O governador Beto Richa disse nesta terça-feira (2) que o Estado continua aberto ao diálogo para encontrar uma alternativa ao reajuste do funcionalismo público, mas reiterou que o Estado está no limite e que os 12% propostos são o máximo possível. “Já aprimoramos e avançamos nesta proposta diversas vezes, demonstrando a boa vontade do governo. Só que tudo tem um limite. Eu não posso exagerar num determinado setor e prejudicar todo o conjunto da sociedade paranaense”, disse em conversa com a imprensa no Palácio Iguaçu, em Curitiba.
Richa defendeu um aumento de 12% até janeiro, com 3,45% parcelado em três vezes e mais 8,5%, com base na inflação de 2015, em janeiro de 2016. Esse índice repõe a inflação pendente. “A proposta é muito boa para nossa realidade, para a realidade do Brasil. Um dos maiores reajustes proposto no País”, disse.
O governador reafirmou que o Paraná, como outros estados, enfrenta dificuldades consequentes da crise econômica nacional. “É um momento de austeridade, momento de diminuir gastos e despesas para não comprometer o funcionamento do Estado e acima de tudo o bem estar dos paranaenses”.
ACIMA DA MÉDIA - Richa disse que em quatro anos o governo aumentou em 60% os salários dos professores estaduais. “Temos respeito pelos professores, valorizamos esta categoria como nenhum governador anteriormente fez, mas agora precisamos da compreensão de todos”, afirmou.
“Além de ser o maior aumento na história da educação do Paraná, foi o maior aumento salarial do Brasil. A inflação foi de 26%, portanto um ganho real de quase 34% que deve ser considerado”, completou.
Beto Richa defendeu que os impostos pagos pela sociedade precisam retornar também em obras e melhorias nas cidades. “Se conceder um reajuste superior estaria prejudicando as obras nos municípios e sendo irresponsável com o povo do Paraná. Se eu carregar apenas uma área, pode ter absoluta certeza, que vai faltar recursos para outras”, afirmou.
GREVE POLÍTICA - O governador questionou a motivação da greve e falou que é política para tirar o foco das denúncias de corrupção nacionais e projetos em votação em Brasília que tira direitos dos trabalhadores. “Todos os estados da oposição, coincidência ou não, estão em greve. É desvio do foco aos escândalos e denúncias no plano federal e não a dúvida disso”.
Richa fez um apelo aos professores que retornem imediatamente às aulas porque, segundo ele, não é justo fazer isso com os alunos.
RESULTADO - Antes de conversar com imprensa, Richa reuniu 180 prefeitos de todas as regiões do Paraná e liberou R$ 120 milhões em obras urbanas e de saneamento, ações da saúde e compra de equipamentos rodoviários. “Os recursos já são resultados do ajuste fiscal. Fomos o primeiro estado a apresentar medidas de ajuste e agora temos visto os demais estados na mesma direção do Paraná. Nós já colhemos os resultados deste ajuste fiscal”, defendeu.
Richa ainda reforçou o perfil municipalista do governo paranaense e afirmou que todos os prefeitos, independente de partido ou ideologia, são tratados de forma igualitária pelo Estado. “Isso contribui para o estado e contribui acima de tudo para garantir qualidade de vida aos paranaenses e investimentos que garantem políticas públicas mais avançadas ao nosso povo”, disse.
O governador destacou que eventos com os prefeitos são constantes no Paraná. “O estado não vai ficar paralisado como querem nosso adversários. Não nos farão cruzar os braços, continuamos trabalhando cada vez mais com motivação, entusiasmo e compromisso com os paranaenses, produzindo resultados que a nossa população espera”.
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Richa diz que reajuste é ‘máximo
possível’ e que ‘tudo tem um limite’
O governador disse nesta terça-feira (2) que continua aberto ao diálogo para encontrar uma alternativa ao reajuste do funcionalismo, mas reiterou que o Estado está no limite e que os 12% propostos são o máximo possível
Publicação
02/06/2015 - 17:50
02/06/2015 - 17:50
Editoria