Recém-formada em Psicologia, Ketrin de Souza de Kottwitz, de 22 anos, vive uma realidade bem diferente das demais colegas que acabaram de se formar e que, em meio à crise econômica, ainda procuram por um lugar no mercado. Depois de um período de estágio, ela foi contratada, em fevereiro desse ano, para trabalhar na cooperativa Copacol, em Cafelândia, no Oeste do Estado.
Filha de agricultores, ela conseguiu uma vaga na área de recursos humanos da cooperativa, que emprega hoje 9 mil pessoas e, somente nesse ano, deve abrir 425 vagas. “Na situação atual do mercado de trabalho, me sinto uma privilegiada. E o melhor é que encontrei um emprego na minha área sem ter que sair da minha cidade”, diz ela, que mora na zona rural, a cinco quilômetros da cooperativa.
A psicóloga é um exemplo do movimento que vem transformando o Oeste do Paraná no campeão de geração de vagas no Estado. Graças à combinação de forte ritmo de investimentos, apoio do Governo do Estado e a vocação para o agronegócio, a região Oeste do Paraná vem conseguindo driblar a recessão e segurar o aumento do desemprego.
Entre janeiro de 2011 e março de 2016, a região liderou a criação de empregos no Estado, com um saldo (entre admitidos e demitidos) de 51,7 mil vagas com carteira assinada. Os 50 municípios da região geraram 23,7% do saldo geral do Estado no período, de 217.783 empregos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).
No acumulado de janeiro de 2011 e março de 2016, a região ficou à frente de outros polos geradores de emprego no Estado, como o Norte Central, polarizado por Londrina e Maringá, com 44.006 vagas, e a região de Curitiba, com 3.496 vagas.
INVESTIMENTOS - Boa parte desse resultado se deve ao aumento dos investimentos. A região Oeste já atraiu, desde 2011, R$ 3,28 bilhões em investimentos enquadrados ou em fase de análise no programa de incentivos Paraná Competitivo, com geração de 24,2 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com levantamento da Agência Paranaense de Desenvolvimento (APD).
Os projetos são capitaneados principalmente pelas cooperativas agropecuárias nas áreas de avicultura e suinocultura. A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) ¨C que é o principal braço de apoio do governo do Estado ao setor produtivo ¨C contratou R$ 1,5 bilhão em financiamentos desde 2011 na região, a maior parte para projetos do agronegócio.
“O setor do agronegócio, muito forte na região, tem um efeito multiplicador e ajudou a movimentar projetos de outros segmentos, como comércio, educação e saúde”, lembra Tatiana Henn, gerente de planejamento, novos projetos e negócios do BRDE no Estado.
FRIGORÍFICOS - Somente o setor de abate e fabricação de produtos de carne respondeu por um saldo positivo de 5.976 vagas no período analisado pelo Ipardes.
“A região Oeste vem colhendo ganhos sociais graças à sua estrutura produtiva que é concentrada na geração de emprego. Frigoríficos, por exemplo, são intensivos de mão de obra. Essa característica tem tornado a região mais resiliente à crise”, diz o diretor-presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior.
Apesar da concentração no agronegócio, o emprego também se multiplicou em outros segmentos, que se beneficiam da movimentação econômica que vem do campo. O comércio varejista ficou em segundo lugar no saldo de vagas entre 2011 e 2016, com 2.843 vagas, seguido pelo setor de limpeza, com 2.663 vagas, transporte rodoviário de carga (2.321) e serviços administrativos (1.809).
DESTAQUES - Cascavel foi o município com maior saldo acumulado no período, com 14,3 mil empregos, seguida por Foz do Iguaçu, com 7.580 vagas, Medianeira, com 6.613; e Toledo, com 5.498. No primeiro trimestre de 2016, mesmo com o agravamento do desemprego em todo país, a região segue gerando empregos. No período, foram criadas 404 vagas com carteira assinada no Oeste do Estado, de acordo com Caged.
