Nos últimos cinco anos, a Secretaria de Estado da Educação diplomou mais de 200 novos professores indígenas, que atuam nas escolas situadas nas aldeias. Em 2011, havia 31 docentes indígenas na rede estadual de ensino. Hoje, são 232 profissionais que trabalham na educação infantil nas 37 escolas indígenas do Paraná, que atendem mais de cinco mil alunos.
O trabalho dos professores indígenas, pertencentes às próprias etnias, traz vários benefícios aos estudantes e às comunidades guarani, caingangue e xetá que vivem no Paraná. Entre as principais contribuições estão a alfabetização nas línguas maternas e a preservação da cultura desses povos. “Trabalhamos para que os nossos estudantes indígenas tenham acesso a uma educação de qualidade, respeitando os aspectos singulares de cada comunidade e preservando a cultura das etnias”, disse a secretária da Educação, professora Ana Seres.
A alfabetização dos estudantes indígenas na língua materna facilita o aprendizado e contribui para que a cultura falada não seja esquecida nessas comunidades. “Como são todos professores falantes da língua caingangue, isso facilita a compreensão e o aprendizado dos estudantes. Antes, quando não eram professores indígenas, os alunos tinham muita dificuldade em absolver os conteúdos”, explicou a diretora caingangue Janaína Kuitá Rodrigues, da Escola Estadual Indígena João Kavagtan Vergilio, em Tamarana, na região Norte do Estado.
Janaína, que estudou com professores não indígenas, revela que teve dificuldades com o idioma até mesmo durante a graduação no ensino superior. “Fui alfabetizada com o português e tive muitas dificuldades para aprender os conteúdos e sofria preconceito por não saber direito o idioma. Mas essa não será a realidade dos nossos alunos que hoje estudam desde as séries iniciais ao ensino fundamental em suas línguas maternas”, contou Janaína.
A escola João Kavagtan conta com 14 professores indígenas e funciona na aldeia Terra Indígena do Apucaraninha para 230 alunos do ensino fundamental (pré-escola) e séries iniciais do ensino fundamental (do 1° ao 5° ano do ensino fundamental).
ENSINO MÉDIO - Outra conquista das comunidades indígenas do Paraná é o direito de estudar o ensino médio dentro das aldeias. Na mesma Terra Indígena do Apucaraninha funciona há quatro anos a Colégio Estadual Indígena Benedito Rokag, que atende 240 alunos do alunos do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio.
“O fato de a escola funcionar dentro da aldeia traz vários benefícios, principalmente porque a educação oferecida é voltada para as características da comunidade”, comentou o diretor da escola, Amaral Valentim do Carmo.
Antes da construção do colégio os estudantes do ensino médio precisavam percorrer um trajeto de 30 quilômetros até o município de Londrina. “Além de não precisar sair da aldeia para concluir os estudos, eles se sentem mais a vontade porque estão inseridos no ambiente em que estão costumados”, lembrou Amaral.
Essa conquista só foi possível graças ao empenho do Governo do Estado, que entregou desde 2011, 13 novas escolas indígenas em diferentes regiões . Elas contam com material didático produzido pela Secretaria da Educação nas línguas guarani, caingangue e português para ajudar na alfabetização dos alunos, reforçar o uso das línguas maternas e manter viva a cultura linguista dentro dessas comunidades.
MERENDA DIFERENTE - A cultura alimentar também recebe atenção especial do Governo do Paraná. As escolas indígenas são abastecidas com alimentos provenientes da agricultura familiar. Essa prática permite que as merendeiras, que são indígenas, acrescentem receitas próprias da etnia ao cardápio da merenda, o que torna a alimentação escolar mais próxima aos costumes das comunidades guarani, xetá e caingangue.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
O trabalho dos professores indígenas, pertencentes às próprias etnias, traz vários benefícios aos estudantes e às comunidades guarani, caingangue e xetá que vivem no Paraná. Entre as principais contribuições estão a alfabetização nas línguas maternas e a preservação da cultura desses povos. “Trabalhamos para que os nossos estudantes indígenas tenham acesso a uma educação de qualidade, respeitando os aspectos singulares de cada comunidade e preservando a cultura das etnias”, disse a secretária da Educação, professora Ana Seres.
A alfabetização dos estudantes indígenas na língua materna facilita o aprendizado e contribui para que a cultura falada não seja esquecida nessas comunidades. “Como são todos professores falantes da língua caingangue, isso facilita a compreensão e o aprendizado dos estudantes. Antes, quando não eram professores indígenas, os alunos tinham muita dificuldade em absolver os conteúdos”, explicou a diretora caingangue Janaína Kuitá Rodrigues, da Escola Estadual Indígena João Kavagtan Vergilio, em Tamarana, na região Norte do Estado.
Janaína, que estudou com professores não indígenas, revela que teve dificuldades com o idioma até mesmo durante a graduação no ensino superior. “Fui alfabetizada com o português e tive muitas dificuldades para aprender os conteúdos e sofria preconceito por não saber direito o idioma. Mas essa não será a realidade dos nossos alunos que hoje estudam desde as séries iniciais ao ensino fundamental em suas línguas maternas”, contou Janaína.
A escola João Kavagtan conta com 14 professores indígenas e funciona na aldeia Terra Indígena do Apucaraninha para 230 alunos do ensino fundamental (pré-escola) e séries iniciais do ensino fundamental (do 1° ao 5° ano do ensino fundamental).
ENSINO MÉDIO - Outra conquista das comunidades indígenas do Paraná é o direito de estudar o ensino médio dentro das aldeias. Na mesma Terra Indígena do Apucaraninha funciona há quatro anos a Colégio Estadual Indígena Benedito Rokag, que atende 240 alunos do alunos do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio.
“O fato de a escola funcionar dentro da aldeia traz vários benefícios, principalmente porque a educação oferecida é voltada para as características da comunidade”, comentou o diretor da escola, Amaral Valentim do Carmo.
Antes da construção do colégio os estudantes do ensino médio precisavam percorrer um trajeto de 30 quilômetros até o município de Londrina. “Além de não precisar sair da aldeia para concluir os estudos, eles se sentem mais a vontade porque estão inseridos no ambiente em que estão costumados”, lembrou Amaral.
Essa conquista só foi possível graças ao empenho do Governo do Estado, que entregou desde 2011, 13 novas escolas indígenas em diferentes regiões . Elas contam com material didático produzido pela Secretaria da Educação nas línguas guarani, caingangue e português para ajudar na alfabetização dos alunos, reforçar o uso das línguas maternas e manter viva a cultura linguista dentro dessas comunidades.
MERENDA DIFERENTE - A cultura alimentar também recebe atenção especial do Governo do Paraná. As escolas indígenas são abastecidas com alimentos provenientes da agricultura familiar. Essa prática permite que as merendeiras, que são indígenas, acrescentem receitas próprias da etnia ao cardápio da merenda, o que torna a alimentação escolar mais próxima aos costumes das comunidades guarani, xetá e caingangue.
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