O governador Beto Richa determinou nesta quarta-feira (03/08) que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) tome medidas urgentes para a reconstrução da ponte que liga os municípios de Doutor Ulysses e Cerro Azul, no Vale do Ribeira. Ele também autorizou a instalação provisória de uma balsa no rio Ribeira e a recuperação do cabo de sustentação de outra, pertencente ao município, para recompor o mais rápido possível o tráfego entre as duas cidades.
Richa sobrevoou o local onde estava instalada a ponte que foi derrubada pela enxurrada na última segunda-feira e visitou comunidades alagadas na região. Localizada na PR-092, a ponte Atanagildo de Souza Laid, construída em 1968, tinha aproximadamente 110 metros de extensão e foi carregada pela água em função das intensas chuvas dos últimos dias na região.
“Vamos reconstruir o mais rápido possível essa importante ligação que é fundamental para a economia da região. Com o trabalho conjunto dos governos estadual e federal, vamos fazer uma ponte mais alta, segura e com capacidade ampliada para comportar mais veículos”, disse o governador.
O projeto de ampliação da ponte levará em consideração a proposta do governo estadual de pavimentar a estrada, o que deve aumentar o fluxo de veículos na região. A PR-092 é uma das poucas estradas de chão do estado e o plano de governo prevê a pavimentação a partir de 2012. Equipes do Exército informaram que é inviável a instalação da ponte metálica provisória, que foi utilizada no Litoral, devido à extensão e profundidade do rio.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai estudar um projeto da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) que prevê a implantação de uma ponte na localidade, por conta de um projeto para a construção de uma barragem no Rio Ribeira, na região do Tijuco Alto. A idéia foi apresentada há alguns anos, mas o projeto não havia sido analisado até agora pelo departamento.
A queda da ponte isolou moradores e prejudicou o envio da produção rural para a capital. Mais de metade do cultivo de cítricos e hortifrutigranjeiros da região fica do outro lado da ponte. Cerro Azul é um dos maiores produtores de horaliças da região Metropolitana e fornece produtos para o Ceasa de Curitiba.
O prefeito de Cerro Azul, Dalton Costa, disse que sete mil pessoas estão ilhadas do outro lado do rio e que a região isolada responde por mais 60% da produção econômica do município. Ele solicitou a disposição de uma patrulha rodoviária ao governador Beto Richa para recuperar algumas estradas da região, medida que já está sendo atendida pelo DER.
A secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, o secretário de Infraestrutura e Logística, Jose Richa Filho, o coordenador Estadual de Defesa Civil e Chefe da Casa Militar do Paraná, Coronel Adilson Castilho Casitas e os deputados Alexandre Cury e Cleiton Kielse acompanharam o governador.
AÇÕES EMERGENCIAIS - Diversas ações saneadoras estão sendo tomadas pelo governo na região para que a situação se normalize o quanto antes. A Sanepar enviou 120 caixas de água envasada para atender 45 famílias que moram na localidade de Barra do Tigre. O material está sendo distribuído de barco, de helicóptero e com a ajuda de voluntários praticantes de rafting, prática esportiva que utiliza botes infláveis para descer corredeiras.
O Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar) e a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social entregaram 250 cestas básicas, 1.200 litros de água além de cobertores e colchonetes para cerca de 250 famílias. Equipes do DER estão recuperando trechos da estrada em pontos onde houve deslizamento de terra.
A Defesa Civil está vistoriando a região e realizando o transporte por helicóptero dos moradores que precisam de tratamento médico. O órgão aguarda conclusão do relatório para então decretar estado de emergência ou calamidade pública, para assim conseguir recursos do governo federal.
Números preliminares apontam que na região do Vale do Ribeira 29 municípios foram afetados, atingindo mais de 125 mil pessoas, 19 residências foram destruídas e 621 danificadas. Todas as pessoas que estavam desabrigadas já foram encaminhadas para abrigos e casas de famílias.
