O governador Beto Richa afirmou nesta sexta-feira (06/04) que deixa o Governo do Estado com sensações de gratidão, honra e orgulho. Ao transmitir o cargo para a vice-governadora Cida Borghetti, no Palácio Iguaçu, Richa disse ter convicção de que sua administração contribui para melhorar a vida de todos os paranaenses.
“No discurso de posse, eu disse que queria ser governador porque tinha orgulho do que o Paraná era e ainda seria. Hoje, esse orgulho é muito maior. O Paraná que entrego hoje nas mãos da governadora Cida Borghetti é um Estado muitíssimo melhor do que aquele que recebi”, afirmou Richa.
Segundo ele, o Estado “está mais preparado para dar respostas aos anseios dos paranaenses por mais desenvolvimento econômico, justiça social e respeito ao meio ambiente”. “A história que construímos juntos produziu transformações importantes e nos legou novas perspectivas, renovou a nossa crença de que é possível fazer bem feito”.
Ao fazer um balanço do mandato, Richa disse que todos os municípios paranaenses receberam apoio do Governo do Estado durante sua administração, destacando que foi o único governante que esteve nas 399 cidades paranaenses no exercício do mandato.
“Não há um só canto, uma só cidade, um só rincão do Paraná que tenha sido esquecido”, declarou. “Todos foram tratados com respeito e atenção. Com dedicação e consideração. Com obras e programas sociais”.
Richa também ressaltou que o esforço para o equilíbrio das contas públicas, que além de restabelecer a capacidade investimentos do Estado, fez com que o Paraná gastasse menos com a máquina pública. INVESTIMENTOS - “Essa conquista é de todos nós e precisa ser preservada”, sustentou ele. “O resultado é que temos uma taxa de investimentos que chega a 10,5% das receitas próprias. O Paraná de hoje é um canteiro de obras”.
Outro tema destacado foi o programa Paraná Competitivo, que atraiu R$ 45 bilhões em investimentos produtivos e gerou 450 mil oportunidades de empregos, diretos e indiretos. “Se antes não havia ambiente para o investimento da iniciativa privada, nós invertemos essa lógica. Fizemos uma sólida parceria com os empreendedores que acreditam no trabalho, na força transformadora das boas ideias e na responsabilidade social que todos temos”, disse.
“Na educação, avançamos com a valorização dos professores e profissionais que atuam na área”, disse. Na saúde, citou a implantação do resgate aéreo, a redução das taxas de mortalidade materna e infantil, 70 mil cirurgias gratuitas e o aumento no número de transplantes de órgãos.
Richa também ressaltou a redução da taxa de homicídios, que caiu de 30 para 22 mortes a cada 100 mil habitantes. “Precisamos continuar avançando e para isso contratamos mais de 11 mil policiais e compramos mais de 3 mil viaturas novas”.
Na infraestrutura, reafirmou o empenho para construir soluções logísticas que melhorem a competitividade dos produtos paranaenses, com investimentos em estradas e nos portos.
REDUÇÃO DA POBREZA - Na área social, salientou que o Programa Família Paranaense atende a mais de 300 mil famílias e a taxa de extrema pobreza do Estado foi reduzida em 57%. Na habitação, sustentou a importância da construção de 80 mil casas e entrega de 25 mil títulos de propriedade.
Richa também fez um agradecimento especial à base parlamentar na Assembleia Legislativa, “que nunca nos faltou nos momentos mais cruciais, mais decisivos”. “Faço aqui, mais uma vez, um reconhecimento público ao apoio que tivemos dos nossos deputados”, disse.
“À vice-governadora Cida Borghetti, que agora assume o cargo de governadora, o meu agradecimento especial pela lealdade, participação e disposição para o trabalho que demonstrou em todos os instantes deste segundo mandato, estando ao nosso lado em todos os momentos”, expressou.
Richa também dedicou agradecimento especial aos familiares, equipe de governo e servidores, e declarou que cumpriu o mandado baseado em princípios de respeito, ética, verdade e legalidade. “Saio de cabeça erguida, com a certeza do dever cumprido e feliz por ter promovido o bem-estar e o progresso dos paranaenses”.
Leia a íntegra do discurso.
Senhoras e senhores.
Quero iniciar este pronunciamento final inspirado por duas palavras que falam muito pelos anos de vida que dediquei à administração pública do Paraná.
