A Cohapar figura novamente entre os vencedores do Selo de Mérito, premiação organizada anualmente pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC). O troféu foi entregue a representantes da empresa nesta quarta-feira (21) durante o Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, em Salvador, pelo desenvolvimento do programa Morar Legal Paraná.
Trata-se do maior programa de regularização fundiária lançado pela Cohapar em sua história e que tem a meta de garantir a titulação de 45 mil imóveis sem documentação em todo o Paraná até o fim de 2018. O modelo de gestão, com a contratação de empresas especializadas via licitação, e os subsídios do Governo do Estado permitiram que os custos do serviço para as famílias sejam até cinco vezes menores do que os praticados no mercado.
A regularização imobiliária também reflete no aumento da receita tributária municipal com o incremento da arrecadação do IPTU e taxas pertinentes aos serviços urbanos ofertados. Os recursos podem, então, ser reaplicados pelas prefeituras em melhorias da infraestrutura das regiões agora regulares.
SELO DE MÉRITO – O objetivo da premiação é estimular e difundir as experiências bem-sucedidas desenvolvidas pelas instituições públicas no âmbito da habitação de interesse social. O projeto da companhia ganhou na categoria de ações, planos e programas voltados para a gestão. Este é o quarto Selo de Mérito conquistado pela Cohapar desde 2011.
Segundo o diretor de Regularização Fundiária da Cohapar, Nelson Cordeiro Justus, o programa já havia sido planejado há um bom tempo pela companhia, que passou a dar mais prioridade ao setor nos últimos anos. “Os recursos do tesouro estadual liberados pelo governador Beto Richa e os modelos de licitação montados pela companhia reduziram significativamente os custos da regularização, o que resultou na ampliação do atendimento à população e neste merecido reconhecimento”, afirma.
O gestor do programa e assessor técnico da empresa, Guilherme Cherobim, destacou que o trabalho exigiu uma ação multidisciplinar com o envolvimento de técnicos das áreas de assistência social, engenharia, administrativo e jurídico. “Com esta estratégia colaborativa conseguimos ter um resultado efetivo na regularização”, disse o gestor.