A Secretaria da Saúde e a Academia Policial Militar do Guatupê promoveram nesta terça-feira (6) um evento para lembrar o dia de prevenção e luta contra o câncer de próstata – o mais comum entre os homens e a segunda causa de morte, atrás apenas do câncer de pulmão. A prevenção e detecção precoce da doença são as melhores estratégias de cura. Recentemente, a Polícia Militar perdeu um ex-comandante vítima de câncer de próstata.
A data foi instituída no Paraná em 2006, para chamar a atenção quanto ao número reduzido de homens que fazem a prevenção regularmente. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, apenas 2% dos homens a partir dos 40 anos fazem os exames preventivos. “O recomendado nessa faixa etária é que o exame da próstata seja feito anualmente”, explica o coordenador da política Saúde do Homem, Rubens Bendlin.
Historicamente, os homens procuram menos os exames preventivos – principalmente o de toque retal, porque ainda há muito preconceito. “A maior preocupação dos homens está ligada à impotência sexual. E, ao contrário do que se pensa, as doenças da próstata geralmente não interferem na função sexual”, afirma Bendlin.
Cerca de 300 oficiais e praças assistiram ao debate com os médicos urologistas Marcelo Bendhack e Angelo Palma Contar e o cardiologista João Vítola, que foram recebidos pelo comandante da Academia, tenente-coronel João de Paula Carneiro Filho.
De acordo com Bendhack, um terço dos homens diagnosticados com câncer de próstata morrem em razão da doença. “Os exames e tratamentos avançados permitem uma possibilidade de cura acima do câncer de mama em mulheres. Mas o diagnóstico precoce é fundamental para a cura”, disse.
Estudos realizados no Brasil e no exterior apontam que um em cada seis homens poderá ter câncer de próstata. A incidência aumenta em razão da idade. Três fatores devem ser avaliados quando se trata de doenças da próstata: histórico familiar, chegada aos 40 anos (diminuição da testosterona) e crescimento de músculos e glândulas pelo uso externo de testosterona. “A partir dos 40 anos, os homens devem fazer exames rotineiros de prevenção e diagnóstico do câncer”, afirmou o médico.
Segundo Bendhack, para obter um diagnóstico seguro de câncer de próstata é preciso avaliar os resultados dos exames de sangue e toque retal. “Não é possível detectar a existência de um tumor na próstata apenas com o exame de sangue”, disse.
“Já existem estudos para substituir o exame de toque retal pelo exame de sangue, mas isso ainda não está disponível no mercado nacional”, ressaltou Contar.
Além do câncer, outras doenças benignas da próstata podem trazer alguns incômodos aos homens, como a hiperplasia (aumento). “Muitas vezes, o câncer vem acompanhado de outra doença benigna que causa bastante incômodo”, afirma Contar.
Os sintomas do aumento da próstata são dificuldade para começar a urinar, jato fraco, fazer força para a urina sair, muito tempo urinando, sensação de que a urina não saiu toda, urgência para urinar e perda do controle da urina, entre outros.
A alimentação saudável, com a ingestão de frutas e verduras, e exercícios físicos regulares previnem o aparecimento de todos os tipos de cânceres. O consumo de álcool e cigarros também deve ser evitado.
A data foi instituída no Paraná em 2006, para chamar a atenção quanto ao número reduzido de homens que fazem a prevenção regularmente. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, apenas 2% dos homens a partir dos 40 anos fazem os exames preventivos. “O recomendado nessa faixa etária é que o exame da próstata seja feito anualmente”, explica o coordenador da política Saúde do Homem, Rubens Bendlin.
Historicamente, os homens procuram menos os exames preventivos – principalmente o de toque retal, porque ainda há muito preconceito. “A maior preocupação dos homens está ligada à impotência sexual. E, ao contrário do que se pensa, as doenças da próstata geralmente não interferem na função sexual”, afirma Bendlin.
Cerca de 300 oficiais e praças assistiram ao debate com os médicos urologistas Marcelo Bendhack e Angelo Palma Contar e o cardiologista João Vítola, que foram recebidos pelo comandante da Academia, tenente-coronel João de Paula Carneiro Filho.
De acordo com Bendhack, um terço dos homens diagnosticados com câncer de próstata morrem em razão da doença. “Os exames e tratamentos avançados permitem uma possibilidade de cura acima do câncer de mama em mulheres. Mas o diagnóstico precoce é fundamental para a cura”, disse.
Estudos realizados no Brasil e no exterior apontam que um em cada seis homens poderá ter câncer de próstata. A incidência aumenta em razão da idade. Três fatores devem ser avaliados quando se trata de doenças da próstata: histórico familiar, chegada aos 40 anos (diminuição da testosterona) e crescimento de músculos e glândulas pelo uso externo de testosterona. “A partir dos 40 anos, os homens devem fazer exames rotineiros de prevenção e diagnóstico do câncer”, afirmou o médico.
Segundo Bendhack, para obter um diagnóstico seguro de câncer de próstata é preciso avaliar os resultados dos exames de sangue e toque retal. “Não é possível detectar a existência de um tumor na próstata apenas com o exame de sangue”, disse.
“Já existem estudos para substituir o exame de toque retal pelo exame de sangue, mas isso ainda não está disponível no mercado nacional”, ressaltou Contar.
Além do câncer, outras doenças benignas da próstata podem trazer alguns incômodos aos homens, como a hiperplasia (aumento). “Muitas vezes, o câncer vem acompanhado de outra doença benigna que causa bastante incômodo”, afirma Contar.
Os sintomas do aumento da próstata são dificuldade para começar a urinar, jato fraco, fazer força para a urina sair, muito tempo urinando, sensação de que a urina não saiu toda, urgência para urinar e perda do controle da urina, entre outros.
A alimentação saudável, com a ingestão de frutas e verduras, e exercícios físicos regulares previnem o aparecimento de todos os tipos de cânceres. O consumo de álcool e cigarros também deve ser evitado.