A Secretaria de Estado da Saúde realizou segunda-feira (27) a terceira reunião mensal do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue, que discutiu as próximas ações do Estado em relação ao Programa Estadual de Controle da Dengue, à retaguarda hospitalar e à assistência aos doentes nos serviços de saúde públicos e privados.
“A intenção é unir forças também com as instituições privadas e criar um protocolo de assistência que oriente como deve ser o fluxo de atendimento de casos suspeitos, confirmados e graves da doença”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Representantes das federações das Santas Casas (Femipa), das Unimeds e dos Hospitais (Fehospar) reforçaram o comprometimento em manter contato com a secretaria para formular propostas de estruturação do atendimento aos doentes de dengue.
A Secretaria de Saúde está formando uma equipe de multiplicadores de conhecimento nas regionais para se tornarem referências em dengue. Isso vai possibilitar uma aproximação e acompanhamento maior dos municípios. Esses multiplicadores auxiliarão o nível central da secretaria no suporte técnico e operacional às equipes municipais.
A experiência da área de assistência no município de Foz do Iguaçu durante a epidemia de dengue deste ano foi apresentada pela enfermeira Mara Cristina Ripoli Meira, da Secretaria Municipal de Saúde. A construção de protocolos de fluxo de atendimento, manejo clínico e classificação de risco e estadiamento dos pacientes com dengue começou em outubro de 2010 e teve a participação de todos os setores da saúde.
Segundo Mara, o foco foi estruturar a assistência e capacitar os profissionais de saúde que estão diretamente ligados à atenção básica. “Geralmente os óbitos por dengue são evitáveis. Se todos os sintomas e sinais de alerta do paciente fossem identificados da forma correta e no momento adequado, muitas vidas seriam salvas”.
Em março deste ano o município inaugurou uma ala completa em seu hospital, com 18 leitos, 9 poltronas de observação, laboratório de imagem e retaguarda de UTI, para atender exclusivamente as pessoas com dengue. De acordo com a médica infectologista do Hospital Municipal de Foz, Conceição Brasil, essa ala específica é essencial por causa da evolução da doença. “Os pacientes com casos graves de dengue necessitam de total atenção da equipe de enfermagem, pois em quinze minutos o quadro pode se agravar”, disse.
Outra ação da secretaria municipal foi a implantação de um sistema online de notificação dos casos graves hospitalizados, em hospitais públicos e privados, possibilitando um acompanhamento mais próximo desses casos.
Durante a reunião foi apresentado um roteiro de diagnóstico e avaliação da situação do Programa de Controle da Dengue. O roteiro será aplicado em julho em 65 municípios considerados prioritários, escolhidos a partir de critérios como o número de casos e incidência da doença. O roteiro está dividido em questionamentos específicos quanto à atuação dos municípios no que diz respeito aos cinco eixos que norteiam o plano estadual de controle da dengue: gestão, controle do vetor, mobilização e comunicação, vigilância epidemiológica e assistência.
Segundo Sezifredo Paz, o documento aborda também a estrutura existente no município para o enfrentamento da dengue.“Este questionário será um instrumento para traçar o panorama da situação dos municípios, subsidiar a elaboração de ações específicas no controle da dengue e supervisionar atuação dos gestores municipais”.
Na manhã desta terça-feira (28) ocorreu uma reunião técnica com representantes das 12 regionais de saúde que aplicarão os questionários para orientá-los sobre como proceder a pesquisa junto aos municípios. “A previsão é que em breve este questionário seja aplicado em outros municípios e também nas regionais de saúde”, disse o coordenador da sala de situação da dengue, Ronaldo Trevisan.
NÚMEROS – A Secretaria da Saúde divulgou nesta terça-feira (28) os números da dengue no Estado. O informe nº 22 registra 56.597 casos notificados suspeitos, sendo 26.049 confirmados. Os municípios que apresentaram mais casos confirmados autóctones foram Londrina (7.318), Cornélio Procópio (2.948), Jacarezinho (2.843), Foz do Iguaçu (2.831). Neste ano, o Paraná já registrou 184 casos graves da doença (febre hemorrágica ou dengue com complicações) e 14 mortes.
