Eugênio Silvestre Konopka, 65 anos, é mais um paranaense beneficiado pelo projeto Cuidados Continuados Integrados no Paraná. O programa amplia a oferta de serviços especializados na área de atendimento a pacientes que necessitam reabilitação para recuperar ou adquirir independência funcional.
No início deste ano, o agricultor, que vive na região centro-sul do Estado, sofreu um AVC. Mesmo clinicamente apto para deixar o hospital em que recebeu os primeiros cuidados, ainda não tinha autonomia para voltar a viver sozinho em sua casa no município de Irati.
Sem conseguir andar, se comunicar e, nem mesmo, realizar atividades básicas de higiene e alimentação sozinho, foi encaminhado para o Hospital da Caridade Darcy Vargas, em Rebouças. Foi lá que seu Eugênio passou 45 dias recebendo tratamentos especializados para sua recuperação.
“Eu acordava cedo, tomava banho, ganhava um café da manhã muito gostoso e depois já era hora da fisioterapia”, relembra o paciente. Sempre acompanhado de profissionais capacitados, a rotina também incluía pequenas caminhadas e auxílio para a realização de tarefas do dia a dia. “Os dias lá eram tão bons, as horas passavam tão depressa que eu nem percebia”, complementa.
A irmã de Eugênio, Verônica Konopka, se emociona ao lembrar da dedicação com a qual seu irmão era tratado. “Todos lá cuidavam dele com muito carinho e davam muita atenção, acho que isso explica como ele se recuperou tão rápido”, comenta.
Logo que voltou de Rebouças, já foi trabalhar com o irmão. “Eu me lembrava das sessões de fisioterapia com as mãos e tentava fazer igual enquanto ajudava meu irmão”, conta Konopka. Hoje, Eugênio é assistido pelos parentes, que estão sempre por perto, mas aos poucos ele retoma as atividades diárias e já consegue passar o dia tranquilo sozinho em casa.
PROJETO – Em 2012, a Secretaria de Estado da Saúde deu início ao projeto Cuidados Continuados Integrados no Paraná. A ideia era transformar hospitais de pequeno porte em locais para estabilização de pacientes, com o intuito de diminuir a permanência de casos de menor gravidade em leitos de hospitais de maior complexidade.
“Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, o Sistema Único de Saúde paranaense precisa de leitos qualificados para suprir essa nova demanda. As unidades de cuidados continuados vêm com essa proposta”, afirma o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.
A iniciativa na região de Rebouças, que também envolveu o Ministério da Saúde e outras entidades parceiras, foi a primeira no Brasil e deve servir de exemplo para a implantação desse modelo de atendimento em todo o país. Com esses espaços, pessoas que têm doenças crônicas, dependência funcional ou que se recuperam de procedimentos cirúrgicos poderão receber cuidados continuados perto de casa.
Além de desafogar as urgências e emergências, a ação também é uma maneira de apresentar uma nova vocação para esses hospitais, que têm perfil de atendimento de baixa resolutividade. Esses hospitais ficam com a capacidade ociosa e muitas vezes enfrentam dificuldades por conta dos altos custos de manutenção. Essa mudança de vocação garante a subsistência para os pequenos hospitais.
HOSPITAL – O Hospital Darcy Vargas, na região centro-sul do Estado, foi escolhido para ser a unidade piloto do projeto e funciona desde 2014. O local passou por readequações físicas e os profissionais foram capacitados. A equipe gestora do projeto conheceu outros serviços públicos de saúde que atendem pacientes com necessidade de acompanhamento constante, na Espanha e em Portugal.
A Europa já vem enfrentando os mesmos problemas que o Brasil por conta do envelhecimento da população. O aumento da expectativa de vida traz um novo perfil de pacientes que precisam de cuidado continuados nos serviços de saúde. Atualmente, mais de 12% da população paranaense está acima dos 60 anos.
A unidade tem capacidade pra atender 15 pacientes na fase atual. Com a ampliação prevista ainda para este ano, serão abertos mais 10 leitos e uma nova ala de fisioterapia, além de setores administrativos. O Governo do Estado investirá R$ 1,2 milhão na obra.
FUTURO – Nos primeiros 10 meses de funcionamento, o novo modelo de atendimento já traz excelentes resultados não só para os pacientes, mas também para a rede pública de saúde, como uma alternativa que desocupa leitos em hospitais de maior complexidade.
Com a implantação dos cuidados continuados, preencheu-se uma lacuna na linha de cuidado hospitalar. Atualmente, estima-se que 40% dos leitos de urgência e emergência estejam ocupados por casos que poderiam ser acompanhados em serviços de menor complexidade, como a unidade de Rebouças.
Devido ao sucesso da ação, a Secretaria da Saúde conta com um grupo condutor para gerenciar e ampliar o projeto. De acordo com o superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde, Paulo Almeida, responsável pela condução do projeto na Secretaria, a intenção é expandir para todo o Estado, implantando uma unidade de cuidados continuados em cada uma das 22 regionais de saúde do Paraná.
