O governador Beto Richa disse na noite desta quarta-feira (11), ao participar da abertura do 23º Congresso Paranaense de Radiodifusão e Feira Nacional de Equipamentos, em Foz do Iguaçu, que apoia e defende o trabalho realizado pelas emissoras de rádio do Paraná.
Richa defendeu a liberdade de imprensa e afirmou que implantou um novo jeito de governar, pautado no diálogo e no respeito aos meios de comunicação. “A política de comunicação do nosso governo, fixada já em 2011, rompeu com as práticas autoritárias e personalistas de antes. O diálogo que pauta o relacionamento da nossa gestão com a sociedade, a iniciativa privada e os demais poderes, também passou a reger nossa relação com os veículos de comunicação, os jornalistas e os radialistas”, disse.
Ele destacou que este novo modelo de comunicação estabeleceu uma parceria estratégica com as emissoras de rádio e televisão, pois o rádio e a TV têm sido parceiros importantes na divulgação de grandes questões de interesse de todos os paranaenses.
O governador enalteceu o papel das emissoras para a transparência no governo. “O poder público, quando guiado pelo respeito aos cidadãos, precisa do rádio e da televisão para imprimir maior transparência à gestão, para se comunicar com as pessoas com rapidez e eficiência. E a transparência tem sido prioridade na nossa comunicação”, afirmou.
Richa falou ainda do apoio do Governo ao setor e lembrou que o Estado disponibiliza às emissoras, por meio da Fomento Paraná, uma linha de crédito para modernização da estrutura e dos equipamentos para migração das rádios que operam em frequência AM para a faixa FM.
O secretário da Comunicação Social do Paraná, Paulino Viapiana, reforçou o apoio do Governo do Estado às emissoras e mencionou a importância dos veículos. “O Paraná tem mais de 400 emissoras de rádio. Quase todas as cidades são atendidas por uma ou mais emissoras, confirmando que o rádio é um meio de comunicação essencial para desenvolvimento do Estado”.
Viapiana destacou a relevância do 23º Congresso Paranaense de Radiodifusão. “Este evento, que envolve todas as emissoras de rádio do Paraná, é muito importante porque o rádio ainda é, apesar de toda a tecnologia, da internet, das redes sociais, o veículo que chega a pessoas e populações que não têm acesso a outro meio de comunicação”.
O secretário da Comunicação Social falou também sobre o apoio financeiro do Estado às emissoras de rádio. “O governo federal está definindo os valores dessa migração da frequência AM para a faixa FM, pois há um custo para se fazer isso. Este custo pode ser financiado com recursos da Fomento Paraná e essas emissoras estão convidadas a conhecer o programa que o governo estadual colocou à disposição do setor”.
De acordo com o presidente da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP), Márcio Souza Villela, durante este o ano foram realizados seis encontros regionais e no congresso será feito um apanhado geral do que aconteceu em 2015 e, principalmente, do que se espera de inovação em 2016. “Vamos discutir aqui os principais temas do segmento: a migração das emissoras AM para FM, a convergência digital e o futuro em relação a um melhor atendimento à população e principalmente ao mercado”, disse.
Ele destacou o apoio do Estado para a migração. "O Paraná foi o primeiro Estado a disponibilizar uma linha de crédito para que as emissoras pudessem fazer isso. Quando houver a confirmação da convergência, a radiodifusão do Paraná vai estar confortável e com a retaguarda necessária para seus investimentos”, afirmou Márcio Villela.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero, são 180 rádios AM no Paraná e 156 pediram para migrar para a frequência FM. Um trabalho junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) permitiu a 107 estarem aptas para migrar para a faixa FM.
O presidente da AERP descreveu a radiodifusão como formadora de opinião, como meio de entretenimento e geração de conteúdo socioeducativo. “O rádio é o veículo mais democrático em função de sua capilaridade e do atendimento a todas as demandas com sua relação direta com a sociedade”, disse. “O Governo do Estado tem sido um parceiro muito forte da radiodifusão, não somente no resgate do relacionamento, mas principalmente no apoio do dia a dia dos radiodifusores”, acrescentou o presidente da AERP.
DESAFIOS - Sobre os desafios do radiodifusão, Richa destacou a disseminação da internet como uma aliada das rádio paranaenses. “Não vejo a internet como concorrente direto do rádio e da televisão. Ao contrário, o que se percebe é que muitas emissoras já estão empregando a web como plataforma para ampliar a difusão de seus conteúdos e, com isso, se consolidando como veículos de massa”, defendeu.
O governador falou sobre a crise econômica nacional e destacou que o Paraná conseguiu se antecipar fazendo um ajuste fiscal que equilibrou as receitas e as despesas. “O ajuste que fizemos não foi apenas para aumentar a receita. Nós reduzimos as despesas em proporção superior ao aumento da receita, numa demonstração de que todos – governo e sociedade – devem contribuir igualmente”, defendeu. De acordo com Richa, um relatório recente do governo apontou que houve um crescimento na receita de 6% com o ajuste fiscal e uma redução de gastos da ordem de 11%.