BOX 1
Cooperativas aumentam investimentos e atraem mão de obra de outras cidades
A realidade do Oeste do Paraná contrasta com o que ocorre no restante do País, onde impera, nos últimos meses, cortes e suspensão de investimento por parte das empresas e aumento do desemprego.
De acordo com dados da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), somente no ano passado, as cooperativas do Oeste do Paraná investiram R$ 974 milhões - em projetos ligados ao setor de carnes e leite, principalmente.
Um dos maiores aportes foi da Copacol, de Cafelândia, que investiu R$ 270 milhões no ano passado, com geração de 507 novos postos de trabalho. A cooperativa é a maior empregadora do setor no Paraná, com cerca de 9 mil empregados. “Temos pressão de custos especialmente na avicultura. Mas, mesmo assim, em relação a outras áreas da economia, o agronegócio é o que vem suportando melhor a crise”, diz o diretor-presidente da cooperativa, Valter Pitol. Somente nesse ano a cooperativa planeja contratar 425 pessoas.
INCENTIVO - A demanda por mão de obra é tão grande que a Copacol está montando um condomínio de moradias para abrigar funcionários que vêm de outras cidades. “Hoje em Cafelândia não temos mão de obra suficiente. Temos que trazer de outras localidades em um raio de até 120 quilômetros. O condomínio reduz custos de transporte e é um incentivo para o funcionário”, explica o presidente da cooperativa.
A Copacol já construiu 144 apartamentos e 203 casas e mais 500 moradias devem ser erguidas até o fim do ano em Cafelândia e Nova Aurora. As casas são alugadas aos funcionários com preços abaixo dos praticados no mercado.
De acordo com Pitol, a Copacol tem engatilhado um investimento de R$ 115 milhões na construção de novas fábricas de rações e mais R$ 290 milhões para aumentar de 180 mil para 380 mil o abate de aves por dia na unidade de Ubiratã até 2017. “As contratações vão continuar porque estamos em ritmo de expansão”, diz.
Com 5,4 mil funcionários, a Coopavel, de Cascavel, contratou 357 pessoas somente no ano passado, a maior parte nas linhas de produção, de acordo com o gerente de Recursos Humanos, Aguinel Marcondes Waclawovsky. “Estamos recebendo pessoas de estados como Mato Grosso, Piauí e Minas Gerais, que perderam seus empregos lá e vem para cá em busca de oportunidades. Um dos nossos funcionários, por exemplo, trabalhava em uma montadora em Minas Gerais que demitiu 600 pessoas”, lembra. De acordo com ele, os trabalhadores vêm não apenas porque o agronegócio vai bem, mas também porque as cooperativas representam uma oportunidade de crescimento na carreira.
INVESTIMENTO - As cooperativas agropecuárias vão continuar a investir em 2016, ainda que em ritmo um pouco menor do que o de 2015. De acordo com a Ocepar, estão programados R$ 858 milhões em 2016 no Oeste, a maior parte na área de aves e suínos.
A região tem 14 cooperativas agropecuárias, que somaram faturamento de R$ 18,63 bilhões em 2015, 19,5% mais do que em 2014. As cooperativas empregam 41,2 mil pessoas.
BOX 2
Governo aumenta repasses e leva desenvolvimento para a região
Ações do Governo do Paraná têm melhorado a vida da população do Oeste. Investimentos em obras de infraestrutura, apoio a municípios em asfaltamento e pavimentação, construção de unidades de saúde, hospitais, escolas e penitenciárias têm levado mais desenvolvimento as cidades da região nos últimos cinco anos.
Além disso, o Estado tem aumentado os repasses de recursos de ICMS para os municípios do Oeste, o que tem ajudado a compensar a queda de transferências da União, afetadas pela crise econômica.
Levantamento da Secretaria estadual da Fazenda mostra que somente no ano passado foram repassados R$ 522,4 milhões referentes a ICMS para a região, um aumento de 11,59% em relação ao ano anterior.
