Região Metropolitana de Curitiba tem
a menor taxa de desemprego do País

De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, a taxa de desemprego na RMC em novembro foi de 3,7% da população economicamente ativa
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21/12/2012 - 16:50
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Depois de registrar alta em outubro, a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) voltou a cair em novembro, passando de 3,7% para 3,2% da população economicamente ativa. É a menor taxa entre as sete regiões metropolitanas investigadas, e bem abaixo da média nacional, que foi de 4,9%. A taxa de novembro na RMC também é a menor para o mês de novembro desde o início da série histórica, em 2002.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). De acordo com a pesquisa, a taxa nacional de desemprego também é a menor da série para o mês de novembro e a segunda menor da série, considerando todos os meses.
A taxa reflete o declínio da desocupação na maior parte das regiões metropolitanas, com exceção da área de Belo Horizonte, onde a taxa permaneceu idêntica de um mês para o outro.
De acordo com o economista Daniel Nojima, do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, as oscilações da desocupação observadas na RMC ao longo do ano – sempre em patamares reduzidos – estão associadas às naturais flutuações entre oferta e demanda por trabalho. “Em novembro, 60,7% da população em idade ativa da região colocou-se à disposição do mercado – um percentual levemente inferior aos 61% de outubro. Apesar de estatisticamente estável, esse declínio traduz-se em menor pressão sobre o mercado de trabalho da região”, diz Nojima.
A pesquisa também aponta estabilidade no perfil das ocupações. Os setores de comércio, serviços em geral e construção civil permanecem como os principais criadores de postos de trabalho.
O rendimento médio do trabalho na RMC foi de R$ 1.927,60 em novembro, com variação negativa de 0,2% com relação ao mês anterior. Mesmo com a queda, coloca-se como o segundo maior entre as regiões pesquisadas. Para as seis regiões, o rendimento médio real foi de R$ 1.809,60 e para São Paulo, de R$ 1.929,50.
Nojima lembra que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego indica a manutenção da tendência de expansão do emprego formal no Paraná, ainda que a taxas um pouco inferiores às observadas no ano passado. De janeiro a novembro de 2012 observa-se crescimento de 5,3% com relação ao mesmo período do ano anterior, superando levemente a taxa nacional de 4,7%. Na capital capital paranaense, a taxa é de 3,9% na mesma base de comparação.
tabela em anexo

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