A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está produzindo cerca de 3 mil novas mudas de árvores nativas no entorno da Barragem Piraquara II, lago com 20,8 milhões de metros cúbicos de água utilizado para abastecimento de Curitiba e várias cidades da Região Metropolitana. As mudas ajudarão a preservar a vegetação das margens com vários benefícios ambientais, como a proteção do ecossistema local, a redução da erosão e do assoreamento, a fixação de nutrientes no solo e a otimização do tempo de vida útil da barragem.
Cerca de 60 pessoas participaram nesta terça-feira (16) do início da produção dessas novas mudas, que incluiu a coleta artesanal de sementes na floresta e o semeio.
Entre elas, estão araucárias - a árvore-símbolo do Paraná -, aroeiras, aleluias, cambarás, araçás e diversas outras, cujas sementes foram coletadas no mesmo local por um grupo de empregados. “No Paraná, a legislação está voltada à preservação da mata nativa. Por isso, a Sanepar sempre se preocupa em utilizar apenas mudas nativas nas atividades de plantio no entorno de suas barragens”, explica o engenheiro florestal da Sanepar, Maurício Bergamini, que coordenou a atividade.
O diretor de Meio Ambiente da Companhia, Glauco Requião, informa que o reflexo principal dessa atividade está na qualidade da água da barragem. “Mais da metade de toda água consumida em Curitiba e na Região Metropolitana vem de áreas de mananciais protegidos por lei, como unidades de preservação ambiental. Para garantir que a água infiltre no solo e assegure quantidade e qualidade da água produzida é que a Sanepar mantém um programa de conservação de solos de todo o entorno das suas barragens e mananciais”, diz.
Localizada no município de mesmo nome, a Barragem de Piraquara II faz parte do sistema integrado responsável por abastecer com água tratada a Capital do Paraná e diversos outros municípios. Sua bacia hidrográfica está em uma área de 58 quilômetros quadrados e o lago da barragem possui 5,2 quilômetros quadrados. A barragem contribui com 600 litros por segundo para esse sistema e, atualmente, a Região Metropolitana de Curitiba consome em torno de 8,8 mil litros de água por segundo.
Os participantes também percorreram, de barco, dois pontos da barragem para avaliar os impactos de uma área degradada e o estágio de outra em que foi iniciado o processo de recuperação florestal.
Entre os participantes, estavam a geóloga Ana Carolina Pires Moreira e o técnico Anderson Luiz Carnim, que fazem parte da equipe de gestão de reservatórios da Sanepar.
“No nosso dia a dia, na cidade, às vezes não se imagina de onde vem a água. Ela está ali na torneira, disponível. O dia de hoje é para nos aproximar de onde vem nossa água, estimular nossa conscientização e mostrar a importância das ações de preservação ambiental como essas para a qualidade da água”, diz Ana Carolina.
Anderson concorda e completa com suas expectativas. “Ainda não tenho filhos, mas gostaria que eles também pudessem ter água de qualidade no futuro. O que eu faço hoje aqui hoje vai ajudar as futuras gerações a terem acesso ao abastecimento com condições iguais ou melhores que as minhas”, afirma.
Cerca de 60 pessoas participaram nesta terça-feira (16) do início da produção dessas novas mudas, que incluiu a coleta artesanal de sementes na floresta e o semeio.
Entre elas, estão araucárias - a árvore-símbolo do Paraná -, aroeiras, aleluias, cambarás, araçás e diversas outras, cujas sementes foram coletadas no mesmo local por um grupo de empregados. “No Paraná, a legislação está voltada à preservação da mata nativa. Por isso, a Sanepar sempre se preocupa em utilizar apenas mudas nativas nas atividades de plantio no entorno de suas barragens”, explica o engenheiro florestal da Sanepar, Maurício Bergamini, que coordenou a atividade.
O diretor de Meio Ambiente da Companhia, Glauco Requião, informa que o reflexo principal dessa atividade está na qualidade da água da barragem. “Mais da metade de toda água consumida em Curitiba e na Região Metropolitana vem de áreas de mananciais protegidos por lei, como unidades de preservação ambiental. Para garantir que a água infiltre no solo e assegure quantidade e qualidade da água produzida é que a Sanepar mantém um programa de conservação de solos de todo o entorno das suas barragens e mananciais”, diz.
Localizada no município de mesmo nome, a Barragem de Piraquara II faz parte do sistema integrado responsável por abastecer com água tratada a Capital do Paraná e diversos outros municípios. Sua bacia hidrográfica está em uma área de 58 quilômetros quadrados e o lago da barragem possui 5,2 quilômetros quadrados. A barragem contribui com 600 litros por segundo para esse sistema e, atualmente, a Região Metropolitana de Curitiba consome em torno de 8,8 mil litros de água por segundo.
Os participantes também percorreram, de barco, dois pontos da barragem para avaliar os impactos de uma área degradada e o estágio de outra em que foi iniciado o processo de recuperação florestal.
Entre os participantes, estavam a geóloga Ana Carolina Pires Moreira e o técnico Anderson Luiz Carnim, que fazem parte da equipe de gestão de reservatórios da Sanepar.
“No nosso dia a dia, na cidade, às vezes não se imagina de onde vem a água. Ela está ali na torneira, disponível. O dia de hoje é para nos aproximar de onde vem nossa água, estimular nossa conscientização e mostrar a importância das ações de preservação ambiental como essas para a qualidade da água”, diz Ana Carolina.
Anderson concorda e completa com suas expectativas. “Ainda não tenho filhos, mas gostaria que eles também pudessem ter água de qualidade no futuro. O que eu faço hoje aqui hoje vai ajudar as futuras gerações a terem acesso ao abastecimento com condições iguais ou melhores que as minhas”, afirma.