A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi de 3,7% da População Economicamente Ativa (PEA) em abril de 2011, a menor para o mês da série histórica. É também a menor do Brasil. A média nacional – que é formada pelas taxas de seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) e, portanto, não leva em conta a taxa da RMC – foi de 6,4%, também a menor já apurada em um mês de abril desde o começo da nova série, em 2002.
A taxa de desemprego é calculada a partir da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), fruto de convênio entre o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de 3,7% apurada na Região Metropolitana de Curitiba é bem menor que a de abril de 2010 (5%) e inferior também à de março deste ano (3,8%). No País, o índice foi de 7,3% em abril de 2010 e de 6,5% em março de 2011.
O rendimento médio real (com o desconto da inflação) do pessoal ocupado em abril foi de R$ 1.606,60 na RMC – 0,2% acima do registrado em abril de 2010 e 5,7% abaixo do verificado em março de 2011. É o terceiro maior valor do País, atrás das regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, e 4,3% superior à média nacional. No Brasil, os rendimentos atingiram R$ 1.540,00 em abril de 2011, com incremento de 1,9% em relação a abril de 2010, apesar do declínio de 1,8% frente a março de 2011.
ECONOMIA AQUECIDA – Para o diretor-presidente do Ipardes, o economista Gilmar Mendes Lourenço, os números mostram que as medidas de restrição monetária adotadas pelo governo (como alta dos juros e contenção do crédito) ainda não resultaram em desaceleração da economia. Ele lembra também que as reduções no orçamento fiscal da União concentraram-se nos restos a pagar, deixando de lado os gastos com os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Ainda são nítidos os sintomas de aquecimento da produção e dos negócios, principalmente, no caso da RMC, nos segmentos industriais e comerciais de bens duráveis (automóveis e eletrodomésticos), construção civil e serviços, cuja demanda é movida a emprego, salário e crédito”, afirma Lourenço. O economista lembra que, segundo o IBGE, as vendas reais do comércio varejista paranaense cresceram 7,8% no primeiro trimestre de 2011, frente a igual período de 2010, contra 7,1% no Brasil, puxadas por veículos e motos e materiais de construção.
Lourenço acredita que mercado de trabalho perderá fôlego no segundo semestre. “Isso pode acontecer em razão dos prováveis efeitos da restrição ao crédito em um cenário de elevação do nível de endividamento das famílias e de acentuada diferença entre as taxas de desemprego nas distintas regiões, experimentando o pico de 10,2% em Salvador e pisos de 4,6% em Porto Alegre e 3,7% em Curitiba”, analisa.
A taxa de desemprego é calculada a partir da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), fruto de convênio entre o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de 3,7% apurada na Região Metropolitana de Curitiba é bem menor que a de abril de 2010 (5%) e inferior também à de março deste ano (3,8%). No País, o índice foi de 7,3% em abril de 2010 e de 6,5% em março de 2011.
O rendimento médio real (com o desconto da inflação) do pessoal ocupado em abril foi de R$ 1.606,60 na RMC – 0,2% acima do registrado em abril de 2010 e 5,7% abaixo do verificado em março de 2011. É o terceiro maior valor do País, atrás das regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, e 4,3% superior à média nacional. No Brasil, os rendimentos atingiram R$ 1.540,00 em abril de 2011, com incremento de 1,9% em relação a abril de 2010, apesar do declínio de 1,8% frente a março de 2011.
ECONOMIA AQUECIDA – Para o diretor-presidente do Ipardes, o economista Gilmar Mendes Lourenço, os números mostram que as medidas de restrição monetária adotadas pelo governo (como alta dos juros e contenção do crédito) ainda não resultaram em desaceleração da economia. Ele lembra também que as reduções no orçamento fiscal da União concentraram-se nos restos a pagar, deixando de lado os gastos com os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Ainda são nítidos os sintomas de aquecimento da produção e dos negócios, principalmente, no caso da RMC, nos segmentos industriais e comerciais de bens duráveis (automóveis e eletrodomésticos), construção civil e serviços, cuja demanda é movida a emprego, salário e crédito”, afirma Lourenço. O economista lembra que, segundo o IBGE, as vendas reais do comércio varejista paranaense cresceram 7,8% no primeiro trimestre de 2011, frente a igual período de 2010, contra 7,1% no Brasil, puxadas por veículos e motos e materiais de construção.
Lourenço acredita que mercado de trabalho perderá fôlego no segundo semestre. “Isso pode acontecer em razão dos prováveis efeitos da restrição ao crédito em um cenário de elevação do nível de endividamento das famílias e de acentuada diferença entre as taxas de desemprego nas distintas regiões, experimentando o pico de 10,2% em Salvador e pisos de 4,6% em Porto Alegre e 3,7% em Curitiba”, analisa.