Saúde interdita comércio de moluscos de Santa Catarina

Ostras, mexilhões, vieiras e berbigões provenientes das regiões de Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas, e da Ilha João da Cunha, em Porto Belo, além dos costões de Santa Catarina, podem estar contaminados com uma toxina paralisante.
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20/10/2017 - 18:10
Editoria

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Considerando o alerta emitido pelo estado de Santa Catarina na última quarta-feira (18) sobre a presença da toxina paralisante em moluscos, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná interditou a venda dos produtos procedentes do litoral catarinense. Por meio de nota técnica emitida nesta sexta-feira (20), profissionais de saúde também foram orientados sobre possíveis quadros de intoxicação alimentar causados pelo consumo de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões.

Os produtos interditados são os moluscos com origem de Santa Catarina a partir do dia 10 de outubro de 2017 das regiões de Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas, e a partir de 18 de outubro de 2017 da Ilha João da Cunha, em Porto Belo, e dos costões de Santa Catarina. Quem adquiriu algum desses deve descartá-los imediatamente.

“Sabemos da mobilidade dos paranaenses à Santa Catarina e da prática do consumo desse tipo de alimento, portanto, além da interdição, também emitimos orientações aos profissionais de saúde do Estado, para que se atentem à possibilidade de intoxicação alimentar causada pelo contato com os moluscos contaminados”, explica o coordenador da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Costa Santana.

De acordo com Santana, quem consumiu o alimento pode apresentar sintomas como diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais, perda de sensibilidade nas extremidades do corpo ou paralisia generalizada (casos graves). Neste caso, é necessário procurar o serviço de saúde e informar que teve contato com os produtos.

Ao atenderem pacientes com esses sinais, a orientação para os profissionais de saúde é de notificar imediatamente o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Paraná (CIEVS/PR). A notificação deve ser feito pelo telefone de plantão (41) 9 9117 3500.

A nota pode ser acessada aqui.

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