Com as medidas, o Paraná prevê investimento recorde de R$ 6,8 bilhões no próximo ano. “Um ajuste que nos custou caro politicamente, mas que precisava ser feito. Infelizmente, a situação de diversos estados é diferente. Alguns estão parcelando os salários do funcionalismo e outros sem saber como vão pagar o 13º, em dezembro. Aqui, ao contrário, reajustamos os salários e anteciparemos o 13º salário dos servidores”.
PROGRAMAÇÃO – Promovido pela AERP, o evento reúne empresários e profissionais para debater e traçar os rumos do setor no Estado. A Feira reúne 20 expositores, com mostra de serviços de alta tecnologia.
Nesta quinta-feira (12), farão palestras no Congresso Eduardo Moreira, um dos fundadores do Banco Brasil Plural; Salles Neto, fundador e presidente do Grupo Meio e Mensagem; José Otaviano Pereira, secretário-executivo da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e Emerson Casali, diretor da CBPI Produtividade Institucional.
Um painel abordará a primeira pesquisa AERP/SERT-PR para mapeamento do ouvinte paranaense. Eloi Zanetti, escritor e consultor em comunicação corporativa, marketing e vendas, conduzirá o segundo painel, que tratará da criatividade em tempos difíceis.
Na sexta-feira (13), o painel Como “Transformar Crise em Oportunidade: o papel das entidades empresariais e a missão dos comunicadores” reunirá dirigentes das federações da Indústria e do Comércio e do Sebrae. Renato Meirelles, presidente do instituto de pesquisa Data Popular conduzirá o painel Pesquisa de Mercado: quem vê cara não enxerga o bolso.
Já o debate sobre Políticas Públicas na Comunicação terá a presença de senadores e deputados federais. O evento será encerrado com o debate sobre o Futuro da Radiodifusão, que reunirá representantes do Ministério das Comunicações, da Anatel e a representação jurídica AERP/SERT-PR de Brasília.
PRESENÇAS – Participaram da abertura do Congresso o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; o presidente Tribunal de Contas do Paraná, Ivan Bonilha; o presidente da Copel, Luiz Fernando Viana; os presidentes da Federação Nacional de Empresas de Rádio e TV (Fenaet), Ary dos Santos; da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Daniel Pimentel Slaviero; do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Paraná, Caique Agostini; o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira.
Richa defendeu a liberdade de imprensa e afirmou que implantou um novo jeito de governar, pautado no diálogo e no respeito aos meios de comunicação. “A política de comunicação do nosso governo, fixada já em 2011, rompeu com as práticas autoritárias e personalistas de antes. O diálogo que pauta o relacionamento da nossa gestão com a sociedade, a iniciativa privada e os demais poderes, também passou a reger nossa relação com os veículos de comunicação, os jornalistas e os radialistas”, disse.
Ele destacou que este novo modelo de comunicação estabeleceu uma parceria estratégica com as emissoras de rádio e televisão, pois o rádio e a TV têm sido parceiros importantes na divulgação de grandes questões de interesse de todos os paranaenses.
O governador enalteceu o papel das emissoras para a transparência no governo. “O poder público, quando guiado pelo respeito aos cidadãos, precisa do rádio e da televisão para imprimir maior transparência à gestão, para se comunicar com as pessoas com rapidez e eficiência. E a transparência tem sido prioridade na nossa comunicação”, afirmou.
Richa falou ainda do apoio do Governo ao setor e lembrou que o Estado disponibiliza às emissoras, por meio da Fomento Paraná, uma linha de crédito para modernização da estrutura e dos equipamentos para migração das rádios que operam em frequência AM para a faixa FM.
O secretário da Comunicação Social do Paraná, Paulino Viapiana, reforçou o apoio do Governo do Estado às emissoras e mencionou a importância dos veículos. “O Paraná tem mais de 400 emissoras de rádio. Quase todas as cidades são atendidas por uma ou mais emissoras, confirmando que o rádio é um meio de comunicação essencial para desenvolvimento do Estado”.
Viapiana destacou a relevância do 23º Congresso Paranaense de Radiodifusão. “Este evento, que envolve todas as emissoras de rádio do Paraná, é muito importante porque o rádio ainda é, apesar de toda a tecnologia, da internet, das redes sociais, o veículo que chega a pessoas e populações que não têm acesso a outro meio de comunicação”.
O secretário da Comunicação Social falou também sobre o apoio financeiro do Estado às emissoras de rádio. “O governo federal está definindo os valores dessa migração da frequência AM para a faixa FM, pois há um custo para se fazer isso. Este custo pode ser financiado com recursos da Fomento Paraná e essas emissoras estão convidadas a conhecer o programa que o governo estadual colocou à disposição do setor”.
