A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) vai investir R$ 180 milhões até 2021 no Programa de Combate às Perdas nas Ligações de Água em todo o Estado. A empresa tem um dos menores índices de desperdício do Brasil e é a única a alcançar 100% para a macromedição e para a hidrometração, que garantem uma maior confiabilidade no cálculo dos indicadores e melhores condições de controle operacional.
“Para manter e melhorar esse índice, a Sanepar promove um combate sistemático contra as perdas. São várias ações, desde a capacitação de seus empregados até a renovação dos equipamentos, cada vez mais modernos e eficientes”, disse o diretor de Operações da Sanepar, Paulo Alberto Dedavid.
A expectativa é baixar o volume de perdas nos próximos cinco anos. Hoje, o índice é de 227,22 litros/ligação de água/dia, considerando todos os sistemas operados pela empresa, ou seja, 345 municípios no Paraná e mais Porto União, em Santa Catarina. O índice deve chegar a 225 litros/ligação de água/dia até 2021.
POR ANO - O combate ao desperdício exige investimentos robustos. Agora, em 2017, serão investidos pela Sanepar R$ 35 milhões; em 2018, o valor do investimento será de R$ 25 milhões. Em 2019, 2020 e 2021 serão investidos R$ 40 milhões em cada um dos anos, somando R$ 180 milhões.
PARTICULARIDADE - Cada município tem um índice de perdas diferente, devido às suas peculiaridades, como a infraestrutura de distribuição, a idade da rede, a topografia, o perfil de consumo e o parque de hidrômetros. Dos municípios operados pela Sanepar, 112 apresentam índice menor que 100 litros/ligação/dia, valor muito baixo e considerado como referência pelos padrões internacionais.
Vários fatores induzem às perdas, como as ligações clandestinas, fraudes, vazamentos em adutoras, redes de distribuição e ramais, além da submedição dos hidrômetros.
É importante destacar que também compõe o indicador de perdas a água usada para a limpeza dos reservatórios, para o combate a incêndios, para os caminhões-pipa, para os testes de estanqueidade na rede e para as descargas na rede, que objetivam manter a qualidade do produto.
AÇÕES - O programa de Combate às Perdas de Água da Sanepar tem várias frentes de trabalho. Os empregados passam por treinamentos constantes. Há equipes especializadas em vazamentos ocultos. De acordo com o diretor de Operações, a empresa faz um monitoramento constante da pressão e da vazão na rede de distribuição, que permite a identificação de anormalidades e que possibilita uma ação mais rápida para solucionar os problemas. “Esse acompanhamento nas cidades de médio e grande porte é feito nos Centros de Controle Operacional (CCOs), com informações dos sistemas em tempo real, 24 horas, todos os dias da semana”, explica Dedavid.
Há também uma busca constante pela diminuição do tempo de realização dos consertos de vazamentos, a média de tempo para atender um chamado é de 2 horas e 31 minutos. Somente em 2016, foram realizados mais de 128 mil consertos de ramais e 68 mil consertos nas redes de distribuição. Em torno de 536 consertos por dia.
Além dessas ações, a Sanepar investe em tecnologia, com equipamentos que permitam chegar rapidamente à origem dos problemas, interferindo o mínimo possível nos passeios e nas ruas. Geofones, hastes de escuta e câmeras que entram dentro das redes são exemplos de equipamentos que ajudam na identificação de vazamentos.
OBRAS - Outra ação importante é a realização de obras para a setorização da rede de distribuição, que também ajuda na identificação de vazamentos. “Quanto mais avançada estiver a setorização, menor será o número de pessoas atingidas em uma parada de abastecimento para reparo”, aponta Dedavid.
Segundo o diretor de Operações da Sanepar, também é feita a manutenção preventiva e a troca dos hidrômetros que não possuem mais condições de funcionamento, que estiverem quebrados, parados, violados ou sem condições de leitura. A renovação garante confiabilidade na medição tanto para os clientes quanto para a Sanepar. “Anualmente, são instalados aproximadamente 500 mil hidrômetros em todo o Estado para ligações novas e para manutenção corretiva e preventiva”, revela Dedavid.
