Os professores da rede pública paranaense, que representam dois terços de todo o funcionalismo do Estado, recebem atualmente remuneração média de R$ 4,7 mil, sendo R$ 4 mil de salário médio, mais o valor do auxílio-transporte. Nos últimos quatro anos, a categoria obteve 60% de elevação salarial acumulada. Nesse período, foram 26% de equiparação com os demais técnicos de nível superior do Poder Executivo, mais as datas-bases, o que totaliza os 60% de aumento. Esse foi um dos compromissos prioritários da atual gestão, definido e estabelecido ainda durante a campanha de 2010.
Para o governador Beto Richa, isso é um sinal claro de valorização da educação pública. “Sempre dei atenção especial e prioritária à educação. E durante todo nosso mandato estamos nos esforçando ao máximo para valorizar os servidores da educação para que tenhamos um ensino de qualidade para nossos estudantes, que é o nosso principal objetivo”, disse Richa.
Incluído o auxílio-transporte, o Paraná tem uma das melhores remunerações do País também já no início da carreira do educador. Para as 40 horas, os professores recebem R$ 2.473,22 de salário mais R$ 721,48 de auxílio-transporte, totalizando uma remuneração mensal de R$ 3.194,70. O piso nacional para as mesmas 40 horas semanais é de R$ 1.917,78, enquanto a média salarial nacional para professores em início de carreira é de R$ 2.363,38.
O profissional que avançar na carreira no Paraná pode chegar à aposentadoria com um salário de R$ 10 mil – valor mais alto que o praticado no estado de São Paulo, por exemplo, onde o profissional no topo da carreira chega a receber R$ 6.838,13 (para as mesmas 40 horas semanais).
“A valorização profissional é um dos caminhos para conseguirmos melhorar a qualidade da educação no Paraná”, destacou o secretário de Estado da Educação, Fernando Xavier Ferreira.
DESTAQUE NO SUL - Entre os estados da região Sul, o Paraná igualmente é o que paga os melhores salários para o início de carreira no magistério. No Rio Grande do Sul, quem começa a lecionar recebe R$ 1.260,20 para 40 horas por semana.
No estado vizinho de Santa Catarina o salário inicial dos professores catarinenses é de R$ 2.268,50.
DESTAQUE NO BRASIL - A remuneração inicial dos professores do Paraná também se destaca entre os estados do Sudeste. Em São Paulo, o docente começa a carreira com salário de R$ 2.415,89, para 40 horas semanais. No Rio de Janeiro, para a mesma carga horária, o professor recebe R$ 2.948,33 por mês. Em outros estados com perfis igualmente significativos para a economia do País, os salários dos professores também são menores que os pagos para o magistério do Paraná.
Na rede estadual de Minas Gerais, por exemplo, os professores com ensino médio e jornada de 40 horas semanais recebem R$ 2.061,68. Esse valor é pago em uma remuneração unificada, que inclui o valor-base do salário e gratificações. No Espírito Santo, a remuneração inicial para os professores é de R$ 1.982. Em janeiro último, o governo estadual estabeleceu que em 2015 não haverá reajuste de salário para os professores.
Em Goiás, o professor em início de carreira recebe R$ 2.570,08 para 40 horas semanais. Na Bahia, para a mesma carga horária, o salário é de R$ 1.860,84. Com mais 31,18% de regência, a remuneração chega a R$ 2.441,05. No Mato Grosso do Sul, o salário inicial é de R$ 2.662,80 e, no Mato Grosso, de R$ 1.739,00.
EVOLUÇÃO NO PARANÁ – A categoria não teve apenas avanços salariais. Foram contratados 23.653 novos profissionais para educação. Eles foram aprovados no último concurso público, em 2013. Somente neste ano, 5.981 novos professores ingressaram na rede estadual. Além disso, a hora-atividade (tempo reservado ao docente para preparar aulas, atividades em geral e corrigir provas e trabalhos) foi ampliada em 75%.
Já o Fundo Rotativo (dinheiro para manutenção das escolas) teve 61% de aumento, passando de R$ 209 milhões (período 2008/2010) para R$ 340 milhões (2011/2014). Somente neste ano já foram liberados mais de R$ 20 milhões do Fundo aos colégios.
O governo também deu mais atenção à educação especial: em 2013 e 2014 foram investidos R$ 736 milhões.
“MINHA REALIZAÇÃO ESTÁ NA SALA DE AULA”, DIZ PROFESSOR
O professor da rede estadual Marcos Antônio Gomes, 52 anos de idade e dez de sala de aula, conta que sua realização está na profissão que escolheu. Com passagens pela enfermagem e até como bancário, foi dentro de uma sala de aula, cercado de alunos, que ele se sentiu feliz.
Antes de fazer o concurso para a docência, ele morou na Inglaterra. “Lá conheci como é a educação no primeiro mundo, e vi que a família tem um papel fundamental na educação das crianças. Família tem que participar”, conta. Hoje o professor Marcos soma três pós-graduações na área da educação: Valores Humanos, Neuropsicologia e agora cursa Educação Integral e Transformadora. “Estou me realizando profissionalmente, é uma oportunidade de contribuir para o desenvolvimento humano de maneira integral”.
