Sanepar aborda qualidade da água em Cornélio Procópio

Empresa participou do Encontro Regional de Vigilância Sanitária, que reuniu 21 cidades da região. A companhia analisa cerca de 17 milhões parâmetros da qualidade da água por ano, incluindo turbidez, cor, pH, fluoretos, coliformes e bactérias.
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03/08/2017 - 15:00
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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) foi uma das organizações expositoras do I Encontro Regional de Vigilância Sanitária realizado em Cornélio Procópio. Cerca de 100 profissionais participaram do evento. Eles atuam na Vigilância Sanitária, Ambiental, da Saúde do Trabalhador e Epidemiológica de 21 municípios atendidos pela 18ª Regional de Saúde e anteciparam as comemorações o Dia Nacional da Vigilância Sanitária – 5 de agosto.

O técnico químico da Sanepar Leandro Marques, que faz parte da equipe de Produção de Água da Sanepar em Cornélio Procópio, falou sobre a legislação e as formas de divulgação em relação à qualidade da água distribuída pela companhia. “Seguimos rigorosamente o que diz a Portaria 2914 do Ministério da Saúde, as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente e o que determinam as outorgas de licenciamento para uso dos recursos hídricos. Tudo está acessível à população no site da empresa”, disse Marques.

Ele destacou a estrutura laboratorial da Sanepar para o atendimento da legislação e mostrou as diferentes formas de acesso para conhecer os resultados das análises. “Só a Sanepar disponibiliza a média das últimas 30 análises da água no site, em tempo real. Isso oferece maior confiabilidade, rapidez e acessibilidade à informação”, afirma Marques.

O coordenador Industrial da Sanepar na Regional de Cornélio Procópio, Leonidas Rodrigues de Oliveira, explicou como é o atendimento à Vigilância Sanitária nas vistorias periódicas aos sistemas. “Acompanho pessoalmente as vistorias e nos esforçamos para responder prontamente às mais de 200 perguntas do formulário. Precisamos mostrar como fazemos para seguir à risca todo o conteúdo da Portaria (2914 do Ministério da Saúde)”.

Marques e Oliveira também falaram sobre os riscos de fontes alternativas como poços artesianos perfurados sem acompanhamento técnico. Nestes casos, há negligência quanto às análises físico-químicas e bacteriológicas, essenciais para indicar se há ou não potabilidade da água. “Fontes alternativas podem ser um perigo. Temos uma grande preocupação com a qualidade da água de poços perfurados com vistas a uma vantagem econômica, que, na realidade, oferecem riscos à saúde da família. É preciso fazer análises periódicas, não só no momento da perfuração”, pontuaram.
AS ANÁLISES – A Sanepar analisa cerca de 17 milhões parâmetros da qualidade da água por ano. Mais de 45 mil por dia nos 346 municípios operados pela companhia. Em Cornélio Procópio foram analisados 3.432 parâmetros no mês de junho.

As principais análises são de turbidez, cor, pH, fluoretos, coliformes e bactérias. As análises são disponibilizadas aos clientes, pelo site www.sanepar.com.br, no verso da fatura mensal e em relatórios anuais. “Qualquer pessoa pode acessar as informações no site, as últimas de forma online, ou os relatórios dos anos anteriores. Tudo é feito de forma segura e da maneira mais transparente possível”, destaca Oliveira.

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