“Para manter e melhorar esse índice, a Sanepar promove um combate sistemático contra as perdas. São várias ações, desde a capacitação de seus empregados até a renovação dos equipamentos, cada vez mais modernos e eficientes”, disse o diretor de Operações da Sanepar, Paulo Alberto Dedavid.
A expectativa é baixar o volume de perdas nos próximos cinco anos. Hoje, o índice é de 227,22 litros/ligação de água/dia, considerando todos os sistemas operados pela empresa, ou seja, 345 municípios no Paraná e mais Porto União, em Santa Catarina. O índice deve chegar a 225 litros/ligação de água/dia até 2021.
POR ANO - O combate ao desperdício exige investimentos robustos. Agora, em 2017, serão investidos pela Sanepar R$ 35 milhões; em 2018, o valor do investimento será de R$ 25 milhões. Em 2019, 2020 e 2021 serão investidos R$ 40 milhões em cada um dos anos, somando R$ 180 milhões.
PARTICULARIDADE - Cada município tem um índice de perdas diferente, devido às suas peculiaridades, como a infraestrutura de distribuição, a idade da rede, a topografia, o perfil de consumo e o parque de hidrômetros. Dos municípios operados pela Sanepar, 112 apresentam índice menor que 100 litros/ligação/dia, valor muito baixo e considerado como referência pelos padrões internacionais.
Vários fatores induzem às perdas, como as ligações clandestinas, fraudes, vazamentos em adutoras, redes de distribuição e ramais, além da submedição dos hidrômetros.
É importante destacar que também compõe o indicador de perdas a água usada para a limpeza dos reservatórios, para o combate a incêndios, para os caminhões-pipa, para os testes de estanqueidade na rede e para as descargas na rede, que objetivam manter a qualidade do produto.
AÇÕES - O programa de Combate às Perdas de Água da Sanepar tem várias frentes de trabalho. Os empregados passam por treinamentos constantes. Há equipes especializadas em vazamentos ocultos. De acordo com o diretor de Operações, a empresa faz um monitoramento constante da pressão e da vazão na rede de distribuição, que permite a identificação de anormalidades e que possibilita uma ação mais rápida para solucionar os problemas. “Esse acompanhamento nas cidades de médio e grande porte é feito nos Centros de Controle Operacional (CCOs), com informações dos sistemas em tempo real, 24 horas, todos os dias da semana”, explica Dedavid.
Há também uma busca constante pela diminuição do tempo de realização dos consertos de vazamentos, a média de tempo para atender um chamado é de 2 horas e 31 minutos. Somente em 2016, foram realizados mais de 128 mil consertos de ramais e 68 mil consertos nas redes de distribuição. Em torno de 536 consertos por dia.
Além dessas ações, a Sanepar investe em tecnologia, com equipamentos que permitam chegar rapidamente à origem dos problemas, interferindo o mínimo possível nos passeios e nas ruas. Geofones, hastes de escuta e câmeras que entram dentro das redes são exemplos de equipamentos que ajudam na identificação de vazamentos.
OBRAS - Outra ação importante é a realização de obras para a setorização da rede de distribuição, que também ajuda na identificação de vazamentos. “Quanto mais avançada estiver a setorização, menor será o número de pessoas atingidas em uma parada de abastecimento para reparo”, aponta Dedavid.
Segundo o diretor de Operações da Sanepar, também é feita a manutenção preventiva e a troca dos hidrômetros que não possuem mais condições de funcionamento, que estiverem quebrados, parados, violados ou sem condições de leitura. A renovação garante confiabilidade na medição tanto para os clientes quanto para a Sanepar. “Anualmente, são instalados aproximadamente 500 mil hidrômetros em todo o Estado para ligações novas e para manutenção corretiva e preventiva”, revela Dedavid.