A primeira delas é honra.
E me refiro à honra que sinto por ter sido deputado estadual, duas vezes prefeito da nossa capital e duas vezes governador do Paraná.
Sempre escolhido com o apoio da ampla maioria dos eleitores, as últimas três vezes já no primeiro turno de votação.
À frente dos cargos que ocupei, tenho orgulho das gestões que realizamos para melhorar a vida de todos os paranaenses.
A história que construímos juntos produziu transformações importantes e nos legou novas perspectivas, renovou a nossa crença de que é possível fazer bem feito e fortaleceu a nossa confiança na capacidade de sonhar e trabalhar dos paranaenses.
A segunda palavra que me inspira é gratidão.
Gratidão por ter merecido a confiança dos curitibanos e paranaenses para ocupar esses dois cargos, de prefeito da capital e de governador, os mais importantes na hierarquia do Poder Executivo no nosso Estado.
Sinto-me abençoado por Deus pelas oportunidades que me foram dadas para fazer o bem e ajudar as pessoas a terem mais saúde, mais empregos, mais qualidade de vida.
Sinto-me agraciado porque pude dar a minha contribuição para que Curitiba e o Paraná pudessem evoluir e ganhar ainda mais reconhecimento nos cenários nacional e mundial.
Cada um dos 399 municípios do nosso Estado pode testemunhar hoje o trabalho que realizamos.
Não há um só canto, uma só cidade, um só rincão do Paraná que tenha sido esquecido pelo nosso governo.
Todos foram tratados com respeito e atenção. Com dedicação e consideração. Com obras e programas sociais.
No discurso de posse, em 1º de janeiro de 2011, eu disse que queria ser governador porque amava este Estado.
Ao longo de sete anos, três meses e seis dias, pude provar na prática, em todos os meus atos e gestos, que o meu amor pelo Paraná esteve acima de tudo. Os sacrifícios pessoais vividos, as noites insones e as dificuldades que superamos são provas incontestes.
No discurso de posse, eu disse que queria ser governador porque tinha orgulho do que o Paraná era e ainda seria.
Hoje esse orgulho é muito maior, pelo que avançamos juntos e pelo que ainda vamos realizar.
Todos vocês que estão aqui hoje, podem comprovar que as minhas palavras são a expressão fiel da verdade.
Agradeço a cada um de vocês pela presença, pela participação e pelo apoio que dedicaram à nossa gestão.
Agradeço a todos os paranaenses que confiaram na nossa proposta de trabalho e participaram ativamente dessa jornada.
No discurso de posse, eu disse que queria ser governador porque tinha respeito a cada um dos paranaenses.
Esse respeito foi fortalecido pelo amadurecimento e pela convivência que tivemos nos contatos permanentes do nosso governo com o cidadão.
Nunca abandonei a opção pelo diálogo, pela conversa franca e pela presença pessoal em cada cidade, em cada região do Paraná.
Fiz da minha disposição de ouvir o que cada um tinha a dizer a minha prática permanente na rotina da administração.
Fui acessível o tempo todo, em todos os lugares.
Meus amigos e minhas amigas.
A tradição das sucessões democráticas consagrou a prática que ao discurso do entrante caibam todas as atenções e ao sainte restem apenas as palavras do adeus.
No entanto, a obrigação de dar satisfação aos paranaenses me impõe mais alguns instantes, no sentido de dizer o que fizemos, porque fizemos e o resultado que obtivemos com nossas ações.
O Paraná que entrego hoje nas mãos da governadora Cida Borghetti é um Estado muitíssimo melhor do que aquele que recebi, sete anos e três meses atrás.
O Paraná que temos hoje fez o dever de casa, passou por um ajuste fiscal que garantiu o equilíbrio de suas contas num período em que o Brasil mergulhou numa crise econômica e social sem precedentes, talvez a crise mais grave da história da República.
Fizemos um ajuste que cortou 2 bilhões de reais por ano nas despesas e que continua diariamente, com a racionalização dos gastos e a revisão de despesas de custeio.
Fizemos isso para que o Estado gastasse menos em si próprio e mais com os paranaenses.
Essa conquista é de todos nós e precisa ser preservada, para que o Paraná seja cada dia mais forte.
Principalmente porque, como disse no ano passado o executivo Luiz Fernando Furlan, do movimento de lideranças empresariais, o Lide, o nosso ajuste fiscal “não apenas arrumou as contas públicas como também criou um cenário positivo para o crescimento do setor privado”.
Nesse ponto, rendo minhas homenagens a todos os que participaram desse esforço, especialmente a equipe da Secretaria da Fazenda, sob o comando competente do secretário Mauro Ricardo, um dos maiores especialistas do Brasil em finanças públicas e que também branqueou o cabelo nos últimos três anos e meio.
Muito obrigado a vocês, pela dedicação e incansável disposição para garantir o equilíbrio financeiro e fiscal do Estado.
Muito obrigado aos representantes de entidades empresariais, de trabalhadores e de profissionais liberais que estão aqui hoje.
Vocês também participaram desse esforço e deram a sua contribuição para que o Paraná pudesse atravessar a crise com o menor impacto possível.
Empresários e trabalhadores compreenderam que o objetivo maior sempre foi o de proteger o Paraná dos efeitos mais nocivos da crise nacional.
O resultado é que temos hoje uma taxa de investimentos que chega a 10,5% das receitas próprias, o que nos coloca no topo das unidades federativas que mais investem.
Só neste ano, estão reservados no orçamento 8,4 bilhões de reais para investimentos em infraestrutura, segurança, saúde e educação.
O Paraná de hoje é melhor que o Estado do passado porque está mais preparado para dar respostas aos anseios dos paranaenses por mais desenvolvimento econômico, justiça social e respeito ao meio ambiente.
O Paraná de hoje é um canteiro de obras na sua infraestrutura, com duplicações de rodovias, modernização de portos e aeroportos, investimentos vigorosos em energia, saneamento e tecnologia da informação e construções de equipamentos urbanos que garantem mais atenção às pessoas.
Fizemos muito e temos a consciência de que muito ainda há para se fazer.
Mas a administração pública responsável é assim, como uma corrida de revezamento, onde um corredor faz a sua parte e entrega o bastão para o corredor seguinte continuar a jornada.
O bastão que passo hoje à governadora Cida Borghetti é o resultado da dedicação de uma equipe de governo que nunca mediu esforços para fazer o melhor que podia pelo nosso Estado.
Em todas as áreas administrativas, os resultados são extraordinários, notáveis, espetaculares.
Na economia, o nosso PIB representa hoje 6,3% da produção nacional, contra 5,8% em 2010.
Em todos os anos recentes, crescemos acima da média brasileira.
O programa Paraná Competitivo nos garantiu 45 bilhões de reais em investimentos, que proporcionaram a criação de mais de 450 mil empregos aos paranaenses.
Ainda esta semana anunciamos mais um grande investimento na economia do nosso Estado, com o protocolo de expansão da produção da Volkswagen, que exigirá a aplicação de mais 2 bilhões de reais a partir deste mês de abril.
E ontem confirmamos outros investimentos, beneficiando diversas regiões, que atestam novamente a confiança do empresariado no Paraná.
Mas, voltando à situação das contas públicas, o nível de endividamento do Paraná caiu de 90% das receitas correntes líquidas em 2010 para os atuais 27%, o que demonstra definitivamente a boa saúde financeira do Estado.
Isso é incontestável.
E reconhecido por organismos como a agência de riscos Fitch, que acaba de classificar o Paraná, pelo segundo ano consecutivo, na categoria de AA+, o melhor resultado entre todos os Estados brasileiros.
Ainda na área financeira, promovemos a solução definitiva para as dívidas com os chamados precatórios.
Além de pagar 4 bilhões de reais nos últimos sete anos, ainda viabilizamos os recursos necessários para a quitação do saldo de 6 bilhões nos próximos cinco anos, o que demonstra o nosso compromisso com o Paraná e com as futuras administrações do Estado. Precatórios todos oriundos de administrações passadas, que não honraram suas dívidas no tempo certo.
Essa quitação completa dos precatórios só não acontece agora, de uma só vez, porque a renegociação de dívidas dos Estados com o governo federal impôs limites para as despesas primárias anuais, e esse limite não pode ser ultrapassado, mesmo que haja dinheiro em caixa para pagar todas as dívidas.
Na boca do caixa, herdamos uma dívida de 4,5 bilhões de reais, com contas atrasadas de água, luz e telefone.
Só com o Pasep, o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, a dívida era de 1 bilhão de reais. Tivemos que parcelar e pagar essa dívida.
Lembro isso para que os críticos de ocasião não se esqueçam do mal que fizeram ao nosso Estado, e para que os paranaenses não esqueçam os seus nomes.
Se antes não havia ambiente para o investimento da iniciativa privada, nós invertemos essa lógica.
Fizemos uma sólida parceria com os empreendedores que acreditam no trabalho, na força transformadora das boas ideias e na responsabilidade social que todos temos.
Voltamos a ser a terra da promissão.
Hoje estamos novamente no radar dos investimentos de grandes empresas nacionais e estrangeiras.
Na educação, avançamos com a valorização dos professores e profissionais que atuam na área.
O salário médio cresceu 146% no nosso período, contra uma inflação acumulada de cerca de 55%.
Colocamos em prática um projeto de conservação e reforma de escolas que está recuperando toda a rede física da educação. E estamos inserindo novas ferramentas nas salas de aula, com o Programa Escola Conectada, que leva computadores e internet para professores e estudantes.
Na saúde, os avanços podem ser medidos pelos serviços de urgência e emergência, com a implantação de cinco bases aéreas de resgate no Estado, com a redução das taxas de mortalidade materna e infantil, com a realização de 70 mil cirurgias gratuitas e com o recorde de transplante de órgãos, procedimentos que salvam vidas.
A redução da taxa de homicídios, de 30 para 22 mortes a cada 100 mil habitantes, comprova a melhoria na segurança pública. Precisamos continuar avançando e para isso contratamos mais de 11 mil policiais e compramos mais de 3 mil viaturas novas.
Construímos sete novos Institutos Médico Legais no Estado, equipamos as forças de segurança e implantamos melhorias salariais que beneficiaram todas as carreiras de policiais e agentes penitenciários.
Na infraestrutura, colocamos em prática a duplicação de 500 quilômetros de rodovias e a manutenção de 12 mil quilômetros de estradas estaduais, com investimentos recordes de 2,3 bilhões de reais.
Na atenção social, o Programa Família Paranaense atende a mais de 300 mil famílias. A taxa de extrema pobreza do Estado foi reduzida em 57%.
Na habitação, entregamos 80 mil casas e 25 mil títulos de propriedade. Outras 42 mil famílias estão com processos de regularização fundiária em andamento.
Enfim, não quero cansá-los com um balanço detalhado da nossa gestão.
Esse trabalho já vem sendo feito pelos nossos secretários e secretárias, pelos dirigentes de empresas públicas e autarquias, todos eles também orgulhosos dos resultados que pudemos alcançar.
O sucesso de cada um é o êxito do Paraná.
Porque o Paraná merece tudo de bom que pudermos realizar.
A grande obra que juntos construímos nos enche de orgulho e satisfação.
Mas nada disso teria sido possível se não tivéssemos o apoio e a compreensão que merecemos de outros parceiros importantes do governo.
Eu me refiro à nossa base parlamentar na Assembleia Legislativa, que nunca nos faltou nos momentos mais cruciais, mais decisivos.
Faço aqui, mais uma vez, um reconhecimento público ao apoio que tivemos dos nossos deputados, na pessoa do presidente da Assembleia, Ademar Traiano, do nosso líder Luiz Cláudio Romanelli e dos vice-líderes Élio Rusch e Hussein Bakri.
Estendo essa homenagem a todos os deputados estaduais que estiveram ao nosso lado nessa jornada. Muito obrigado a todos vocês. Estejam certos que as suas contribuições para o Paraná merecerão da população o reconhecimento justo pela postura responsável e equilibrada que tiveram.
Agradeço aos prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras de todos os municípios paranaenses, pela relação de confiança e trabalho que tivemos nesses anos todos.
Agradeço também à nossa equipe, do mais humilde ao mais graduado servidor, ao nosso time de secretários, pela dedicação, lealdade e comprometimento que demonstraram no dia a dia da gestão pública.
Meu reconhecimento e aplauso à relação harmoniosa que tivemos com outros poderes, como o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas e o Ministério Público. Com o Congresso Nacional e o Governo Federal em tempos recentes.
A todos, o meu muito obrigado pela boa convivência nos momentos mais calmos e pela compreensão nos instantes mais tensos.
