Região de Curitiba mantém a
menor taxa de desemprego do País

Os principais geradores de postos de trabalho na RMC em outubro foram comércio, serviços e construção civil. A indústria reduziu o número de vagas
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22/11/2012 - 15:40
Editoria

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A taxa de desemprego da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) subiu para 3,7% da população economicamente ativa em outubro, contra 3,2% no mês anterior. Mesmo assim, a região mantém a menor taxa entre as sete regiões metropolitanas onde é realizada a pesquisa, e está bem abaixo da média nacional, que foi de 5,3% em outubro e é formada pelos índices de seis regiões (excluída a de Curitiba). ]
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Com exceção de São Paulo e Belo Horizonte, as demais regiões (Curitiba, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre) registraram alta na taxa de desemprego em outubro.
O economista Daniel Nojima, diretor do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, diz que o aumento do desemprego na RMC está relacionado, em parte, ao dinamismo do mercado de trabalho nos últimos meses, que motivou mais pessoas a procurar emprego. “Além disso, houve um aumento menos intenso da demanda por trabalho”, afirmou.
De acordo com a pesquisa, os principais geradores de postos de trabalho na RMC em outubro foram os setores de comércio, serviços em geral e construção civil. Por outro lado, houve redução no número de vagas criadas na indústria, o que reflete, em parte, o menor nível de atividade produtiva desse setor, observado tanto no País como no Estado ao longo do ano.
O rendimento médio real na RMC foi de R$ 1.914,70 em outubro, o que representa variação negativa de 0,9% com relação ao mês anterior. Mesmo com a queda, é o segundo maior entre as regiões pesquisadas. Para as seis regiões, o rendimento médio real foi de R$ 1.787,70, e, para São Paulo, de R$ 1.922,70.

Anexa tabela com os índices das sete regiões metropolitanas.

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