Toda condução do projeto está sendo feita numa parceria da Secretaria estadual da Saúde, com o Ministério da Saúde, Hospital Samaritano de São Paulo, Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (Cealag), Federação das Santas Casas de Misericórdia do Paraná (Femipa) e da Gesaworld, empresa internacional de consultoria.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
No início deste ano, o agricultor, que vive na região centro-sul do Estado, sofreu um AVC. Mesmo clinicamente apto para deixar o hospital em que recebeu os primeiros cuidados, ainda não tinha autonomia para voltar a viver sozinho em sua casa no município de Irati.
Sem conseguir andar, se comunicar e, nem mesmo, realizar atividades básicas de higiene e alimentação sozinho, foi encaminhado para o Hospital da Caridade Darcy Vargas, em Rebouças. Foi lá que seu Eugênio passou 45 dias recebendo tratamentos especializados para sua recuperação.
“Eu acordava cedo, tomava banho, ganhava um café da manhã muito gostoso e depois já era hora da fisioterapia”, relembra o paciente. Sempre acompanhado de profissionais capacitados, a rotina também incluía pequenas caminhadas e auxílio para a realização de tarefas do dia a dia. “Os dias lá eram tão bons, as horas passavam tão depressa que eu nem percebia”, complementa.
A irmã de Eugênio, Verônica Konopka, se emociona ao lembrar da dedicação com a qual seu irmão era tratado. “Todos lá cuidavam dele com muito carinho e davam muita atenção, acho que isso explica como ele se recuperou tão rápido”, comenta.
Logo que voltou de Rebouças, já foi trabalhar com o irmão. “Eu me lembrava das sessões de fisioterapia com as mãos e tentava fazer igual enquanto ajudava meu irmão”, conta Konopka. Hoje, Eugênio é assistido pelos parentes, que estão sempre por perto, mas aos poucos ele retoma as atividades diárias e já consegue passar o dia tranquilo sozinho em casa.
PROJETO – Em 2012, a Secretaria de Estado da Saúde deu início ao projeto Cuidados Continuados Integrados no Paraná. A ideia era transformar hospitais de pequeno porte em locais para estabilização de pacientes, com o intuito de diminuir a permanência de casos de menor gravidade em leitos de hospitais de maior complexidade.
“Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, o Sistema Único de Saúde paranaense precisa de leitos qualificados para suprir essa nova demanda. As unidades de cuidados continuados vêm com essa proposta”, afirma o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.
A iniciativa na região de Rebouças, que também envolveu o Ministério da Saúde e outras entidades parceiras, foi a primeira no Brasil e deve servir de exemplo para a implantação desse modelo de atendimento em todo o país. Com esses espaços, pessoas que têm doenças crônicas, dependência funcional ou que se recuperam de procedimentos cirúrgicos poderão receber cuidados continuados perto de casa.
Além de desafogar as urgências e emergências, a ação também é uma maneira de apresentar uma nova vocação para esses hospitais, que têm perfil de atendimento de baixa resolutividade. Esses hospitais ficam com a capacidade ociosa e muitas vezes enfrentam dificuldades por conta dos altos custos de manutenção. Essa mudança de vocação garante a subsistência para os pequenos hospitais.
HOSPITAL – O Hospital Darcy Vargas, na região centro-sul do Estado, foi escolhido para ser a unidade piloto do projeto e funciona desde 2014. O local passou por readequações físicas e os profissionais foram capacitados. A equipe gestora do projeto conheceu outros serviços públicos de saúde que atendem pacientes com necessidade de acompanhamento constante, na Espanha e em Portugal.
A Europa já vem enfrentando os mesmos problemas que o Brasil por conta do envelhecimento da população. O aumento da expectativa de vida traz um novo perfil de pacientes que precisam de cuidado continuados nos serviços de saúde. Atualmente, mais de 12% da população paranaense está acima dos 60 anos.
A unidade tem capacidade pra atender 15 pacientes na fase atual. Com a ampliação prevista ainda para este ano, serão abertos mais 10 leitos e uma nova ala de fisioterapia, além de setores administrativos. O Governo do Estado investirá R$ 1,2 milhão na obra.
FUTURO – Nos primeiros 10 meses de funcionamento, o novo modelo de atendimento já traz excelentes resultados não só para os pacientes, mas também para a rede pública de saúde, como uma alternativa que desocupa leitos em hospitais de maior complexidade.
Com a implantação dos cuidados continuados, preencheu-se uma lacuna na linha de cuidado hospitalar. Atualmente, estima-se que 40% dos leitos de urgência e emergência estejam ocupados por casos que poderiam ser acompanhados em serviços de menor complexidade, como a unidade de Rebouças.
Devido ao sucesso da ação, a Secretaria da Saúde conta com um grupo condutor para gerenciar e ampliar o projeto. De acordo com o superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde, Paulo Almeida, responsável pela condução do projeto na Secretaria, a intenção é expandir para todo o Estado, implantando uma unidade de cuidados continuados em cada uma das 22 regionais de saúde do Paraná.
Toda condução do projeto está sendo feita numa parceria da Secretaria estadual da Saúde, com o Ministério da Saúde, Hospital Samaritano de São Paulo, Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (Cealag), Federação das Santas Casas de Misericórdia do Paraná (Femipa) e da Gesaworld, empresa internacional de consultoria.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br