À vice-governadora Cida Borghetti, que agora assume o cargo de governadora, o meu agradecimento especial pela lealdade, participação e disposição para o trabalho que demonstrou em todos os instantes deste segundo mandato, estando ao nosso lado em todos os momentos.
Essa convivência certamente foi muito importante para que você pudesse se aprofundar no conhecimento dos problemas e das potencialidades do nosso Paraná, o que te será muito útil para conduzir o governo a partir de hoje.
Estou certo que você está preparada para realizar uma gestão eficiente e sintonizada com as aspirações da população paranaense, dando continuidade a projetos e obras importantes que colocam hoje o Paraná como referência de boa administração no Brasil.
À Fernanda, minha gratidão eterna pelos sacrifícios que enfrentou na dura tarefa de conciliar todas as responsabilidades que assumiu e das quais se desincumbiu muito bem.
A sua presença ao meu lado me encorajou e me amparou em todos os momentos dessa caminhada.
Aos meus filhos Marcello, André e Rodrigo, minhas noras Fernanda e Patrícia e minha mãe Arlete, agradeço pela tolerância que sempre dispensaram às minhas ausências, em função das constantes viagens e compromissos que cumpri em todos os municípios do nosso Estado.
Aos meus três netinhos Enrico, Lucas e Edoardo, a quem espero poder dedicar a partir de agora a atenção e o carinho que eles merecem.
A vida cobra um preço alto quando desempenhamos um papel ativo na sociedade. E muitas vezes esse preço é a privação do convívio familiar, base sólida da civilização.
Mas isso, tenho certeza, a governadora Cida Borghetti e o deputado Ricardo Barros também conhecem.
As suas trajetórias políticas são igualmente feitas de privações e sacrifícios.
Não, não se trata de lamentar essas agruras, mas de registrar que cada missão nos impõe foco e restrições se quisermos alcançar o êxito.
Não transigi um milímetro nas minhas convicções e princípios, de Respeito, Ética, Verdade e Legalidade, que citei ainda no meu discurso de posse, em janeiro de 2011.
Fiz desses compromissos uma prática diária na administração pública.
Meus amigos e minhas amigas.
O Paraná que entrego hoje à governadora Cida Borghetti é um Estado mais justo, equilibrado e desenvolvido que o de sete anos atrás.
O Paraná de hoje está pronto para seguir adiante, com grande capacidade para investir e crescer. Trabalhar e gerar empregos. Construir e ser feliz.
O Paraná de amanhã será ainda melhor porque fizemos a nossa parte na história, criando uma base segura para seguir avançando.
Porque, como já disse o físico Albert Einstein, “temos de fazer o melhor que podemos: esta é a nossa sagrada responsabilidade humana”.
Saio de cabeça erguida, com a certeza do dever cumprido e feliz por ter promovido o bem-estar e o progresso dos paranaenses.
Saio satisfeito porque cumpri com o meu dever.
Saio para enfrentar um novo desafio, para que o Paraná tenha a oportunidade de levar a sua voz a outros níveis, para que o Paraná possa ser bem representado nacionalmente, para que o Paraná tenha mais apoio do governo federal.
Costumo repetir uma frase usada por meu pai, José Richa, que sempre me inspirou e a quem procuro honrar todos os dias, de que não existe Senhor do Bom Começo, mas somente o Senhor do Bonfim.
Pois essa é a reverência que faço neste instante.
Nossa fé nos guiou ao longo desta caminhada. Quando o chão parecia faltar, Nosso Senhor nos amparou, sinalizando que era imperioso continuar a jornada.
Quando os obstáculos eram gigantescos, a nossa fé nos conduziu com segurança ao nosso destino.
Quando as dificuldades se enfileiravam, a convicção no acerto das nossas decisões fortaleceu a nossa posição.
Deixo o poder para trilhar novamente o caminho dos sonhos, dos planos e das aspirações.
Que espero poder transformar em ações, atitudes e realizações no momento seguinte.
Cresci, amadureci e melhorei como ser humano.
Estou pronto para enfrentar uma nova jornada.
Que Deus continue nos iluminando na nossa caminhada.
Que Deus continue abençoando o Paraná e a nossa gente.
Boa sorte, governadora Cida Borghetti.
Muito obrigado a todos os paranaenses.
Viva o Paraná.