O governador Beto Richa confirmou, nesta quinta-feira (5), que será iniciada no primeiro semestre deste ano a implantação de Unidades do Paraná Seguro (UPS) em áreas que apresentam alto índice de criminalidade. Além de reforço policial, as bases deverão contar com outros serviços públicos, em parceria com as prefeituras.
As UPS começarão a ser instaladas nos municípios da Região Metropolitana de Curitiba e na capital, que respondem por mais da metade dos crimes contra a vida no Estado. Richa disse que a idéia é espalhar as unidades por outras regiões do Paraná. “O propósito é retomar para os cidadãos as áreas que estão ocupadas pela criminalidade e o tráfico de drogas”, disse.
O governador destacou que o setor de inteligência da Secretaria da Segurança Pública está realizando um levantamento das regiões que poderão receber as unidades. Ele informou que o detalhamento da iniciativa será divulgado em um momento oportuno em razão do tema ser estratégico. “As medidas vão garantir a tranqüilidade das pessoas de bem, pois a segurança pública é uma das maiores preocupações da sociedade”, afirmou o governador.
Richa explicou que várias experiências bem-sucedidas no País foram estudadas, inclusive as Unidades de Polícia Pacificadora criadas no Rio de Janeiro, e ressaltou que as idéias foram adequadas à realidade paranaense. O governador afirmou que além das UPS, o governo vai iniciar a implantação de 400 módulos móveis e a construção de 95 delegacias de polícia.
PROGRAMA – A implantação das bases é uma medida do Programa Paraná Seguro, concebido para reduzir drasticamente os números da criminalidade no Estado. Lançada em agosto, a proposta inclui a contratação de 8 mil policiais militares e 2.200 policiais civis nos próximos anos.
Em 2011, foram chamados 2 mil aprovados em concurso da PM, que estão em fase de testes para ingresso na corporação, e mais de 695 policiais civis, entre investigadores, papiloscopistas e escrivães. Foi criada a Delegacia Eletrônica e iniciada a reestruturação dos Institutos Médicos Legais. “O número de policiais no Paraná era muito baixo. Estamos trabalhando para reverter esse quadro e melhorar o atendimento ao cidadão em todo o Estado”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar.
CADEIAS – Novos presídios estão programados e a desocupação de carceragens superlotadas já começou. No último final de semana foram transferidos para o Sistema Penitenciário mais de 200 presos da cadeia de Paranaguá, que tinha capacidade para apenas 30 detentos. Dos cerca de 16 mil presos que ocupavam delegacias de polícia, três mil já foram transferidos para presídios nos últimos meses.
Para dar suporte às medidas anunciadas pelo governador, o orçamento da Secretaria da Segurança Pública, que girava em torno de R$ 1,5 bilhão ao ano, será reforçado em R$ 500 milhões no atual exercício, e poderá dobrar até 2014, quando todas as fases do programa Paraná Seguro devem estar implementadas.
O governo aprovou a criação do Fundo Estadual de Segurança Pública para financiar as ações e buscar recursos com outros agentes de fomento no Brasil e exterior. Além disso, o programa Paraná Seguro pode contar com repasses e transferências da União e com eventuais operações de crédito a serem contratadas junto a organismos como o BNDES e o BID.
As UPS começarão a ser instaladas nos municípios da Região Metropolitana de Curitiba e na capital, que respondem por mais da metade dos crimes contra a vida no Estado. Richa disse que a idéia é espalhar as unidades por outras regiões do Paraná. “O propósito é retomar para os cidadãos as áreas que estão ocupadas pela criminalidade e o tráfico de drogas”, disse.
O governador destacou que o setor de inteligência da Secretaria da Segurança Pública está realizando um levantamento das regiões que poderão receber as unidades. Ele informou que o detalhamento da iniciativa será divulgado em um momento oportuno em razão do tema ser estratégico. “As medidas vão garantir a tranqüilidade das pessoas de bem, pois a segurança pública é uma das maiores preocupações da sociedade”, afirmou o governador.
Richa explicou que várias experiências bem-sucedidas no País foram estudadas, inclusive as Unidades de Polícia Pacificadora criadas no Rio de Janeiro, e ressaltou que as idéias foram adequadas à realidade paranaense. O governador afirmou que além das UPS, o governo vai iniciar a implantação de 400 módulos móveis e a construção de 95 delegacias de polícia.
PROGRAMA – A implantação das bases é uma medida do Programa Paraná Seguro, concebido para reduzir drasticamente os números da criminalidade no Estado. Lançada em agosto, a proposta inclui a contratação de 8 mil policiais militares e 2.200 policiais civis nos próximos anos.
Em 2011, foram chamados 2 mil aprovados em concurso da PM, que estão em fase de testes para ingresso na corporação, e mais de 695 policiais civis, entre investigadores, papiloscopistas e escrivães. Foi criada a Delegacia Eletrônica e iniciada a reestruturação dos Institutos Médicos Legais. “O número de policiais no Paraná era muito baixo. Estamos trabalhando para reverter esse quadro e melhorar o atendimento ao cidadão em todo o Estado”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar.
CADEIAS – Novos presídios estão programados e a desocupação de carceragens superlotadas já começou. No último final de semana foram transferidos para o Sistema Penitenciário mais de 200 presos da cadeia de Paranaguá, que tinha capacidade para apenas 30 detentos. Dos cerca de 16 mil presos que ocupavam delegacias de polícia, três mil já foram transferidos para presídios nos últimos meses.
Para dar suporte às medidas anunciadas pelo governador, o orçamento da Secretaria da Segurança Pública, que girava em torno de R$ 1,5 bilhão ao ano, será reforçado em R$ 500 milhões no atual exercício, e poderá dobrar até 2014, quando todas as fases do programa Paraná Seguro devem estar implementadas.
O governo aprovou a criação do Fundo Estadual de Segurança Pública para financiar as ações e buscar recursos com outros agentes de fomento no Brasil e exterior. Além disso, o programa Paraná Seguro pode contar com repasses e transferências da União e com eventuais operações de crédito a serem contratadas junto a organismos como o BNDES e o BID.