Richa oficializa participação de
policiais e auditores no Gaeco

Decreto torna permanente o trabalho de policiais civis e militares e de auditores fiscais na equipe do Ministério Público
Publicação
01/03/2012 - 18:00
Editoria

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O governador Beto Richa assinou nesta quinta-feira (01) decreto que torna oficial e permanente a participação de policiais civis e militares no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná. O decreto determina também que auditores fiscais da Secretaria da Fazenda participem da equipe.
“Temos de ser implacáveis contra o crime”, afirmou o governador. Richa disse que a oficialização da parceria entre o Estado e o Ministério Público é importante para garantir resultados mais eficientes na área da segurança pública, a principal preocupação da população.
O procurador geral de Justiça do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior, salientou que a institucionalização da parceria, acrescida da participação de agentes da Receita Estadual, traz segurança de atuação ao Gaeco. Segundo ele, os fiscais vão intensificar o combate aos grandes sonegadores, que subtraem recursos destinados à implantação de políticas públicas. “O crime organizado e a sonegação de impostos são um verdadeiro sumidouro de recursos públicos”, afirmou.
Também presente ao ato de assinatura do decreto, o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, destacou a importância dos investimentos em curso na modernização do sistema de informática do Estado, uma vez que o Paraná vive severo atraso tecnológico, enquanto o crime organizado se especializa e se sofistica cada vez mais. Hauly explicou que a atualização do parque tecnológico do governo estadual vai permitir cruzamento rápido de informações de bancos de dados, o que facilita a identificação de sonegação fiscal e outros crimes financeiros, por exemplo.
FORTALECIMENTO – De acordo com o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, o fortalecimento das estruturas de combate ao crime organizado também traz segurança aos policiais, que temiam prejuízo para a carreira pelo fato de atuarem numa estrutura externa às corporações de origem. Segundo ele, o grupo se destina também ao controle externo da própria polícia e da investigação de crimes cometidos por servidores públicos.
“Trata-se do início de uma grande revolução que haveremos de fazer na segurança”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar. Ele citou outras ações em implantação, entre elas operações de segurança com grande efetivo a cada 20 ou 30 dias, nas principais cidades. “A presença policial é importante também na percepção de segurança da população”, disse.

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