A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento reavaliou a safra de grãos de verão e de inverno e constatou que as perdas provocadas pelas geadas foram expressivas, mas menores do que as estimadas na primeira avaliação, divulgada no mês passado. Pesquisa mensal do Departamento de Economia Rural (Deral) divulgada nesta quarta-feira (24) informa que a safra total de grãos produzida no Paraná na safra 2010/11 pode chegar a 31,12 milhões de toneladas, o que corresponde a uma elevação de 350 mil toneladas em relação à estimativa de julho, que apontava para uma produção total de 30,77 milhões de toneladas de grãos. Ainda assim, o volume deve ser menor que o da safra anterior, que foi de 32,82 milhões de toneladas. A estimativa atual refere-se à pesquisa realizada neste mês de agosto. De acordo com o diretor do Deral, Otmar Hubner, o resultado da safra 2010/11 ainda não está consolidado e pode sofrer alterações. Cerca de 72% das lavouras de trigo, principal cereal de inverno cultivado no Paraná, ainda está no campo em desenvolvimento vegetativo e frutificação, e portanto vulnerável à ação do clima.
A estimativa da safra de verão está mais consolidada e aponta para uma produção de 22,1 milhões de toneladas, volume 3% maior que o de igual período do ano passado. Essa pesquisa confirma o bom desempenho da safra de verão, capitaneada pela soja, que atingiu uma produção de 15,32 milhões de toneladas, 10% acima da anterior, que já foi recorde.
Em função do bom desempenho da safra de verão e boas expectativas com a safra de inverno, a pesquisa do Deral realizada em maio apontava para uma colheita da ordem de 33,21 milhões de toneladas de grãos no Paraná, o que acabou não se confirmando por causa da estiagem ocorrida a partir de maio, seguida de geadas severas no final de junho.
MILHO – Neste mês, houve nova reavaliação das estimativas de produção e foi constatado que, com a evolução da colheita do milho da segunda safra, as perdas foram menores que o esperado. A estimativa anterior indicava para uma quebra de 37% na produção, reduzida agora para 32,4%, o que indica prejuízo de R$ 970 milhões nessa cultura.
Mesmo assim o prejuízo foi grande, com uma perda de 2,65 milhões de toneladas só na estimativa de produção do milho da segunda safra. O Deral esperava uma colheita de 8,18 milhões de toneladas e devem ser colhidas 5,53 milhões. Entre as lavouras de milho da segunda safra e o trigo, as perdas provocadas pelo clima totalizaram três milhões de toneladas, um prejuízo de R$ 1,14 bilhão.
TRIGO – Os estragos provocados pelas geadas foram maiores para o trigo. A reavaliação elevou as perdas nas lavouras de trigo, que estavam em 12% para 13,7%. A estimativa atual é que sejam colhidas 2,48 milhões de toneladas, cerca de 400 mil toneladas a menos que a projeção inicial, que apontava para uma produção de 2,88 milhões de toneladas do grão. O prejuízo estimado para a cultura é de R$ 170 milhões.
FEIJÃO – Em relação ao feijão, outro produto importante para a economia paranaense, nas três safras cultivadas no Estado houve um aumento de 3% na produção em relação ao ano passado. A pesquisa do Deral aponta para uma produção de 815,6 mil toneladas em 2011, um aumento de 23,6 mil toneladas em relação às três safras colhidas no ano passado, que renderam um total de 792 mil toneladas.
COMERCIALIZAÇÃO – Apesar das perdas provocadas pelo clima, o Valor Bruto da Produção (VBP), que corresponde ao faturamento bruto obtido pelo produtor, pode ser compensado pela elevação dos preços dos principais produtos agrícolas.
Em relação ao ano passado, a cotação do milho está 46% superior, a da soja aumentou 11% e a do trigo, 7,2%. A saca de milho, que era comercializada a R$ 15,06 há um ano, está sendo vendida atualmente por R$ 21,96 em média. A soja, que foi vendida por uma média de R$ 37,94 no ano passado, este ano está sendo comercializada por R$ 42,11. E o trigo, que foi vendido por R$ 24,06 no ano passado, este ano está sendo comercializado por R$ 25,79, em média.
A estimativa da safra de verão está mais consolidada e aponta para uma produção de 22,1 milhões de toneladas, volume 3% maior que o de igual período do ano passado. Essa pesquisa confirma o bom desempenho da safra de verão, capitaneada pela soja, que atingiu uma produção de 15,32 milhões de toneladas, 10% acima da anterior, que já foi recorde.
Em função do bom desempenho da safra de verão e boas expectativas com a safra de inverno, a pesquisa do Deral realizada em maio apontava para uma colheita da ordem de 33,21 milhões de toneladas de grãos no Paraná, o que acabou não se confirmando por causa da estiagem ocorrida a partir de maio, seguida de geadas severas no final de junho.
MILHO – Neste mês, houve nova reavaliação das estimativas de produção e foi constatado que, com a evolução da colheita do milho da segunda safra, as perdas foram menores que o esperado. A estimativa anterior indicava para uma quebra de 37% na produção, reduzida agora para 32,4%, o que indica prejuízo de R$ 970 milhões nessa cultura.
Mesmo assim o prejuízo foi grande, com uma perda de 2,65 milhões de toneladas só na estimativa de produção do milho da segunda safra. O Deral esperava uma colheita de 8,18 milhões de toneladas e devem ser colhidas 5,53 milhões. Entre as lavouras de milho da segunda safra e o trigo, as perdas provocadas pelo clima totalizaram três milhões de toneladas, um prejuízo de R$ 1,14 bilhão.
TRIGO – Os estragos provocados pelas geadas foram maiores para o trigo. A reavaliação elevou as perdas nas lavouras de trigo, que estavam em 12% para 13,7%. A estimativa atual é que sejam colhidas 2,48 milhões de toneladas, cerca de 400 mil toneladas a menos que a projeção inicial, que apontava para uma produção de 2,88 milhões de toneladas do grão. O prejuízo estimado para a cultura é de R$ 170 milhões.
FEIJÃO – Em relação ao feijão, outro produto importante para a economia paranaense, nas três safras cultivadas no Estado houve um aumento de 3% na produção em relação ao ano passado. A pesquisa do Deral aponta para uma produção de 815,6 mil toneladas em 2011, um aumento de 23,6 mil toneladas em relação às três safras colhidas no ano passado, que renderam um total de 792 mil toneladas.
COMERCIALIZAÇÃO – Apesar das perdas provocadas pelo clima, o Valor Bruto da Produção (VBP), que corresponde ao faturamento bruto obtido pelo produtor, pode ser compensado pela elevação dos preços dos principais produtos agrícolas.
Em relação ao ano passado, a cotação do milho está 46% superior, a da soja aumentou 11% e a do trigo, 7,2%. A saca de milho, que era comercializada a R$ 15,06 há um ano, está sendo vendida atualmente por R$ 21,96 em média. A soja, que foi vendida por uma média de R$ 37,94 no ano passado, este ano está sendo comercializada por R$ 42,11. E o trigo, que foi vendido por R$ 24,06 no ano passado, este ano está sendo comercializado por R$ 25,79, em média.