Sanepar e prefeitura
de Pato Branco discutem
plano de saneamento

Documento definirá as metas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto doméstico, além de projetos e ações para a destinação de lixo e drenagem urbana
Publicação
02/03/2012 - 15:00
Editoria

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A Sanepar e a Prefeitura de Pato Branco iniciaram as discussões sobre o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), determinado pelo Governo Federal. A empresa, como concessionária de dois serviços de saneamento no município, deve ser consultada no processo de elaboração do documento. O plano, a ser aprovado pela população, definirá as metas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto doméstico, além de projetos e ações para a destinação dos resíduos sólidos e drenagem urbana.
Em uma reunião realizada nesta semana, foram apresentadas as projeções de investimentos necessários para atender essas metas. Segundo o gerente geral da Sanepar para as regiões Oeste e Sudoeste, Renato Mayer Bueno Bueno, a companhia dará todo o suporte necessário para a elaboração do plano e atenderá as demandas apresentadas pelo município.
O prefeito Roberto Viganó afirmou que uma das principais preocupações do Pato Branco é manter o índice de abrangência na coleta e atendimento de esgoto acima de 80%. Para isso, ele propôs à Sanepar a implantação da rede coletora no bairro São João, comunidade carente que vem sofrendo com os problemas causados pela falta de saneamento.
ESTUDO – Elaborado pela prefeitura, com o apoio técnico da Sanepar, o PMSB terá abrangência até 2042. O estudo considera o aumento populacional e os impactos na atual estrutura de fornecimento de água tratada.
A prefeitura já fez os levantamentos de campo. Foi identificada uma demanda crescente no perímetro urbano e na zona rural do município. A Sanepar estima que o número de habitantes em Pato Branco deve chegar a 134.817 até 2042.
Além de priorizar a ampliação do serviço para atender essa demanda, o plano buscará a sustentabilidade. “O plano formulará linhas de ação e práticas operacionais de reaproveitamento, através do saneamento ambiental”, explicou o secretário municipal de Meio Ambiente, Normélio Bonatto.
O estudo também avaliará o abastecimento no distrito de São Roque do Chopim e em outras 25 comunidades rurais. Nessas localidades, a água potável consumida vem de poços coletivos, fontes naturais, poços de lençol freático, minas e olhos d´água mantidos e operados individualmente, com o apoio da prefeitura.
Após a elaboração do PMSB, será realizada uma audiência pública a para aprovação do plano. Em seguida, o documento será enviado um projeto de lei para a aprovação na Câmara de Municipal.

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