Programa vai melhorar iluminação e
reduzir gasto de energia em 800 escolas

A Copel vai investir R$ 20 milhões para substituir os atuais sistemas de iluminação por equipamentos mais modernos e eficientes.
Publicação
21/07/2011 - 18:40
Editoria

Confira o áudio desta notícia

Um convênio assinado pelo governador em exercício Flávio Arns nesta quinta-feira (21), envolvendo a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e a Secretaria de Estado da Educação, vai melhorar a iluminação e reduzir o consumo de energia em 800 escolas da rede pública de ensino. Em quatro anos, o investimento será de R$ 20 milhões, por meio do Programa de Eficiência Energética da Copel, que promove ações de combate ao desperdício e melhoria da eficiência de equipamentos, processos e usos finais de energia.
“Esta é uma iniciativa ambientalmente correta, que deixa o ambiente escolar mais agradável e acolhedor e contribui para uma educação de melhor qualidade”, disse Flávio Arns. “Vamos economizar quase R$ 4 milhões em energia em quatro anos, dinheiro que poderá ser usado em reformas, ampliações e melhorias na rede de ensino, para material didático, capacitação e até salários de professores e profissionais da educação”, afirmou.
Para o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, ao direcionar o Programa de Eficiência Energética da Copel para a rede de escolas, o governo do Paraná atende a uma das prioridades do Plano de Governo, que é a educação de qualidade. “A Copel tem uma responsabilidade social e vai contribuir para o desenvolvimento do Estado ajudando as escolas a reduzir custos, poupando energia, e a proporcionar um ambiente escolar adequado para capacitar os jovens que irão ocupar milhares de postos de trabalho nas diversas empresas que estão vindo se instalar no Paraná”, disse Zimmer.
Por meio desse convênio, a Copel irá substituir sistemas de iluminação existentes (conjuntos de lâmpadas, luminárias e reatores) por equipamentos com tecnologias mais modernas e mais eficientes em 200 estabelecimentos de ensino por ano, de todas as regiões do Paraná. Eles serão selecionados por critérios técnicos estabelecidos pela Secretaria da Educação, baseados principalmente no volume de consumo.
Até o final do projeto deverão ser substituídas e adequadamente descartadas 19.904 lâmpadas incandescentes, que serão trocadas por lâmpadas fluorescentes compactas de maior eficiência. Outros 226.064 conjuntos de luminárias fluorescentes também serão trocados por equipamentos mais eficientes. A economia de energia estimada ao fim desse processo será de R$ 930 mil por ano.
As ações voltadas à eficiência no uso, oferta e na conservação de energia elétrica estão previstas na legislação federal sobre energia elétrica e são regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). As concessionárias do serviço de energia elétrica devem aplicar parte da receita em atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico do setor elétrico, bem como em ações de eficiência energética. Entre os projetos da Aneel estão a eficientização energética de sistemas de iluminação de unidades consumidoras do setor público.
Irami Pimentel, diretora do Colégio Estadual Pio Lanteri, que atende 1.100 estudantes no bairro Uberaba, em Curitiba, disse que a troca de lâmpadas vai reduzir o gasto com energia e com a própria troca de lâmpadas, além de proporcionar uma iluminação melhor. “Hoje temos salas de aula muito escuras e com a má iluminação o aluno sente sono e cansaço. Com uma boa iluminação ele desperta mais para o aprendizado”, afirmou.

GALERIA DE IMAGENS