O governador Beto Richa recebeu os reitores das sete universidades estaduais na noite desta terça-feira (6), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, para discutir a inclusão das três instituições de ensino superior que ainda não aderiram ao programa que faz a gestão da folha de pagamento de todos os órgãos públicos vinculados ao Governo do Paraná. As universidades estaduais de Londrina, Maringá e Cascavel não iniciaram até agora o repasse de informações para ingresso na plataforma.
“Avançamos na negociação para o fornecimento de informações por parte dessas instituições”, afirmou o governador. Segundo ele, ficou acertado que os reitores e o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, vão iniciar imediatamente a discussão sobre uma proposta para a implantação de um novo modelo de autonomia para as universidades estaduais.
Esse modelo deverá ser apresentado em até 90 dias e vai levar em conta outras experiências já em curso, como as das universidades de São Paulo, Goiás e Santa Catarina.
Paralelamente, as três universidades (UEL, UEM e Unioeste) devem reunir seus conselhos universitários para apresentar as propostas e iniciar a transmissão de informações solicitadas pela Comissão de Política Salarial do Governo do Estado.
100 MIL ESTUDANTES - O Governo do Paraná mantém sete universidades públicas e gratuitas, com cerca de 100 mil estudantes matriculados. Duas delas (Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar) já estão incluídas no sistema que gere a folha de pessoal do Estado. Outras duas - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná (Unicentro) - já iniciaram a transmissão das informações da folha de pagamento para fazer parte do Meta4.
Apenas UEL, UEM e Unioeste tiveram posicionamento diferente, com a recusa em fornecer dados. “Não há qualquer desejo de interferência na autonomia universitária. Queremos maior transparência e parametrização na gestão de recursos humanos e nos demais gastos do setor público”, disse Richa.
FOLHA - Desde 2010, a folha de pagamento das sete universidades estaduais do Paraná apresentou um crescimento de 144,2%, contra uma inflação acumulada de 50,37% pelo IPCA. Por outro lado, o orçamento nominal dessas instituições, com recursos repassados pelo Tesouro Estadual, foi de R$ 871 milhões em 2010 para R$ 2,014 bilhões em 2016 (aumento de 131%).
Considerando outras receitas das universidades, o orçamento total passou de R$ 1,194 bilhão para R$ 2,620 bilhões no mesmo período. "Demonstramos na prática a valorização do ensino superior no Paraná, reconhecendo a sua grande importância para o desenvolvimento regional", afirmou Richa.
Também participaram da reunião, que se estendeu até 21h10, os secretários da Fazenda, Mauro Ricardo, e da Chefia de Gabinete e Comunicação Social, Deonilson Roldo, e o líder do Governo na Assembleia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli.
“Avançamos na negociação para o fornecimento de informações por parte dessas instituições”, afirmou o governador. Segundo ele, ficou acertado que os reitores e o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, vão iniciar imediatamente a discussão sobre uma proposta para a implantação de um novo modelo de autonomia para as universidades estaduais.
Esse modelo deverá ser apresentado em até 90 dias e vai levar em conta outras experiências já em curso, como as das universidades de São Paulo, Goiás e Santa Catarina.
Paralelamente, as três universidades (UEL, UEM e Unioeste) devem reunir seus conselhos universitários para apresentar as propostas e iniciar a transmissão de informações solicitadas pela Comissão de Política Salarial do Governo do Estado.
100 MIL ESTUDANTES - O Governo do Paraná mantém sete universidades públicas e gratuitas, com cerca de 100 mil estudantes matriculados. Duas delas (Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar) já estão incluídas no sistema que gere a folha de pessoal do Estado. Outras duas - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná (Unicentro) - já iniciaram a transmissão das informações da folha de pagamento para fazer parte do Meta4.
Apenas UEL, UEM e Unioeste tiveram posicionamento diferente, com a recusa em fornecer dados. “Não há qualquer desejo de interferência na autonomia universitária. Queremos maior transparência e parametrização na gestão de recursos humanos e nos demais gastos do setor público”, disse Richa.
FOLHA - Desde 2010, a folha de pagamento das sete universidades estaduais do Paraná apresentou um crescimento de 144,2%, contra uma inflação acumulada de 50,37% pelo IPCA. Por outro lado, o orçamento nominal dessas instituições, com recursos repassados pelo Tesouro Estadual, foi de R$ 871 milhões em 2010 para R$ 2,014 bilhões em 2016 (aumento de 131%).
Considerando outras receitas das universidades, o orçamento total passou de R$ 1,194 bilhão para R$ 2,620 bilhões no mesmo período. "Demonstramos na prática a valorização do ensino superior no Paraná, reconhecendo a sua grande importância para o desenvolvimento regional", afirmou Richa.
Também participaram da reunião, que se estendeu até 21h10, os secretários da Fazenda, Mauro Ricardo, e da Chefia de Gabinete e Comunicação Social, Deonilson Roldo, e o líder do Governo na Assembleia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli.