A combinação de renda mais alta e desemprego mais baixo tem contribuído para sustentar o consumo e do crédito e evitar o avanço da inadimplência no Estado. Dados recentes do Banco Central mostram que o saldo das operações de crédito dos paranaenses atingiu R$ 113,9 bilhões em dezembro do ano passado, 7,3% mais do que em 2014.
O volume representou 7,5% do total nacional (R$ 1,5 trilhão). Em dezembro de 2010, a participação paranaense era de 5,7%.
Mesmo contratando mais crédito, a inadimplência acima de 90 dias é menor do que a nacional. No Paraná, o índice fechou 2015 em 3,18%, contra 4,18% da média brasileira. A taxa, embora tenha variado bastante nos últimos anos, atualmente está inferior ao que era em 2010, quando era de em 3,42% no Estado.
“Isso significa que, apesar da crise, o consumo e o crédito ainda têm apresentando resiliência. E quem tem crédito é porque tem renda. Por outro lado, trata-se de um endividamento saudável, já que a inadimplência é mais baixa”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social).
Para ele, o cenário do Estado contrasta com o nacional, em que o governo federal lançou um pacote para estimular o consumo e reanimar a economia. O consumo é um dos vetores de crescimento do PIB e o Paraná tem um potencial mais elevado que a média, de acordo com Suzuki Júnior.
As operações de crédito para pessoa física representam cerca de 29% do PIB estadual, contra 26% em termos nacionais. “O Paraná detém 5,5% da população total, mas representa 7,5% das operações de crédito no País”, diz.
Entre os fatores que contribuem para isso, de acordo com Suzuki Júnior, estão as perdas menores impostas pela crise aos paranaenses em termos de rendimentos, incluindo as remunerações do trabalho. A condição de renda melhor também é reflexo da política de valorização de salários do funcionalismo estadual.
O fato de o Paraná ter um grau de formalização da mão de obra maior que a média brasileira e uma economia diversificada também contribui para salários maiores no Estado. Além disso, o salário mínimo regional – que hoje é o maior do País – também ajuda a puxar os demais rendimentos.
RENDA - O rendimento médio habitual do paranaense é o terceiro maior do País, com R$ 2.093, atrás apenas de São Paulo (R$ 2.482) e Distrito Federal (R$ 3.512), de acordo com os dados mais recentes da Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE, referentes ao terceiro trimestre de 2015. No Brasil, a média é de R$ 1.889. “Há também alguma influência da taxa de desemprego no Paraná, que é menor na comparação com o País”, diz Suzuki Júnior.
DESOCUPAÇÃO - O Paraná tem a segunda menor taxa de desocupação do País, de acordo com a mesma pesquisa. O índice de desemprego no terceiro trimestre estava em 6,1%, atrás apenas de Santa Catarina, com 4,4%. No Brasil, ficou em 8,9%.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
O volume representou 7,5% do total nacional (R$ 1,5 trilhão). Em dezembro de 2010, a participação paranaense era de 5,7%.
Mesmo contratando mais crédito, a inadimplência acima de 90 dias é menor do que a nacional. No Paraná, o índice fechou 2015 em 3,18%, contra 4,18% da média brasileira. A taxa, embora tenha variado bastante nos últimos anos, atualmente está inferior ao que era em 2010, quando era de em 3,42% no Estado.
“Isso significa que, apesar da crise, o consumo e o crédito ainda têm apresentando resiliência. E quem tem crédito é porque tem renda. Por outro lado, trata-se de um endividamento saudável, já que a inadimplência é mais baixa”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social).
Para ele, o cenário do Estado contrasta com o nacional, em que o governo federal lançou um pacote para estimular o consumo e reanimar a economia. O consumo é um dos vetores de crescimento do PIB e o Paraná tem um potencial mais elevado que a média, de acordo com Suzuki Júnior.
As operações de crédito para pessoa física representam cerca de 29% do PIB estadual, contra 26% em termos nacionais. “O Paraná detém 5,5% da população total, mas representa 7,5% das operações de crédito no País”, diz.
Entre os fatores que contribuem para isso, de acordo com Suzuki Júnior, estão as perdas menores impostas pela crise aos paranaenses em termos de rendimentos, incluindo as remunerações do trabalho. A condição de renda melhor também é reflexo da política de valorização de salários do funcionalismo estadual.
O fato de o Paraná ter um grau de formalização da mão de obra maior que a média brasileira e uma economia diversificada também contribui para salários maiores no Estado. Além disso, o salário mínimo regional – que hoje é o maior do País – também ajuda a puxar os demais rendimentos.
RENDA - O rendimento médio habitual do paranaense é o terceiro maior do País, com R$ 2.093, atrás apenas de São Paulo (R$ 2.482) e Distrito Federal (R$ 3.512), de acordo com os dados mais recentes da Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE, referentes ao terceiro trimestre de 2015. No Brasil, a média é de R$ 1.889. “Há também alguma influência da taxa de desemprego no Paraná, que é menor na comparação com o País”, diz Suzuki Júnior.
DESOCUPAÇÃO - O Paraná tem a segunda menor taxa de desocupação do País, de acordo com a mesma pesquisa. O índice de desemprego no terceiro trimestre estava em 6,1%, atrás apenas de Santa Catarina, com 4,4%. No Brasil, ficou em 8,9%.
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