O Instituto das Águas do Paraná (ÁguasParaná), a Sanepar e o Provopar Estadual desenvolvem um projeto-piloto durante a Operação Verão para aumentar o volume de materiais recicláveis coletado no Litoral. O trabalho foi iniciado em outubro e envolve prefeituras e oito associações, que reúnem mais de 250 catadores de material reciclável. O investimento nesta ação é de R$ 560 mil.
Os coletores recebem equipamentos de suporte como prensas, balanças, mesas de separação e equipamentos de proteção individual (coletes, bonés, luvas e botas) e coletiva (extintores de incêndio), além de orientações sobre organização e gestão. As associações irão receber todo o material reciclável coletado durante a temporada.
“O objetivo é dar condições dignas de trabalho a essas pessoas e proporcionar a elas a possibilidade de aumentar a renda obtida com a coleta seletiva. A sociedade também ganha com a redução do volume de resíduos destinado aos aterros, aumentando a vida útil desses equipamentos”, explica o diretor-executivo do ÁguasParaná, Everton da Costa Souza.
APOIO – Uma das organizações participantes desta ação é a Associação de Agentes Ambientais de Matinhos, que está instalada na Vila Nova e tem 14 associados. O presidente é Elias Jaques, 54 anos. Nesta semana, eles receberam os primeiros equipamentos. “A parceria com os órgãos do governo é importante para melhorar o nosso trabalho e aumentar a renda dos associados. Isso não acontecia antes. Agora estamos tendo apoio e recebendo equipamentos para trabalhar com mais segurança”, disse Jaques.
De acordo com Ana Flávia Souza, da área de resíduos sólidos da Sanepar, o objetivo é apoiar e capacitar as associações de catadores para viabilizar a destinação adequada do material reciclável em todo o Paraná. “Esse é o início de um projeto que pretendemos perpetuar nesta região e expandir para o interior do estado, seguindo o plano de governo. Para isso estamos aproveitando a experiência de Curitiba com a separação do lixo reciclável”, diz ela. “Com o tempo essas pessoas estarão mais organizadas e capacitadas para buscar novos fornecedores e comercializar melhor seus produtos”.
EDUCAÇÃO — Um grupo de jovens acadêmicos ligados à área ambiental também está contribuindo com o projeto do ÁguasParaná, Sanepar e Provopar Estadual. Eles foram capacitados para atuar como monitores e estão trabalhando em grupos distribuindo saquinhos de lixo para os veranistas na orla. Entre 2 e 3 mil pessoas são abordadas a cada dia no comércio e em pontos de grande concentração de pessoas, como a travessia do ferry-boat entre Caiobá e Guaratuba e o terminal de embarque para a Ilha do Mel, em Pontal do Paraná.
“Esse é um trabalho de sensibilização da população e dos veranistas para separar o material reciclável do lixo orgânico e os horários adequados para disposição de lixo para coleta”, explica Tereza Lemes, do ÁguasParaná. “Para isso trouxemos estudantes de áreas como biologia, engenharia e gestão ambiental, veterinários e outros cursos, que é para podermos oferecer mais informação às pessoas sobre a importância dessa ação”, afirma ela.
Os monitores orientam a população a colocar o lixo para fora das residências no período entre 18h e 8h da manhã. O material reciclável é recolhido pela manhã, a partir das 9h e a sugestão é que para esse tipo de material sejam usadas sacolas azuis, ou pelo menos de coloração clara, como as sacolas de supermercado. O caminhão que passa fazendo a coleta é diferenciado, tipo baú, e está identificado. O material coletado é entregue diretamente às associações de catadores. Para o lixo orgânico, a sugestão é que sejam usadas sacolas plásticas pretas.
CONSCIENTIZAÇÃO – “A população está bastante receptiva, nos agradecem e podemos notar que a conscientização está elevada. Trabalhar com esse público está sendo uma boa experiência profissional”, afirma Gustavo Misael, de 27 anos, que é formado em Gestão Ambiental e pós-graduação em Análise Ambiental. Para Mairon Nogoceke, de 23, formado em Medicina Veterinária, a experiência no litoral também está sendo interessante. “Como veterinário vejo a importância desse trabalho para reduzir o número de vetores urbanos como pombos, ratos, pardais e mesmo urubus. A deposição de lixo na rua de forma inadequada ou em horários errados ajuda na proliferação desses vetores”, explica.
Os serviços de educação ambiental no Litoral são destinados, principalmente, às crianças e adolescentes, e tratarão de temas como separação de materiais recicláveis, destinação adequada dos resíduos em lixeiras e cuidados com a natureza. “Queremos mostrar aos cidadãos que atitudes simples podem contribuir para a limpeza da praia. As férias são um período de descanso e diversão, mas não podemos esquecer nosso compromisso com o meio ambiente”, diz a diretora de Resíduos Sólidos do ÁguasParaná, Carla Mittelstaedt.
