dos Criadores de Ovinos e Caprinos da região de Londrina, com a marca Cordeiro Capanna; da Cooperaliança, em Guarapuava e mais cooperativas de produtores em Cascavel e Pato Branco.
REBANHO - O Paraná tem hoje o oitavo maior rebanho nacional de caprinos, com 124 mil cabeças, e o sexto rebanho de ovinos, com 484.948 cabeças. Segundo o zootecnista José Antonio Baena, responsável pelo programa na Seab, as atividades da caprinocultura e ovinocultura em algumas regiões no Estado ainda são exploradas com pouca eficiência. “A Seab está se empenhando em organizar os produtores por meio do associativismo, capacitação e auxilio em estratégias de marketing para participação em eventos gastronômicos”, explica.
Baena admite que as atividades da caprinocultura e ovinocultura têm ainda um longo período a percorrer. Segundo ele, primeiro é preciso consolidar os mercados regionais para depois acessar o mercado nacional e até mesmo internacional. Por isso o programa tem como ações propostas o aumento da produtividade, por meio do repasse de material genético aos produtores, que por sua vez devem se empenhar na busca da padronização, higiene e sanidade dos rebanhos, disse o técnico.
PROGRAMA - Desde 2006, já foram repassados 450 animais, entre matrizes e reprodutores, a prefeituras, associações de produtores e colégios agrícolas. As instituições beneficiárias formam seu próprio centro de reprodução de animais e depois repassam aos produtores para fomentar a atividade. Os beneficiários se comprometem em repassar a outros produtores o mesmo número de animais recebidos, criando assim um polo de criação com material genético de qualidade.
Após serem capacitados, os produtores são orientados a produzir carne com qualidade a partir de animais jovens.
Foram atendidos com o repasse de animais dez colégios agrícolas, cinco prefeituras municipais, seis associações de criadores, três Casas Familiares Rurais, um condomínio de produtores e 158 pequenos produtores. Eles são repassados em lotes, numa média de 15 fêmeas mestiças e um macho Puro de Origem PO. Aos produtores chegam os animais mestiços, mas com carga genética de qualidade.
A Secretaria da Agricultura também está implantando o Programa de Inseminação Artificial de Caprinos, outra ferramenta importante no fomento à atividade. O objetivo é estruturar as cadeias produtivas, para tornar os produtores mais competitivos e atender as exigências de mercado, como a produção de carnes de animais mais jovens.
O foco é apoiar o melhoramento genético, a produção sustentável e a adequação no manejo reprodutivo e de alimentação. O programa inclui também o planejamento sanitário, a oferta de matrizes comerciais, infraestrutura de abate animal e questões relacionadas à comercialização. A parceria entre Seab e Emater auxilia as associações de produtores na adequação da atividade ao segmento comercial, em aspectos como marketing das carnes e capacitação dos agentes envolvidos nos diversos segmentos econômicos.
O programa permitiu a abertura de uma linha de produção de cordeiros na Cooperativa Castrolanda, que está colocando produtos no mercado. E também a constituição da Cooperativa dos Criadores de Ovinos e Caprinos da região de Londrina, com a marca Cordeiro Capanna; da Cooperaliança, em Guarapuava e mais cooperativas de produtores em Cascavel e Pato Branco.
REBANHO - O Paraná tem hoje o oitavo maior rebanho nacional de caprinos, com 124 mil cabeças, e o sexto rebanho de ovinos, com 484.948 cabeças. Segundo o zootecnista José Antonio Baena, responsável pelo programa na Seab, as atividades da caprinocultura e ovinocultura em algumas regiões no Estado ainda são exploradas com pouca eficiência. “A Seab está se empenhando em organizar os produtores por meio do associativismo, capacitação e auxilio em estratégias de marketing para participação em eventos gastronômicos”, explica.
Baena admite que as atividades da caprinocultura e ovinocultura têm ainda um longo período a percorrer. Segundo ele, primeiro é preciso consolidar os mercados regionais para depois acessar o mercado nacional e até mesmo internacional. Por isso o programa tem como ações propostas o aumento da produtividade, por meio do repasse de material genético aos produtores, que por sua vez devem se empenhar na busca da padronização, higiene e sanidade dos rebanhos, disse o técnico.
PROGRAMA - Desde 2006, já foram repassados 450 animais, entre matrizes e reprodutores, a prefeituras, associações de produtores e colégios agrícolas. As instituições beneficiárias formam seu próprio centro de reprodução de animais e depois repassam aos produtores para fomentar a atividade. Os beneficiários se comprometem em repassar a outros produtores o mesmo número de animais recebidos, criando assim um polo de criação com material genético de qualidade.
Após serem capacitados, os produtores são orientados a produzir carne com qualidade a partir de animais jovens.
Foram atendidos com o repasse de animais dez colégios agrícolas, cinco prefeituras municipais, seis associações de criadores, três Casas Familiares Rurais, um condomínio de produtores e 158 pequenos produtores. Eles são repassados em lotes, numa média de 15 fêmeas mestiças e um macho Puro de Origem PO. Aos produtores chegam os animais mestiços, mas com carga genética de qualidade.