De acordo com o presidente da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP), Márcio Souza Villela, durante este o ano foram realizados seis encontros regionais e no congresso será feito um apanhado geral do que aconteceu em 2015 e, principalmente, do que se espera de inovação em 2016. “Vamos discutir aqui os principais temas do segmento: a migração das emissoras AM para FM, a convergência digital e o futuro em relação a um melhor atendimento à população e principalmente ao mercado”, disse.
Ele destacou o apoio do Estado para a migração. "O Paraná foi o primeiro Estado a disponibilizar uma linha de crédito para que as emissoras pudessem fazer isso. Quando houver a confirmação da convergência, a radiodifusão do Paraná vai estar confortável e com a retaguarda necessária para seus investimentos”, afirmou Márcio Villela.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero, são 180 rádios AM no Paraná e 156 pediram para migrar para a frequência FM. Um trabalho junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) permitiu a 107 estarem aptas para migrar para a faixa FM.
O presidente da AERP descreveu a radiodifusão como formadora de opinião, como meio de entretenimento e geração de conteúdo socioeducativo. “O rádio é o veículo mais democrático em função de sua capilaridade e do atendimento a todas as demandas com sua relação direta com a sociedade”, disse. “O Governo do Estado tem sido um parceiro muito forte da radiodifusão, não somente no resgate do relacionamento, mas principalmente no apoio do dia a dia dos radiodifusores”, acrescentou o presidente da AERP.
DESAFIOS - Sobre os desafios do radiodifusão, Richa destacou a disseminação da internet como uma aliada das rádio paranaenses. “Não vejo a internet como concorrente direto do rádio e da televisão. Ao contrário, o que se percebe é que muitas emissoras já estão empregando a web como plataforma para ampliar a difusão de seus conteúdos e, com isso, se consolidando como veículos de massa”, defendeu.
O governador falou sobre a crise econômica nacional e destacou que o Paraná conseguiu se antecipar fazendo um ajuste fiscal que equilibrou as receitas e as despesas. “O ajuste que fizemos não foi apenas para aumentar a receita. Nós reduzimos as despesas em proporção superior ao aumento da receita, numa demonstração de que todos – governo e sociedade – devem contribuir igualmente”, defendeu. De acordo com Richa, um relatório recente do governo apontou que houve um crescimento na receita de 6% com o ajuste fiscal e uma redução de gastos da ordem de 11%.
Com as medidas, o Paraná prevê investimento recorde de R$ 6,8 bilhões no próximo ano. “Um ajuste que nos custou caro politicamente, mas que precisava ser feito. Infelizmente, a situação de diversos estados é diferente. Alguns estão parcelando os salários do funcionalismo e outros sem saber como vão pagar o 13º, em dezembro. Aqui, ao contrário, reajustamos os salários e anteciparemos o 13º salário dos servidores”.
PROGRAMAÇÃO – Promovido pela AERP, o evento reúne empresários e profissionais para debater e traçar os rumos do setor no Estado. A Feira reúne 20 expositores, com mostra de serviços de alta tecnologia.
Nesta quinta-feira (12), farão palestras no Congresso Eduardo Moreira, um dos fundadores do Banco Brasil Plural; Salles Neto, fundador e presidente do Grupo Meio e Mensagem; José Otaviano Pereira, secretário-executivo da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e Emerson Casali, diretor da CBPI Produtividade Institucional.
Um painel abordará a primeira pesquisa AERP/SERT-PR para mapeamento do ouvinte paranaense. Eloi Zanetti, escritor e consultor em comunicação corporativa, marketing e vendas, conduzirá o segundo painel, que tratará da criatividade em tempos difíceis.
Na sexta-feira (13), o painel Como “Transformar Crise em Oportunidade: o papel das entidades empresariais e a missão dos comunicadores” reunirá dirigentes das federações da Indústria e do Comércio e do Sebrae. Renato Meirelles, presidente do instituto de pesquisa Data Popular conduzirá o painel Pesquisa de Mercado: quem vê cara não enxerga o bolso.
Já o debate sobre Políticas Públicas na Comunicação terá a presença de senadores e deputados federais. O evento será encerrado com o debate sobre o Futuro da Radiodifusão, que reunirá representantes do Ministério das Comunicações, da Anatel e a representação jurídica AERP/SERT-PR de Brasília.
PRESENÇAS – Participaram da abertura do Congresso o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; o presidente Tribunal de Contas do Paraná, Ivan Bonilha; o presidente da Copel, Luiz Fernando Viana; os presidentes da Federação Nacional de Empresas de Rádio e TV (Fenaet), Ary dos Santos; da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Daniel Pimentel Slaviero; do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Paraná, Caique Agostini; o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira.
Também participaram os presidentes da Federação das Indústrias do Paraná, Edson Campagnolo; da Fomento Paraná, Juraci Barbosa; da Copel Telecom, Adir Hannouche; da Sanepar, Mounir Chaowiche; do Conselho Administrativo do Grupo Paranaense de Comunicação, Mariano Lemanski; da Confederação Nacional de Comunicação Social, André Luís Jungblut, e o presidente 23º Congresso Paranaense de Radiodifusão do Paraná
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
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