Richa inaugura Colégio da PM em Londrina e confirma mais três

Com 362 alunos, a unidade de Londrina é a segunda da instituição e a primeira do Interior. A participação da sociedade para reivindicar a implantação do colégio foi destaque. Richa confirmou a autorização para implantação do colégio em Pato Branco, Cornélio Procópio e Cascavel. A gestão da escola é da Polícia Militar e o quadro de professores são da rede estadual de ensino.
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04/04/2018 - 17:20
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O Colégio da Polícia Militar em Londrina, que abriga 362 alunos, foi inaugurado oficialmente pelo governador Beto Richa nesta quarta-feira (04), em solenidade com a presença de comandantes da corporação, alunos, pais e a comunidade. Na inauguração, Richa confirmou a implantação de mais três unidades, em Pato Branco, Cornélio Procópio e Cascavel. A autorização será assinada nesta quinta-feira (5).

A unidade de Londrina é a primeira do Interior e a segunda do Paraná. A primeira é de Curitiba, criada há 56 anos. A gestão da escola é da Polícia Militar e o quadro de professores são da rede estadual de ensino. “Não tenho dúvida que Londrina seguirá as diretrizes e o sucesso da unidade pioneira de Curitiba, que é referência no Brasil, com as melhores notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Pais e mães dão o testemunho da transformação de seus filhos no trato com os familiares, com responsabilidades de cidadãos, cientes dos seus deveres e direitos”, afirmou o governador. “Aqui em Londrina, percebo a alegria de toda a comunidade escolar pela criação do segundo colégio da PM. É um sucesso tão grande que hoje vários municípios querem o colégio”, declarou Richa.

Para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Maurício Tortato, a participação da sociedade de Londrina foi fundamental para a instalação do Colégio no município. “A iniciativa traduz o elevadíssimo grau de compromisso da Polícia Militar com a comunidade. A sociedade londrinense acolhe a corporação em dimensão diferenciada”, afirmou Tortato, que foi, ele próprio, aluno do Colégio Militar de Curitiba.

"As diretrizes que norteiam o bom funcionamento de qualquer escola passam por boa gestão, comprometimento e empenho de funcionários e professores. É isso que vemos também no Colégio da Polícia Militar e que queremos para todas as 2,1 mil unidades escolares do Estado", afirmou a secretária da Educação, Ana Seres.

A merendeira Maria das Graças de Oliveira, que trabalha há 27 anos no antigo colégio São José, afirmou que já percebeu mudança no comportamento dos alunos. “É visível. Antes era difícil controlar a meninada, mas hoje eles estão super calmos. Ficou mais fácil para a gente trabalhar”, disse ela.

AULAS COMEÇARAM - As aulas começaram no dia 19 de fevereiro. O espaço cedido para o colégio era até então ocupado pela Escola Estadual São José. “O Governo do Estado cedeu o prédio e também repaginou a escola, fez as reformas necessárias para a gente atuar como colégio da PM”, disse o capitão Alfredo Euclides Netto. Dos 362 alunos, 120 ingressaram por meio do processo classificatório feito em 21 de janeiro e os demais já estudavam no antigo colégio São José. “Os estudantes que eram da instituição anterior tiveram a opção de permanecer ou não, e vamos dizer que 70% deles decidiram ficaram conosco”, informou o capitão Netto.

Uma delas é Emanuelle Pietra Isaías, 14 anos. “Por causa do ensino de qualidade, dos objetivos e do currículo, eu resolvi continuar na escola. Eu nunca tinha pensando em seguir carreira na polícia, mas agora eu estou pensando nisso”, disse ela.

O colégio conta com 27 professores, sendo quatro militares estaduais (que ensinam educação cívico militar). O edital do teste classificatório foi lançado em dezembro logo após a assinatura do decreto governamental de criação do colégio que se deu em 24 de novembro de 2017.

PRESENÇAS - Participaram da inauguração o secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Júlio Reis;  o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho; o prefeito de Londrina, Marcelo Belinatti, e os deputados estaduais Tiago Amaral e Alexandre Curi e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Cláudio Tedeschi.

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