“O policial precisa exercer sua autoridade com tranquilidade e vínculo para que o adolescente tenha segurança e motivação para agir de forma adequada”. A afirmação foi feita pelo psicólogo Marcos Méier, durante palestra realizada neste sábado (02), no Colégio Estadual do Paraná, para 100 policiais militares do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC). Também participaram alguns professores e diretores de escolas estaduais.
Assuntos como perfil de pais e filhos, formação de identidade e personalidade, e interação do policial com o estudante e professores foram abordados por Méier, estudioso da área de educação e autor de livros. “Os perfis parentais influenciam na formação do adolescente e como ele vai interagir, futuramente, com a sociedade onde vive”, disse. Por isso, segundo o psicólogo, é importante que os policiais militares que trabalham na área da educação estejam preparados e sejam constantemente capacitados.
“A formação continuada é importante em todas as áreas da vida, e estes policiais da Patrulha Escolar e do Programa Estadual de Resistências às Drogas (Proerd) precisam se atualizar e ter informações sobre a psicologia do adolescente, formas de interação, como abordar alguém para ter sucesso, e o que faz uma abordagem a adolescentes dar errado”, ressaltou Méier.
“Quando o policial tem esse conhecimento, sua interação com o adolescente pode ser tranquila e não gerar conflito. A formação continuada evita que ele cometa erros básicos nessa área de atuação”, acrescentou.
Durante a palestra, Méier apresentou uma pesquisa (Weber & Cols) que aponta os tipos de pais e filhos e como se forma a personalidade de cada um. Segundo o estudo, os pais podem ser participativos (33%), autoritários (10%), negligentes (45%) ou superprotetores (12%).
O primeiro tipo de pais tem responsabilidade e exigência altas em relação aos filhos; o segundo, responsabilidade baixa e exigência alta; o terceiro apresenta responsabilidade e exigência baixas; e o superprotetor tem responsabilidade alta e exigência baixa. “Pais autoritários formam filhos que não sabem dizer não, e pais negligentes criam filhos violentos”, afirmou Méier.
A pesquisa apontou que, em relação à formação de boas habilidades sociais, os pais participativos formam 63%, os autoritários 7%, os negligentes 6% e os superprotetores, 25%. “Isso mostra que os pais têm grande responsabilidade no posicionamento dos filhos diante das dificuldades e problemas encontrados no cotidiano, como a questão das drogas”, disse o psicólogo.
Aprovação – O comandante do BPEC, tenente-coronel Douglas Sabatini Dabul, disse que é preciso oferecer, continuamente, aos policiais militares que trabalham na área da educação, ferramentas que possam ser utilizadas no dia a dia, em mediações de conflitos e no trato com as equipes das escolas. “Assim podemos minimizar a violência no ambiente escolar ou entre os jovens”, destacou.
Segundo o comandante, esse tipo de atividade é constante na Patrulhar Escolar, para que os policiais estejam preparados para tratar com os adolescentes, que apresentam cada vez mais comportamentos diferenciados. “As palestras, aliadas a outras atividades, preparam o policial para perceber que o adolescente está em desenvolvimento e buscando sua identidade. Esta conversa com Marcos Méier será de grande valia para os policiais enfrentarem os problemas que se apresentam nas escolas”, disse.
Jair Afonso Portes, soldado do BPEC, elogiou a palestra, especialmente porque o psicólogo apresentou vídeos e exemplos do dia a dia para serem discutidos. “Esse tipo de atividade proporciona crescimento para nossa formação intelectual e profissional, e só faz melhorar nosso atendimento ao público alvo da patrulha escolar, que são os estudantes”.
Assuntos como perfil de pais e filhos, formação de identidade e personalidade, e interação do policial com o estudante e professores foram abordados por Méier, estudioso da área de educação e autor de livros. “Os perfis parentais influenciam na formação do adolescente e como ele vai interagir, futuramente, com a sociedade onde vive”, disse. Por isso, segundo o psicólogo, é importante que os policiais militares que trabalham na área da educação estejam preparados e sejam constantemente capacitados.
“A formação continuada é importante em todas as áreas da vida, e estes policiais da Patrulha Escolar e do Programa Estadual de Resistências às Drogas (Proerd) precisam se atualizar e ter informações sobre a psicologia do adolescente, formas de interação, como abordar alguém para ter sucesso, e o que faz uma abordagem a adolescentes dar errado”, ressaltou Méier.
“Quando o policial tem esse conhecimento, sua interação com o adolescente pode ser tranquila e não gerar conflito. A formação continuada evita que ele cometa erros básicos nessa área de atuação”, acrescentou.
Durante a palestra, Méier apresentou uma pesquisa (Weber & Cols) que aponta os tipos de pais e filhos e como se forma a personalidade de cada um. Segundo o estudo, os pais podem ser participativos (33%), autoritários (10%), negligentes (45%) ou superprotetores (12%).
O primeiro tipo de pais tem responsabilidade e exigência altas em relação aos filhos; o segundo, responsabilidade baixa e exigência alta; o terceiro apresenta responsabilidade e exigência baixas; e o superprotetor tem responsabilidade alta e exigência baixa. “Pais autoritários formam filhos que não sabem dizer não, e pais negligentes criam filhos violentos”, afirmou Méier.
A pesquisa apontou que, em relação à formação de boas habilidades sociais, os pais participativos formam 63%, os autoritários 7%, os negligentes 6% e os superprotetores, 25%. “Isso mostra que os pais têm grande responsabilidade no posicionamento dos filhos diante das dificuldades e problemas encontrados no cotidiano, como a questão das drogas”, disse o psicólogo.
Aprovação – O comandante do BPEC, tenente-coronel Douglas Sabatini Dabul, disse que é preciso oferecer, continuamente, aos policiais militares que trabalham na área da educação, ferramentas que possam ser utilizadas no dia a dia, em mediações de conflitos e no trato com as equipes das escolas. “Assim podemos minimizar a violência no ambiente escolar ou entre os jovens”, destacou.
Segundo o comandante, esse tipo de atividade é constante na Patrulhar Escolar, para que os policiais estejam preparados para tratar com os adolescentes, que apresentam cada vez mais comportamentos diferenciados. “As palestras, aliadas a outras atividades, preparam o policial para perceber que o adolescente está em desenvolvimento e buscando sua identidade. Esta conversa com Marcos Méier será de grande valia para os policiais enfrentarem os problemas que se apresentam nas escolas”, disse.
Jair Afonso Portes, soldado do BPEC, elogiou a palestra, especialmente porque o psicólogo apresentou vídeos e exemplos do dia a dia para serem discutidos. “Esse tipo de atividade proporciona crescimento para nossa formação intelectual e profissional, e só faz melhorar nosso atendimento ao público alvo da patrulha escolar, que são os estudantes”.