OBRAS - O Governo do Estado também vem investindo em obras de infraestrutura. Na região de Cascavel estão sendo recuperados 115,59 quilômetros de rodovias estaduais.
Ao todo, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seil), R$ 53,8 milhões em investimentos em obras de conservação, recuperação e melhorias das estradas garantem mais segurança aos motoristas e facilitam acessos.
Somente em Cascavel, maior cidade da região, estão em andamento cerca de R$ 32 milhões em obras. Estão em construção o aeroporto Adalberto Mendes da Silva, o centro nacional de treinamento de atletismo, um centro de atendimento ambulatorial de especialidades, um centro de referência em atendimentos de queimados, além da execução da reforma do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) e da readequação da penitenciária estadual no município.
BOX 3
BRDE analisa projetos de R$ 500 milhões no Oeste
Mesmo com o agravamento das condições econômicas no País, o ritmo de investimentos na região Oeste continua forte. Atualmente, a agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) analisa 101 processos de financiamento de projetos produtivos para o Oeste, que, somados, atingem cerca de R$ 500 milhões.
“Apesar da recessão, o agronegócio vai muito bem e dá continuidade aos projetos de expansão. O setor de energia, por sua vez, vive uma nova onda de investimentos e há muitos projetos para a região”, diz Tatiana Henn, gerente de planejamento, novos projetos e negócios do banco.
No ano passado, o BRDE assinou 420 contratos, totalizando R$ 351,1 milhões em financiamentos na região. Os setores com maior volume de financiamentos pelo BRDE foram a indústria de transformação (R$ 161,3 milhões), seguida pelo de comércio e serviços (R$ 94,3 milhões) e agropecuária e floresta (R$ 87,3 milhões). Entre 2011 até 15 de maio de 2016, o banco contabilizou R$ 1,5 bilhão em contratos no Oeste.
Desde o início de 2016 já foram assinados 114 contratos para projetos no Oeste paranaense, em um total de R$ 30,6 milhões em financiamentos. As principais linhas são destinadas a cooperativas, produtores cooperados e independentes.
Saiba mais sobre o Governo do Paraná em
www.facebook/governopr e www.pr.gov.br
Filha de agricultores, ela conseguiu uma vaga na área de recursos humanos da cooperativa, que emprega hoje 9 mil pessoas e, somente nesse ano, deve abrir 425 vagas. “Na situação atual do mercado de trabalho, me sinto uma privilegiada. E o melhor é que encontrei um emprego na minha área sem ter que sair da minha cidade”, diz ela, que mora na zona rural, a cinco quilômetros da cooperativa.
A psicóloga é um exemplo do movimento que vem transformando o Oeste do Paraná no campeão de geração de vagas no Estado. Graças à combinação de forte ritmo de investimentos, apoio do Governo do Estado e a vocação para o agronegócio, a região Oeste do Paraná vem conseguindo driblar a recessão e segurar o aumento do desemprego.
Entre janeiro de 2011 e março de 2016, a região liderou a criação de empregos no Estado, com um saldo (entre admitidos e demitidos) de 51,7 mil vagas com carteira assinada. Os 50 municípios da região geraram 23,7% do saldo geral do Estado no período, de 217.783 empregos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).
No acumulado de janeiro de 2011 e março de 2016, a região ficou à frente de outros polos geradores de emprego no Estado, como o Norte Central, polarizado por Londrina e Maringá, com 44.006 vagas, e a região de Curitiba, com 3.496 vagas.
INVESTIMENTOS - Boa parte desse resultado se deve ao aumento dos investimentos. A região Oeste já atraiu, desde 2011, R$ 3,28 bilhões em investimentos enquadrados ou em fase de análise no programa de incentivos Paraná Competitivo, com geração de 24,2 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com levantamento da Agência Paranaense de Desenvolvimento (APD).