“A intenção é unir forças também com as instituições privadas e criar um protocolo de assistência que oriente como deve ser o fluxo de atendimento de casos suspeitos, confirmados e graves da doença”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Representantes das federações das Santas Casas (Femipa), das Unimeds e dos Hospitais (Fehospar) reforçaram o comprometimento em manter contato com a secretaria para formular propostas de estruturação do atendimento aos doentes de dengue.
A Secretaria de Saúde está formando uma equipe de multiplicadores de conhecimento nas regionais para se tornarem referências em dengue. Isso vai possibilitar uma aproximação e acompanhamento maior dos municípios. Esses multiplicadores auxiliarão o nível central da secretaria no suporte técnico e operacional às equipes municipais.
A experiência da área de assistência no município de Foz do Iguaçu durante a epidemia de dengue deste ano foi apresentada pela enfermeira Mara Cristina Ripoli Meira, da Secretaria Municipal de Saúde. A construção de protocolos de fluxo de atendimento, manejo clínico e classificação de risco e estadiamento dos pacientes com dengue começou em outubro de 2010 e teve a participação de todos os setores da saúde.
Segundo Mara, o foco foi estruturar a assistência e capacitar os profissionais de saúde que estão diretamente ligados à atenção básica. “Geralmente os óbitos por dengue são evitáveis. Se todos os sintomas e sinais de alerta do paciente fossem identificados da forma correta e no momento adequado, muitas vidas seriam salvas”.
Em março deste ano o município inaugurou uma ala completa em seu hospital, com 18 leitos, 9 poltronas de observação, laboratório de imagem e retaguarda de UTI, para atender exclusivamente as pessoas com dengue. De acordo com a médica infectologista do Hospital Municipal de Foz, Conceição Brasil, essa ala específica é essencial por causa da evolução da doença. “Os pacientes com casos graves de dengue necessitam de total atenção da equipe de enfermagem, pois em quinze minutos o quadro pode se agravar”, disse.
Outra ação da secretaria municipal foi a implantação de um sistema online de notificação dos casos graves hospitalizados, em hospitais públicos e privados, possibilitando um acompanhamento mais próximo desses casos.
Durante a reunião foi apresentado um roteiro de diagnóstico e avaliação da situação do Programa de Controle da Dengue. O roteiro será aplicado em julho em 65 municípios considerados prioritários, escolhidos a partir de critérios como o número de casos e incidência da doença. O roteiro está dividido em questionamentos específicos quanto à atuação dos municípios no que diz respeito aos cinco eixos que norteiam o plano estadual de controle da dengue: gestão, controle do vetor, mobilização e comunicação, vigilância epidemiológica e assistência.
Segundo Sezifredo Paz, o documento aborda também a estrutura existente no município para o enfrentamento da dengue.“Este questionário será um instrumento para traçar o panorama da situação dos municípios, subsidiar a elaboração de ações específicas no controle da dengue e supervisionar atuação dos gestores municipais”.
Na manhã desta terça-feira (28) ocorreu uma reunião técnica com representantes das 12 regionais de saúde que aplicarão os questionários para orientá-los sobre como proceder a pesquisa junto aos municípios. “A previsão é que em breve este questionário seja aplicado em outros municípios e também nas regionais de saúde”, disse o coordenador da sala de situação da dengue, Ronaldo Trevisan.
NÚMEROS – A Secretaria da Saúde divulgou nesta terça-feira (28) os números da dengue no Estado. O informe nº 22 registra 56.597 casos notificados suspeitos, sendo 26.049 confirmados. Os municípios que apresentaram mais casos confirmados autóctones foram Londrina (7.318), Cornélio Procópio (2.948), Jacarezinho (2.843), Foz do Iguaçu (2.831). Neste ano, o Paraná já registrou 184 casos graves da doença (febre hemorrágica ou dengue com complicações) e 14 mortes.