O Projeto Oásis, que remunera produtores que preservam o meio ambiente, está ampliando o trabalho de conservação das bacias hidrográficas de Apucarana. Este ano, mais 69 produtores rurais se integraram ao programa. Eles recebem recursos para preservar nascentes, matas ciliares, minas e reservas legais. O projeto é considerado modelo no Brasil.
O anúncio da expansão do programa ocorreu na manhã desta quarta-feira (26) durante o pagamento do primeiro lote de 2011, no valor de R$ 23.783,06, em um evento realizado no salão nobre da Prefeitura de Apucarana.
Este ano, além de contemplar a Bacia do Pirapó, a Bacia do Tibagi também será integrada ao Projeto Oásis. Dos 132 produtores, 86 são do Pirapó e 46 da Bacia do Tibagi, responsável pelo abastecimento de Londrina e Cambé. Cada produtor receberá de R$ 77,00 a R$ 562,00 todo mês, durante quatro anos.
Os recursos vêm do Fundo Municipal de Meio Ambiente, que recebe mensalmente 1% do faturamento da Sanepar no município. Em 2010, o Fundo destinou ao Projeto Oásis R$ 143 mil. Para 2011, está previsto o repasse de R$ 285 mil.
Outra parceira do projeto, com a Fundação O Boticário, desenvolveu uma planilha de avaliação das propriedades cadastradas para definir o valor de remuneração de cada uma. A planilha avalia 50 itens de gestão ambiental, como número de nascentes, reserva legal, Área de Preservação Permanente (APP), mata ciliar e árvores produtoras de sementes. Hoje são protegidas 235 nascentes, ou o mesmo que uma área de preservação de cerca de 800 hectares.
O prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira, destacou que sente muito orgulho, como gestor público, de promover ações práticas em defesa do meio ambiente. “Lá na frente isso vai nos possibilitar colher um fruto muito importante: água abundante e de qualidade”.
O presidente do Instituto das Águas do Estado Paraná, Márcio Nunes, participou do evento para conhecer melhor a iniciativa. “Este programa é pioneiro no Estado e vem ao encontro da modernidade, quebrando o paradigma antigo de que quem polui tem que pagar; hoje são remunerados aqueles que preservam o meio ambiente. Vamos levar esta idéia ao governador Beto Richa e a todo o Paraná”, disse.
FUNDO AMBIENTAL - Com a renovação do contrato de concessão da prefeitura com a Sanepar, em dezembro de 2003, a Sanepar iniciou o repasse para o Fundo Municipal de Meio Ambiente de Apucarana. Até dezembro de 2010 o Fundo havia recebido R$ 951.156,88.
O presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Edson Denobi, que também é coordenador regional de Meio Ambiente da Sanepar, explicou que os recursos foram aplicados na remodelação do antigo lixão e na recuperação de estradas rurais de parques ambientais. Também houve investimento na adequação das cooperativas de catadores de material reciclável e outros projetos ambientais. “O importante é que 100% dos recursos do Fundo foram aplicados de fato no meio ambiente”, afirma.
Os resultados obtidos pelo Projeto Oásis levaram a Agência Nacional das Águas (ANA) a escolher Apucarana para sediar o 2º Seminário Internacional de Programas Produtores de Água, que será realizado nos dias 21 e 22 de março. “Apucarana tem méritos para receber este evento, que será um dos mais importantes do setor de recursos hídricos no Brasil em 2011”, avalia.
O anúncio da expansão do programa ocorreu na manhã desta quarta-feira (26) durante o pagamento do primeiro lote de 2011, no valor de R$ 23.783,06, em um evento realizado no salão nobre da Prefeitura de Apucarana.
Este ano, além de contemplar a Bacia do Pirapó, a Bacia do Tibagi também será integrada ao Projeto Oásis. Dos 132 produtores, 86 são do Pirapó e 46 da Bacia do Tibagi, responsável pelo abastecimento de Londrina e Cambé. Cada produtor receberá de R$ 77,00 a R$ 562,00 todo mês, durante quatro anos.
Os recursos vêm do Fundo Municipal de Meio Ambiente, que recebe mensalmente 1% do faturamento da Sanepar no município. Em 2010, o Fundo destinou ao Projeto Oásis R$ 143 mil. Para 2011, está previsto o repasse de R$ 285 mil.
Outra parceira do projeto, com a Fundação O Boticário, desenvolveu uma planilha de avaliação das propriedades cadastradas para definir o valor de remuneração de cada uma. A planilha avalia 50 itens de gestão ambiental, como número de nascentes, reserva legal, Área de Preservação Permanente (APP), mata ciliar e árvores produtoras de sementes. Hoje são protegidas 235 nascentes, ou o mesmo que uma área de preservação de cerca de 800 hectares.
O prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira, destacou que sente muito orgulho, como gestor público, de promover ações práticas em defesa do meio ambiente. “Lá na frente isso vai nos possibilitar colher um fruto muito importante: água abundante e de qualidade”.
O presidente do Instituto das Águas do Estado Paraná, Márcio Nunes, participou do evento para conhecer melhor a iniciativa. “Este programa é pioneiro no Estado e vem ao encontro da modernidade, quebrando o paradigma antigo de que quem polui tem que pagar; hoje são remunerados aqueles que preservam o meio ambiente. Vamos levar esta idéia ao governador Beto Richa e a todo o Paraná”, disse.
FUNDO AMBIENTAL - Com a renovação do contrato de concessão da prefeitura com a Sanepar, em dezembro de 2003, a Sanepar iniciou o repasse para o Fundo Municipal de Meio Ambiente de Apucarana. Até dezembro de 2010 o Fundo havia recebido R$ 951.156,88.
O presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Edson Denobi, que também é coordenador regional de Meio Ambiente da Sanepar, explicou que os recursos foram aplicados na remodelação do antigo lixão e na recuperação de estradas rurais de parques ambientais. Também houve investimento na adequação das cooperativas de catadores de material reciclável e outros projetos ambientais. “O importante é que 100% dos recursos do Fundo foram aplicados de fato no meio ambiente”, afirma.
Os resultados obtidos pelo Projeto Oásis levaram a Agência Nacional das Águas (ANA) a escolher Apucarana para sediar o 2º Seminário Internacional de Programas Produtores de Água, que será realizado nos dias 21 e 22 de março. “Apucarana tem méritos para receber este evento, que será um dos mais importantes do setor de recursos hídricos no Brasil em 2011”, avalia.