O número de trabalhadores ocupados na indústria paranaense recuou 5,2% em agosto de 2014 em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES). O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (10/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda acompanha uma tendência nacional. Agosto foi o 35º. mês seguido que o Brasil apresentou redução de vagas no setor industrial no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. A retração foi de 3,6% sobre 2013. “É a queda mais intensa desde novembro de 2009”, informa o economista Francisco José Gouveia de Castro, coordenador do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES).
“O recuo do nível de emprego industrial é generalizado no Brasil”, diz Gouveia de Castro. Para ele, a matriz econômica paranaense está sendo contagiada pelas “incertezas dos empresários e consumidores em relação ao futuro da política econômica”. Entre os fatores de instabilidade ele cita a aceleração da inflação e do déficit público e o desequilíbrio das contas externas.
NÚMEROS - O IBGE realiza a pesquisa em 10 regiões no Brasil. No Paraná, dos quatorze segmentos investigados, treze apresentaram redução. A desaceleração no nível de emprego industrial no Estado foi maior em setores como: máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-30,6%); vestuário (-11,7%); metalurgia (-10,0%); refino de petróleo e álcool (-8,4%), meios de transporte (-8,1%) e calçados e couro (-7,0%).
A folha de pagamento real (descontada a inflação) no Paraná recuou 2,3% na comparação com agosto de 2013, frente redução de 1,6% na média nacional. O número de horas pagas do setor fabril paranaense encolheu 5,7%. No País, a taxa ficou negativa em 4,5%, com retração em todos os locais pesquisados.
No acumulado dos oito primeiros meses de 2014, o emprego nas unidades industriais do Paraná caiu 4,1%, versus contração de 2,7% para o País. No período, a folha de salários reais da indústria do Estado expandiu 0,1%, diante aumento de 0,4% em âmbito nacional.
No acumulado de doze meses, encerrados em agosto de 2014, a indústria paranaense reduziu em 3,1% o número de postos de trabalho, enquanto a média brasileira ficou em -2,4%.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br.
A queda acompanha uma tendência nacional. Agosto foi o 35º. mês seguido que o Brasil apresentou redução de vagas no setor industrial no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. A retração foi de 3,6% sobre 2013. “É a queda mais intensa desde novembro de 2009”, informa o economista Francisco José Gouveia de Castro, coordenador do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES).
“O recuo do nível de emprego industrial é generalizado no Brasil”, diz Gouveia de Castro. Para ele, a matriz econômica paranaense está sendo contagiada pelas “incertezas dos empresários e consumidores em relação ao futuro da política econômica”. Entre os fatores de instabilidade ele cita a aceleração da inflação e do déficit público e o desequilíbrio das contas externas.
NÚMEROS - O IBGE realiza a pesquisa em 10 regiões no Brasil. No Paraná, dos quatorze segmentos investigados, treze apresentaram redução. A desaceleração no nível de emprego industrial no Estado foi maior em setores como: máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-30,6%); vestuário (-11,7%); metalurgia (-10,0%); refino de petróleo e álcool (-8,4%), meios de transporte (-8,1%) e calçados e couro (-7,0%).
A folha de pagamento real (descontada a inflação) no Paraná recuou 2,3% na comparação com agosto de 2013, frente redução de 1,6% na média nacional. O número de horas pagas do setor fabril paranaense encolheu 5,7%. No País, a taxa ficou negativa em 4,5%, com retração em todos os locais pesquisados.
No acumulado dos oito primeiros meses de 2014, o emprego nas unidades industriais do Paraná caiu 4,1%, versus contração de 2,7% para o País. No período, a folha de salários reais da indústria do Estado expandiu 0,1%, diante aumento de 0,4% em âmbito nacional.
No acumulado de doze meses, encerrados em agosto de 2014, a indústria paranaense reduziu em 3,1% o número de postos de trabalho, enquanto a média brasileira ficou em -2,4%.
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