Os coletores recebem equipamentos de suporte como prensas, balanças, mesas de separação e equipamentos de proteção individual (coletes, bonés, luvas e botas) e coletiva (extintores de incêndio), além de orientações sobre organização e gestão. As associações irão receber todo o material reciclável coletado durante a temporada.
“O objetivo é dar condições dignas de trabalho a essas pessoas e proporcionar a elas a possibilidade de aumentar a renda obtida com a coleta seletiva. A sociedade também ganha com a redução do volume de resíduos destinado aos aterros, aumentando a vida útil desses equipamentos”, explica o diretor-executivo do ÁguasParaná, Everton da Costa Souza.
APOIO – Uma das organizações participantes desta ação é a Associação de Agentes Ambientais de Matinhos, que está instalada na Vila Nova e tem 14 associados. O presidente é Elias Jaques, 54 anos. Nesta semana, eles receberam os primeiros equipamentos. “A parceria com os órgãos do governo é importante para melhorar o nosso trabalho e aumentar a renda dos associados. Isso não acontecia antes. Agora estamos tendo apoio e recebendo equipamentos para trabalhar com mais segurança”, disse Jaques.
De acordo com Ana Flávia Souza, da área de resíduos sólidos da Sanepar, o objetivo é apoiar e capacitar as associações de catadores para viabilizar a destinação adequada do material reciclável em todo o Paraná. “Esse é o início de um projeto que pretendemos perpetuar nesta região e expandir para o interior do estado, seguindo o plano de governo. Para isso estamos aproveitando a experiência de Curitiba com a separação do lixo reciclável”, diz ela. “Com o tempo essas pessoas estarão mais organizadas e capacitadas para buscar novos fornecedores e comercializar melhor seus produtos”.
EDUCAÇÃO — Um grupo de jovens acadêmicos ligados à área ambiental também está contribuindo com o projeto do ÁguasParaná, Sanepar e Provopar Estadual. Eles foram capacitados para atuar como monitores e estão trabalhando em grupos distribuindo saquinhos de lixo para os veranistas na orla. Entre 2 e 3 mil pessoas são abordadas a cada dia no comércio e em pontos de grande concentração de pessoas, como a travessia do ferry-boat entre Caiobá e Guaratuba e o terminal de embarque para a Ilha do Mel, em Pontal do Paraná.
“Esse é um trabalho de sensibilização da população e dos veranistas para separar o material reciclável do lixo orgânico e os horários adequados para disposição de lixo para coleta”, explica Tereza Lemes, do ÁguasParaná. “Para isso trouxemos estudantes de áreas como biologia, engenharia e gestão ambiental, veterinários e outros cursos, que é para podermos oferecer mais informação às pessoas sobre a importância dessa ação”, afirma ela.
Os monitores orientam a população a colocar o lixo para fora das residências no período entre 18h e 8h da manhã. O material reciclável é recolhido pela manhã, a partir das 9h e a sugestão é que para esse tipo de material sejam usadas sacolas azuis, ou pelo menos de coloração clara, como as sacolas de supermercado. O caminhão que passa fazendo a coleta é diferenciado, tipo baú, e está identificado. O material coletado é entregue diretamente às associações de catadores. Para o lixo orgânico, a sugestão é que sejam usadas sacolas plásticas pretas.
CONSCIENTIZAÇÃO – “A população está bastante receptiva, nos agradecem e podemos notar que a conscientização está elevada. Trabalhar com esse público está sendo uma boa experiência profissional”, afirma Gustavo Misael, de 27 anos, que é formado em Gestão Ambiental e pós-graduação em Análise Ambiental. Para Mairon Nogoceke, de 23, formado em Medicina Veterinária, a experiência no litoral também está sendo interessante. “Como veterinário vejo a importância desse trabalho para reduzir o número de vetores urbanos como pombos, ratos, pardais e mesmo urubus. A deposição de lixo na rua de forma inadequada ou em horários errados ajuda na proliferação desses vetores”, explica.
Os serviços de educação ambiental no Litoral são destinados, principalmente, às crianças e adolescentes, e tratarão de temas como separação de materiais recicláveis, destinação adequada dos resíduos em lixeiras e cuidados com a natureza. “Queremos mostrar aos cidadãos que atitudes simples podem contribuir para a limpeza da praia. As férias são um período de descanso e diversão, mas não podemos esquecer nosso compromisso com o meio ambiente”, diz a diretora de Resíduos Sólidos do ÁguasParaná, Carla Mittelstaedt.