Os projetos são capitaneados principalmente pelas cooperativas agropecuárias nas áreas de avicultura e suinocultura. A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) ¨C que é o principal braço de apoio do governo do Estado ao setor produtivo ¨C contratou R$ 1,5 bilhão em financiamentos desde 2011 na região, a maior parte para projetos do agronegócio.
“O setor do agronegócio, muito forte na região, tem um efeito multiplicador e ajudou a movimentar projetos de outros segmentos, como comércio, educação e saúde”, lembra Tatiana Henn, gerente de planejamento, novos projetos e negócios do BRDE no Estado.
FRIGORÍFICOS - Somente o setor de abate e fabricação de produtos de carne respondeu por um saldo positivo de 5.976 vagas no período analisado pelo Ipardes.
“A região Oeste vem colhendo ganhos sociais graças à sua estrutura produtiva que é concentrada na geração de emprego. Frigoríficos, por exemplo, são intensivos de mão de obra. Essa característica tem tornado a região mais resiliente à crise”, diz o diretor-presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior.
Apesar da concentração no agronegócio, o emprego também se multiplicou em outros segmentos, que se beneficiam da movimentação econômica que vem do campo. O comércio varejista ficou em segundo lugar no saldo de vagas entre 2011 e 2016, com 2.843 vagas, seguido pelo setor de limpeza, com 2.663 vagas, transporte rodoviário de carga (2.321) e serviços administrativos (1.809).
DESTAQUES - Cascavel foi o município com maior saldo acumulado no período, com 14,3 mil empregos, seguida por Foz do Iguaçu, com 7.580 vagas, Medianeira, com 6.613; e Toledo, com 5.498. No primeiro trimestre de 2016, mesmo com o agravamento do desemprego em todo país, a região segue gerando empregos. No período, foram criadas 404 vagas com carteira assinada no Oeste do Estado, de acordo com Caged.
BOX 1
Cooperativas aumentam investimentos e atraem mão de obra de outras cidades
A realidade do Oeste do Paraná contrasta com o que ocorre no restante do País, onde impera, nos últimos meses, cortes e suspensão de investimento por parte das empresas e aumento do desemprego.
De acordo com dados da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), somente no ano passado, as cooperativas do Oeste do Paraná investiram R$ 974 milhões - em projetos ligados ao setor de carnes e leite, principalmente.
Um dos maiores aportes foi da Copacol, de Cafelândia, que investiu R$ 270 milhões no ano passado, com geração de 507 novos postos de trabalho. A cooperativa é a maior empregadora do setor no Paraná, com cerca de 9 mil empregados. “Temos pressão de custos especialmente na avicultura. Mas, mesmo assim, em relação a outras áreas da economia, o agronegócio é o que vem suportando melhor a crise”, diz o diretor-presidente da cooperativa, Valter Pitol. Somente nesse ano a cooperativa planeja contratar 425 pessoas.
INCENTIVO - A demanda por mão de obra é tão grande que a Copacol está montando um condomínio de moradias para abrigar funcionários que vêm de outras cidades. “Hoje em Cafelândia não temos mão de obra suficiente. Temos que trazer de outras localidades em um raio de até 120 quilômetros. O condomínio reduz custos de transporte e é um incentivo para o funcionário”, explica o presidente da cooperativa.
A Copacol já construiu 144 apartamentos e 203 casas e mais 500 moradias devem ser erguidas até o fim do ano em Cafelândia e Nova Aurora. As casas são alugadas aos funcionários com preços abaixo dos praticados no mercado.
De acordo com Pitol, a Copacol tem engatilhado um investimento de R$ 115 milhões na construção de novas fábricas de rações e mais R$ 290 milhões para aumentar de 180 mil para 380 mil o abate de aves por dia na unidade de Ubiratã até 2017. “As contratações vão continuar porque estamos em ritmo de expansão”, diz.
