A transformação de 100% do resíduo orgânico gerado na comercialização de hortigranjeiros da Ceasa de Curitiba em ração para gado chamou a atenção da Ceasa de Campinas, que enviou a engenheira civil Adriana Campos, responsável pela área de gestão de meio ambiente daquela empresa, para conhecer o sistema.
A Ceasa do Paraná, em parceria com a empresa OrganoBem, encontrou uma alternativa de uso para um material que era direcionado aos aterros sanitários, sem nenhum tratamento. São cerca de 40 toneladas por dia de material orgânico que segue para uma usina de reciclagem, onde o material é processado e vira ração.
Em outubro, as 700 toneladas de resíduos retiradas da Ceasa de Curitiba alimentaram cerca de 800 cabeças de gado, que com essa alimentação chegam a ganhar até uma arroba num mês. Passado um tempo médio de confinamento de 90 dias alimentados exclusivamente com a ração obtida a partir dos hortigranjeiros, os animais atingem o peso desejável, e são enviados para o abate.
RECICLAGEM - Mensalmente são coletadas em torno de 1.300 toneladas de resíduos na Ceasa de Curitiba, entre orgânicos, recicláveis e rejeitos, oriundos das sobras de uma comercialização média de 57.000 toneladas. Tal volume é resultado da atividade de 423 empresas atacadistas e de 4 mil produtores de hortigranjeiros que abastecem a Capital e cerca de 50% do mercado varejista, num raio de 250 quilômetros, recebendo produtos de 315 municípios de 19 estados e oito países.
Parte da sobra diária que mantém padrões de consumo é selecionada, higienizada e destinada à doação para entidades sociais cadastradas no Banco de Alimentos. Porém, do total, sobram ainda em média 40 toneladas por dia de orgânicos, que deixam de ir para os aterros com a nova destinação dada pela Ceasa.
Na usina de reciclagem os produtos passam por seleção manual em esteiras rolantes, para a retirada de materiais estranhos, e depois por pasteurização e secagem. Em média, os hortigranjeiros perdem 80% de água durante o procedimento. O que sobra é um produto ao qual foram acrescidos nutrientes e vitaminas, transformando-se em ração.
Segundo Luiz Dâmaso Gusi, presidente da Ceasa do Paraná, em maio do próximo ano o mesmo processo de reciclagem será implantado nas Ceasas de Londrina e Maringá, “destinando de forma mais nobre um resíduo que estaria degradando o meio ambiente”.
A Ceasa do Paraná, em parceria com a empresa OrganoBem, encontrou uma alternativa de uso para um material que era direcionado aos aterros sanitários, sem nenhum tratamento. São cerca de 40 toneladas por dia de material orgânico que segue para uma usina de reciclagem, onde o material é processado e vira ração.
Em outubro, as 700 toneladas de resíduos retiradas da Ceasa de Curitiba alimentaram cerca de 800 cabeças de gado, que com essa alimentação chegam a ganhar até uma arroba num mês. Passado um tempo médio de confinamento de 90 dias alimentados exclusivamente com a ração obtida a partir dos hortigranjeiros, os animais atingem o peso desejável, e são enviados para o abate.
RECICLAGEM - Mensalmente são coletadas em torno de 1.300 toneladas de resíduos na Ceasa de Curitiba, entre orgânicos, recicláveis e rejeitos, oriundos das sobras de uma comercialização média de 57.000 toneladas. Tal volume é resultado da atividade de 423 empresas atacadistas e de 4 mil produtores de hortigranjeiros que abastecem a Capital e cerca de 50% do mercado varejista, num raio de 250 quilômetros, recebendo produtos de 315 municípios de 19 estados e oito países.
Parte da sobra diária que mantém padrões de consumo é selecionada, higienizada e destinada à doação para entidades sociais cadastradas no Banco de Alimentos. Porém, do total, sobram ainda em média 40 toneladas por dia de orgânicos, que deixam de ir para os aterros com a nova destinação dada pela Ceasa.
Na usina de reciclagem os produtos passam por seleção manual em esteiras rolantes, para a retirada de materiais estranhos, e depois por pasteurização e secagem. Em média, os hortigranjeiros perdem 80% de água durante o procedimento. O que sobra é um produto ao qual foram acrescidos nutrientes e vitaminas, transformando-se em ração.
Segundo Luiz Dâmaso Gusi, presidente da Ceasa do Paraná, em maio do próximo ano o mesmo processo de reciclagem será implantado nas Ceasas de Londrina e Maringá, “destinando de forma mais nobre um resíduo que estaria degradando o meio ambiente”.