A Região Metropolitana de Curitiba gerou quase mil empregos com carteira assinada de janeiro a maio de 2017 e foi a única entre as regiões pesquisadas pelo Ministério do Trabalho a ter saldo positivo no período.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho, mostram que, no período, o saldo entre admissões e demissões foi de 969 empregos na RMC, o melhor resultado dos últimos três anos. No mesmo período do ano passado, o saldo a RMC havia sido negativo em 11.168 postos e em 2015 em 2.443 postos.
“É a primeira vez, desde 2011, que a região de Curitiba lidera o ranking do País com saldo positivo de vagas”, diz Suelen Glinski dos Santos, economista do Observatório do Trabalho da Secretaria de Justiça, Trabalho e Direitos Humanos.
A retomada do emprego na RMC contrasta com as demais regiões metropolitanas do País, que ainda apresentam números negativos. O Rio de Janeiro eliminou, na mesma base de comparação, 52.860 empregos, Recife (-18.109), São Paulo (-14.055), Fortaleza (-11.365), Salvador (-6.910), Belo Horizonte (-2.934), Porto Alegre (-2.154) e Belém (-1944).
SETORES – Os setores de serviços, da construção civil – impulsionado tanto por obras públicas quanto privadas – e automotivo lideraram a geração de vagas na RMC.
Nos primeiros cinco meses do ano, o setor de serviços obteve saldo de 2.754 postos. A construção civil, por sua vez, abriu 1.309 novos empregos no período. “O que diferencia a RMC das demais regiões metropolitanas do País é que mais de um setor registrou desempenho positivo nos primeiros cinco meses do ano. Essa diversificação impulsionou o saldo”, afirma Suelen dos Santos.
De acordo com a economista, a retomada do emprego foi abrangente e registrada em 13 dos 25 subsetores de atividade no Estado. Entre os destaques estão comércio e administração de imóveis, com 1.595 novas vagas; ensino, com 1.456 postos; indústria de material de transporte (864); serviços médicos, odontológicos e veterinários (836) e indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e de perfumaria (364).
MONTADORAS -Entre as atividades, a fabricação de automóveis, camionetas e utilitários foi a que mais contratou, com 736 postos, seguida pelo fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros (700) e construção de rodovias e ferrovias (553).
PARANÁ – O bom desempenho da RMC acompanhou o do Paraná. O Estado gerou 25.182 novos empregos com carteira assinada nos primeiro cinco meses de 2017, já descontadas as demissões. No mesmo período do ano passado, o Paraná registrava um saldo negativo de 9.382 vagas. Em maio, pelo quinto mês consecutivo, o saldo (diferença entre contratações e demissões) foi positivo, em 2.379 vagas. Tanto no mês quanto no acumulado do ano, o Estado teve o melhor resultado da região Sul.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho, mostram que, no período, o saldo entre admissões e demissões foi de 969 empregos na RMC, o melhor resultado dos últimos três anos. No mesmo período do ano passado, o saldo a RMC havia sido negativo em 11.168 postos e em 2015 em 2.443 postos.
“É a primeira vez, desde 2011, que a região de Curitiba lidera o ranking do País com saldo positivo de vagas”, diz Suelen Glinski dos Santos, economista do Observatório do Trabalho da Secretaria de Justiça, Trabalho e Direitos Humanos.
A retomada do emprego na RMC contrasta com as demais regiões metropolitanas do País, que ainda apresentam números negativos. O Rio de Janeiro eliminou, na mesma base de comparação, 52.860 empregos, Recife (-18.109), São Paulo (-14.055), Fortaleza (-11.365), Salvador (-6.910), Belo Horizonte (-2.934), Porto Alegre (-2.154) e Belém (-1944).
SETORES – Os setores de serviços, da construção civil – impulsionado tanto por obras públicas quanto privadas – e automotivo lideraram a geração de vagas na RMC.
Nos primeiros cinco meses do ano, o setor de serviços obteve saldo de 2.754 postos. A construção civil, por sua vez, abriu 1.309 novos empregos no período. “O que diferencia a RMC das demais regiões metropolitanas do País é que mais de um setor registrou desempenho positivo nos primeiros cinco meses do ano. Essa diversificação impulsionou o saldo”, afirma Suelen dos Santos.
De acordo com a economista, a retomada do emprego foi abrangente e registrada em 13 dos 25 subsetores de atividade no Estado. Entre os destaques estão comércio e administração de imóveis, com 1.595 novas vagas; ensino, com 1.456 postos; indústria de material de transporte (864); serviços médicos, odontológicos e veterinários (836) e indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e de perfumaria (364).
MONTADORAS -Entre as atividades, a fabricação de automóveis, camionetas e utilitários foi a que mais contratou, com 736 postos, seguida pelo fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros (700) e construção de rodovias e ferrovias (553).
PARANÁ – O bom desempenho da RMC acompanhou o do Paraná. O Estado gerou 25.182 novos empregos com carteira assinada nos primeiro cinco meses de 2017, já descontadas as demissões. No mesmo período do ano passado, o Paraná registrava um saldo negativo de 9.382 vagas. Em maio, pelo quinto mês consecutivo, o saldo (diferença entre contratações e demissões) foi positivo, em 2.379 vagas. Tanto no mês quanto no acumulado do ano, o Estado teve o melhor resultado da região Sul.