Com 5,4 mil funcionários, a Coopavel, de Cascavel, contratou 357 pessoas somente no ano passado, a maior parte nas linhas de produção, de acordo com o gerente de Recursos Humanos, Aguinel Marcondes Waclawovsky. “Estamos recebendo pessoas de estados como Mato Grosso, Piauí e Minas Gerais, que perderam seus empregos lá e vem para cá em busca de oportunidades. Um dos nossos funcionários, por exemplo, trabalhava em uma montadora em Minas Gerais que demitiu 600 pessoas”, lembra. De acordo com ele, os trabalhadores vêm não apenas porque o agronegócio vai bem, mas também porque as cooperativas representam uma oportunidade de crescimento na carreira.
INVESTIMENTO - As cooperativas agropecuárias vão continuar a investir em 2016, ainda que em ritmo um pouco menor do que o de 2015. De acordo com a Ocepar, estão programados R$ 858 milhões em 2016 no Oeste, a maior parte na área de aves e suínos.
A região tem 14 cooperativas agropecuárias, que somaram faturamento de R$ 18,63 bilhões em 2015, 19,5% mais do que em 2014. As cooperativas empregam 41,2 mil pessoas.
BOX 2
Governo aumenta repasses e leva desenvolvimento para a região
Ações do Governo do Paraná têm melhorado a vida da população do Oeste. Investimentos em obras de infraestrutura, apoio a municípios em asfaltamento e pavimentação, construção de unidades de saúde, hospitais, escolas e penitenciárias têm levado mais desenvolvimento as cidades da região nos últimos cinco anos.
Além disso, o Estado tem aumentado os repasses de recursos de ICMS para os municípios do Oeste, o que tem ajudado a compensar a queda de transferências da União, afetadas pela crise econômica.
Levantamento da Secretaria estadual da Fazenda mostra que somente no ano passado foram repassados R$ 522,4 milhões referentes a ICMS para a região, um aumento de 11,59% em relação ao ano anterior.
OBRAS - O Governo do Estado também vem investindo em obras de infraestrutura. Na região de Cascavel estão sendo recuperados 115,59 quilômetros de rodovias estaduais.
Ao todo, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seil), R$ 53,8 milhões em investimentos em obras de conservação, recuperação e melhorias das estradas garantem mais segurança aos motoristas e facilitam acessos.
Somente em Cascavel, maior cidade da região, estão em andamento cerca de R$ 32 milhões em obras. Estão em construção o aeroporto Adalberto Mendes da Silva, o centro nacional de treinamento de atletismo, um centro de atendimento ambulatorial de especialidades, um centro de referência em atendimentos de queimados, além da execução da reforma do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) e da readequação da penitenciária estadual no município.
BOX 3
BRDE analisa projetos de R$ 500 milhões no Oeste
Mesmo com o agravamento das condições econômicas no País, o ritmo de investimentos na região Oeste continua forte. Atualmente, a agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) analisa 101 processos de financiamento de projetos produtivos para o Oeste, que, somados, atingem cerca de R$ 500 milhões.
“Apesar da recessão, o agronegócio vai muito bem e dá continuidade aos projetos de expansão. O setor de energia, por sua vez, vive uma nova onda de investimentos e há muitos projetos para a região”, diz Tatiana Henn, gerente de planejamento, novos projetos e negócios do banco.
No ano passado, o BRDE assinou 420 contratos, totalizando R$ 351,1 milhões em financiamentos na região. Os setores com maior volume de financiamentos pelo BRDE foram a indústria de transformação (R$ 161,3 milhões), seguida pelo de comércio e serviços (R$ 94,3 milhões) e agropecuária e floresta (R$ 87,3 milhões). Entre 2011 até 15 de maio de 2016, o banco contabilizou R$ 1,5 bilhão em contratos no Oeste.
Desde o início de 2016 já foram assinados 114 contratos para projetos no Oeste paranaense, em um total de R$ 30,6 milhões em financiamentos. As principais linhas são destinadas a cooperativas, produtores cooperados e independentes.
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