Provopar inicia programa de
qualificação de famílias de baixa renda

O programa começou por Morretes, onde um grupo de 20 artesãos frequenta um curso de gestão e empreendedorismo
Publicação
10/09/2011 - 08:30
Editoria

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A Coordenadoria de Qualificação Profissional e Geração de Rendas do Provopar está realizando, desde o mês de agosto, na Estação das Artes, em Morretes, curso de gestão para um grupo de 20 artesãos, para melhorar e qualificar a produção de artesanato no Litoral do Paraná. O curso é o primeiro de uma série programada para gerar oportunidade de renda para famílias do Litoral e de outras regiões do Estado, especialmente em municípios de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
O curso em Morretes terá 96 horas/aulas. São seis módulos de 16 horas/aulas cada. O encerramento está programado para o mês de outubro, mas a equipe do Provopar pretende acompanhar o design dos produtos (projetos e produção) até sua aceitação pelo mercado.
Segundo a coordenadora Ana Maria Taques Ghignone, os cursos serão realizados ainda este ano em mais quatro cidades do Litoral: Antonina, Guaratuba, Matinhos e Paranaguá. “No ano que vem vamos atender o interior do Estado, em especial os municípios de baixo IDH”, disse.
Além da qualificação profissional, os cursos procuram despertar nas pessoas o espírito empreendedor. A meta é formar milhares de empreendedores no interior do Paraná, gerando emprego e renda. “O nosso objetivo é coordenar a execução de cursos de qualificação profissional para adolescentes, jovens e adultos, visando sua integração social e emancipação econômica, através da geração de renda”, afirmou Ana Ghignone.
O curso não será voltado apenas para os artesãos, como ocorre atualmente em Morretes. Ele faz parte de um projeto muito mais amplo, denominado “Meu futuro, meu negócio”, que busca criar oportunidades de geração de renda para famílias vulneráveis socialmente, que buscam a conquista da autonomia. Estas famílias são convidadas inicialmente a participar de ações de capacitação e qualificação, com objetivo de desenvolver as características empreendedoras pessoais.
“O despertar para novas possibilidades de crescimento e geração de trabalho e renda, através da criação de produtos artesanais e ou serviços, estimula a continuidade na ação. Dependendo do grupo, que é formado por representantes destas famílias, maiores de 16 anos, novos desafios são propostos, para que estejam preparados para as oportunidades que o mercado oferece”, destacou Ana Ghignone.

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