Gomes leciona filosofia e sociologia. Ao longo da última década atuando como educador, ele avalia que houve melhorias e conquistas e que a categoria está mais madura como um todo. “Na época da greve eu ficava ansioso para dar aulas e considero importantes as nossas conquistas ao longo dos anos”, avaliou. “Educação não é algo a curto prazo e sim a longo prazo, é uma construção. Meu sonho é que os alunos queiram ter também a minha profissão, e que o Brasil atinja o nível educacional de países de primeiro mundo”, disse o professor.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
Para o governador Beto Richa, isso é um sinal claro de valorização da educação pública. “Sempre dei atenção especial e prioritária à educação. E durante todo nosso mandato estamos nos esforçando ao máximo para valorizar os servidores da educação para que tenhamos um ensino de qualidade para nossos estudantes, que é o nosso principal objetivo”, disse Richa.
Incluído o auxílio-transporte, o Paraná tem uma das melhores remunerações do País também já no início da carreira do educador. Para as 40 horas, os professores recebem R$ 2.473,22 de salário mais R$ 721,48 de auxílio-transporte, totalizando uma remuneração mensal de R$ 3.194,70. O piso nacional para as mesmas 40 horas semanais é de R$ 1.917,78, enquanto a média salarial nacional para professores em início de carreira é de R$ 2.363,38.
O profissional que avançar na carreira no Paraná pode chegar à aposentadoria com um salário de R$ 10 mil – valor mais alto que o praticado no estado de São Paulo, por exemplo, onde o profissional no topo da carreira chega a receber R$ 6.838,13 (para as mesmas 40 horas semanais).
“A valorização profissional é um dos caminhos para conseguirmos melhorar a qualidade da educação no Paraná”, destacou o secretário de Estado da Educação, Fernando Xavier Ferreira.
DESTAQUE NO SUL - Entre os estados da região Sul, o Paraná igualmente é o que paga os melhores salários para o início de carreira no magistério. No Rio Grande do Sul, quem começa a lecionar recebe R$ 1.260,20 para 40 horas por semana.
No estado vizinho de Santa Catarina o salário inicial dos professores catarinenses é de R$ 2.268,50.
DESTAQUE NO BRASIL - A remuneração inicial dos professores do Paraná também se destaca entre os estados do Sudeste. Em São Paulo, o docente começa a carreira com salário de R$ 2.415,89, para 40 horas semanais. No Rio de Janeiro, para a mesma carga horária, o professor recebe R$ 2.948,33 por mês. Em outros estados com perfis igualmente significativos para a economia do País, os salários dos professores também são menores que os pagos para o magistério do Paraná.
Na rede estadual de Minas Gerais, por exemplo, os professores com ensino médio e jornada de 40 horas semanais recebem R$ 2.061,68. Esse valor é pago em uma remuneração unificada, que inclui o valor-base do salário e gratificações. No Espírito Santo, a remuneração inicial para os professores é de R$ 1.982. Em janeiro último, o governo estadual estabeleceu que em 2015 não haverá reajuste de salário para os professores.
Em Goiás, o professor em início de carreira recebe R$ 2.570,08 para 40 horas semanais. Na Bahia, para a mesma carga horária, o salário é de R$ 1.860,84. Com mais 31,18% de regência, a remuneração chega a R$ 2.441,05. No Mato Grosso do Sul, o salário inicial é de R$ 2.662,80 e, no Mato Grosso, de R$ 1.739,00.
EVOLUÇÃO NO PARANÁ – A categoria não teve apenas avanços salariais. Foram contratados 23.653 novos profissionais para educação. Eles foram aprovados no último concurso público, em 2013. Somente neste ano, 5.981 novos professores ingressaram na rede estadual. Além disso, a hora-atividade (tempo reservado ao docente para preparar aulas, atividades em geral e corrigir provas e trabalhos) foi ampliada em 75%.
Já o Fundo Rotativo (dinheiro para manutenção das escolas) teve 61% de aumento, passando de R$ 209 milhões (período 2008/2010) para R$ 340 milhões (2011/2014). Somente neste ano já foram liberados mais de R$ 20 milhões do Fundo aos colégios.
O governo também deu mais atenção à educação especial: em 2013 e 2014 foram investidos R$ 736 milhões.
“MINHA REALIZAÇÃO ESTÁ NA SALA DE AULA”, DIZ PROFESSOR
O professor da rede estadual Marcos Antônio Gomes, 52 anos de idade e dez de sala de aula, conta que sua realização está na profissão que escolheu. Com passagens pela enfermagem e até como bancário, foi dentro de uma sala de aula, cercado de alunos, que ele se sentiu feliz.
Antes de fazer o concurso para a docência, ele morou na Inglaterra. “Lá conheci como é a educação no primeiro mundo, e vi que a família tem um papel fundamental na educação das crianças. Família tem que participar”, conta. Hoje o professor Marcos soma três pós-graduações na área da educação: Valores Humanos, Neuropsicologia e agora cursa Educação Integral e Transformadora. “Estou me realizando profissionalmente, é uma oportunidade de contribuir para o desenvolvimento humano de maneira integral”.
Gomes leciona filosofia e sociologia. Ao longo da última década atuando como educador, ele avalia que houve melhorias e conquistas e que a categoria está mais madura como um todo. “Na época da greve eu ficava ansioso para dar aulas e considero importantes as nossas conquistas ao longo dos anos”, avaliou. “Educação não é algo a curto prazo e sim a longo prazo, é uma construção. Meu sonho é que os alunos queiram ter também a minha profissão, e que o Brasil atinja o nível educacional de países de primeiro mundo”, disse o professor.
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