Richa destaca contribuição de FHC
para o desenvolvimento do Brasil

Richa participou da cerimônia em que Fernando Henrique Cardoso recebeu da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro a Medalha do Mérito Industrial
Publicação
19/06/2015 - 17:40
Editoria

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O governador Beto Richa participou nesta sexta-feira (19), no Rio de Janeiro, da cerimônia de entrega da medalha do Mérito Industrial 2015 ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele foi agraciado na categoria Personalidade. A homenagem é concedida anualmente pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) a pesssoas que contribuíram para o desenvolvimento do país e do estado do Rio de Janeiro.
A solenidade reuniu 280 líderes empresariais, políticos, intelectuais, diplomatas, e amigos do ex-presidente na sede da Federação, no Centro do Rio. "A gestão de Fernando Henrique Cardoso deixou um importante legado de realizações. Com o devido distanciamento histórico, sua obra como presidente ganha maior envergadura política, econômica e social. Hoje ele está alçado à condição de grande estadista", disse o governador Beto Richa.
Richa ressaltou a estabilização da economia (Plano Real), a Lei de Responsabilidade Fiscal e o programa social Comunidade Solidária (de dona Ruth Cardoso), que deu origem aos atuais programas de transferência de renda. "O governo Fernando Henrique lançou as bases para o ciclo de desenvolvimento nacional sustentável, rompido quando a matriz de sua política econômica foi abandonada por seus sucessores".
LEGADO - Eduardo Gouvêa Vieira, presidente do Sistema Firjan, ressaltou o legado de Fernando Henrique com a mudança de um país com hiperinflação para a estabilidade alcançada nos anos 90. “A herança da estabilidade econômica e dos programas sociais do governo Fernando Henrique tornou possível amplificar conquistas que estão sintetizadas num indicador: a pobreza despencou mais de 40% no Brasil entre 1995 e 2012”, disse Vieira.
Fernando Henrique relembrou outras mudanças empreendidas no país. “O Brasil tinha de enfrentar seus problemas e engatar o ritmo da história. O mundo muda e tínhamos que nos adequar, tivemos que quebrar vários monopólios, como o do petróleo.” Sobre o Brasil de hoje, defendeu que “está na hora de buscarmos saídas alternativas. Não podemos ver essa desindustrialização crescente do país”, disse ele.
Apesar de ressaltar que os caminhos serão “de dificuldade”, concluiu com uma mensagem de esperança: “Nenhum país está condenado ao fracasso ou à vitória. É possível ter uma saída”.
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