Equipes do Centro de Apoio Científico a Desastres (Cenacid), da UFPR, liderados pelo professor Renato Lima, trabalham em parceria com a Defesa Civil no mapeamento áreas de risco.
Richa sobrevoou o local onde estava instalada a ponte que foi derrubada pela enxurrada na última segunda-feira e visitou comunidades alagadas na região. Localizada na PR-092, a ponte Atanagildo de Souza Laid, construída em 1968, tinha aproximadamente 110 metros de extensão e foi carregada pela água em função das intensas chuvas dos últimos dias na região.
“Vamos reconstruir o mais rápido possível essa importante ligação que é fundamental para a economia da região. Com o trabalho conjunto dos governos estadual e federal, vamos fazer uma ponte mais alta, segura e com capacidade ampliada para comportar mais veículos”, disse o governador.
O projeto de ampliação da ponte levará em consideração a proposta do governo estadual de pavimentar a estrada, o que deve aumentar o fluxo de veículos na região. A PR-092 é uma das poucas estradas de chão do estado e o plano de governo prevê a pavimentação a partir de 2012. Equipes do Exército informaram que é inviável a instalação da ponte metálica provisória, que foi utilizada no Litoral, devido à extensão e profundidade do rio.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai estudar um projeto da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) que prevê a implantação de uma ponte na localidade, por conta de um projeto para a construção de uma barragem no Rio Ribeira, na região do Tijuco Alto. A idéia foi apresentada há alguns anos, mas o projeto não havia sido analisado até agora pelo departamento.
A queda da ponte isolou moradores e prejudicou o envio da produção rural para a capital. Mais de metade do cultivo de cítricos e hortifrutigranjeiros da região fica do outro lado da ponte. Cerro Azul é um dos maiores produtores de horaliças da região Metropolitana e fornece produtos para o Ceasa de Curitiba.
O prefeito de Cerro Azul, Dalton Costa, disse que sete mil pessoas estão ilhadas do outro lado do rio e que a região isolada responde por mais 60% da produção econômica do município. Ele solicitou a disposição de uma patrulha rodoviária ao governador Beto Richa para recuperar algumas estradas da região, medida que já está sendo atendida pelo DER.
A secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, o secretário de Infraestrutura e Logística, Jose Richa Filho, o coordenador Estadual de Defesa Civil e Chefe da Casa Militar do Paraná, Coronel Adilson Castilho Casitas e os deputados Alexandre Cury e Cleiton Kielse acompanharam o governador.
AÇÕES EMERGENCIAIS - Diversas ações saneadoras estão sendo tomadas pelo governo na região para que a situação se normalize o quanto antes. A Sanepar enviou 120 caixas de água envasada para atender 45 famílias que moram na localidade de Barra do Tigre. O material está sendo distribuído de barco, de helicóptero e com a ajuda de voluntários praticantes de rafting, prática esportiva que utiliza botes infláveis para descer corredeiras.
O Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar) e a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social entregaram 250 cestas básicas, 1.200 litros de água além de cobertores e colchonetes para cerca de 250 famílias. Equipes do DER estão recuperando trechos da estrada em pontos onde houve deslizamento de terra.
A Defesa Civil está vistoriando a região e realizando o transporte por helicóptero dos moradores que precisam de tratamento médico. O órgão aguarda conclusão do relatório para então decretar estado de emergência ou calamidade pública, para assim conseguir recursos do governo federal.
Números preliminares apontam que na região do Vale do Ribeira 29 municípios foram afetados, atingindo mais de 125 mil pessoas, 19 residências foram destruídas e 621 danificadas. Todas as pessoas que estavam desabrigadas já foram encaminhadas para abrigos e casas de famílias.
Equipes do Centro de Apoio Científico a Desastres (Cenacid), da UFPR, liderados pelo professor Renato Lima, trabalham em parceria com a Defesa Civil no mapeamento áreas de risco.