A vocação para transmitir conhecimento e a paixão pela docência são duas motivações fundamentais para quem deseja ser professor. No caso da professora de educação especial Solange de Fátima Elias, do Colégio Estadual Manoel Borges de Macedo, em Rio Branco do Sul (Região Metropolitana de Curitiba), esses dois fatores se unem ao desejo de proporcionar aos estudantes com necessidades especiais a inclusão social através da música para fortalecer a interação com os colegas e com a sociedade.
Ser professor exige muitas horas de estudo, dedicação e principalmente vontade de transformar vidas. Aos 15 anos, Solange intercalava as aulas do ensino médio e o antigo Magistério (curso para formação de docente), pela manhã, com o estágio à tarde, atendendo estudantes das séries iniciais do ensino fundamental. “Foi nessa época que decidi que essa seria a minha profissão e nunca mais parei”, lembra a professora.
A experiência adquirida durante o estágio despertou em Solange a vontade de seguir a carreira como docente. O desejo começou a se concretizar ao ingressar na faculdade de História, mas foi a educação especial que chamou sua atenção.
Aos 18 anos Solange começou a trabalhar com alunos com necessidades especiais. Através das atividades de estimulação, a professora percebeu que a música poderia ser sua aliada no desenvolvimento do trabalho. “A partir desse momento comecei a perceber que a música poderia fazer a diferença nas atividades em sala de aula e na vida dos alunos”, revelou.
Empolgada com o trabalho junto aos alunos com necessidades especiais, ela percebeu que precisava se especializar na área. Já são nove anos de estudo, entre as graduações em História e Pedagogia, e as especializações em Educação Especial e Psicopedagogia, além da pesquisa do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), também na área da música e educação especial.
Segundo Solange, ainda há muito a aprender. “Na prática, já percebi que a música traz benefícios a quem apresenta alguma necessidade especial. Agora pretendo buscar novos conhecimentos teóricos para aperfeiçoar esse trabalho. O Estado tem um papel fundamental nesse processo porque sempre disponibiliza cursos de formação na área”, disse a educadora, que pretende fazer mais uma graduação, agora em Musicoterapia.
MOTIVAÇÃO – São mais de duas décadas de magistério divididas entre o trabalho em Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e oito anos no Colégio Estadual Manoel Borges de Macedo. Solange revela que a motivação está em gostar do que faz e ter aptidão para ensinar. “O professor faz toda a diferença porque o nosso trabalho é fundamental para preparar o futuro das nossas crianças. Tudo que ensinamos é levado pelos alunos como lições de vida. Fico feliz e realizada por vir à escola todos os dias porque faço o que amo”, concluiu.
MÚSICA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO – Encontrar uma ferramenta pedagógica que pudesse incluir todos os estudantes na mesma atividade. Esse é o principal objetivo da docente durante as duas horas de atendimento especializado aos 31 alunos com necessidades especiais que frequentam a Sala de Recursos Multifuncionais do colégio. A solução encontrada por Solange está na música. “Assim achei uma maneira para trabalhar com todos, respeitando suas especificidades”, explicou.
Quatro vezes por semana a Sala de Recursos do Manoel Borges de Macedo se transforma em uma orquestra regida pelos próprios estudantes. Ali eles trocam o lápis e o caderno pelo violão, flauta e pandeiros. Músicas de todos os gêneros começam a ter as primeiras notas ensaiadas, mas a melodia e o ritmo são o de menos. O que importa são os benefícios que os atendimentos trazem para os alunos, como a melhora no comportamento, desenvolvimento pessoal e no aproveitamento em sala de aula.
“Quando o aluno quer aprender a tocar um instrumento ele precisa ter disciplina, ter calma, e esses comportamentos são levados para dentro da sala de aula”, disse Solange.
Para promover ainda mais a interação entre os estudantes, a escola criou o Intervalo Musical, atividade com brincadeiras e apresentações musicais durante o recreio e que envolve todos os mais de mil estudantes da escola. “A música derruba barreiras, abre caminho para interação entre os estudantes e pode ser usada para promover a igualdade e o fim de preconceitos”, frisou Solange.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Ser professor exige muitas horas de estudo, dedicação e principalmente vontade de transformar vidas. Aos 15 anos, Solange intercalava as aulas do ensino médio e o antigo Magistério (curso para formação de docente), pela manhã, com o estágio à tarde, atendendo estudantes das séries iniciais do ensino fundamental. “Foi nessa época que decidi que essa seria a minha profissão e nunca mais parei”, lembra a professora.
A experiência adquirida durante o estágio despertou em Solange a vontade de seguir a carreira como docente. O desejo começou a se concretizar ao ingressar na faculdade de História, mas foi a educação especial que chamou sua atenção.
Aos 18 anos Solange começou a trabalhar com alunos com necessidades especiais. Através das atividades de estimulação, a professora percebeu que a música poderia ser sua aliada no desenvolvimento do trabalho. “A partir desse momento comecei a perceber que a música poderia fazer a diferença nas atividades em sala de aula e na vida dos alunos”, revelou.
Empolgada com o trabalho junto aos alunos com necessidades especiais, ela percebeu que precisava se especializar na área. Já são nove anos de estudo, entre as graduações em História e Pedagogia, e as especializações em Educação Especial e Psicopedagogia, além da pesquisa do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), também na área da música e educação especial.
Segundo Solange, ainda há muito a aprender. “Na prática, já percebi que a música traz benefícios a quem apresenta alguma necessidade especial. Agora pretendo buscar novos conhecimentos teóricos para aperfeiçoar esse trabalho. O Estado tem um papel fundamental nesse processo porque sempre disponibiliza cursos de formação na área”, disse a educadora, que pretende fazer mais uma graduação, agora em Musicoterapia.
MOTIVAÇÃO – São mais de duas décadas de magistério divididas entre o trabalho em Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e oito anos no Colégio Estadual Manoel Borges de Macedo. Solange revela que a motivação está em gostar do que faz e ter aptidão para ensinar. “O professor faz toda a diferença porque o nosso trabalho é fundamental para preparar o futuro das nossas crianças. Tudo que ensinamos é levado pelos alunos como lições de vida. Fico feliz e realizada por vir à escola todos os dias porque faço o que amo”, concluiu.
MÚSICA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO – Encontrar uma ferramenta pedagógica que pudesse incluir todos os estudantes na mesma atividade. Esse é o principal objetivo da docente durante as duas horas de atendimento especializado aos 31 alunos com necessidades especiais que frequentam a Sala de Recursos Multifuncionais do colégio. A solução encontrada por Solange está na música. “Assim achei uma maneira para trabalhar com todos, respeitando suas especificidades”, explicou.
Quatro vezes por semana a Sala de Recursos do Manoel Borges de Macedo se transforma em uma orquestra regida pelos próprios estudantes. Ali eles trocam o lápis e o caderno pelo violão, flauta e pandeiros. Músicas de todos os gêneros começam a ter as primeiras notas ensaiadas, mas a melodia e o ritmo são o de menos. O que importa são os benefícios que os atendimentos trazem para os alunos, como a melhora no comportamento, desenvolvimento pessoal e no aproveitamento em sala de aula.
“Quando o aluno quer aprender a tocar um instrumento ele precisa ter disciplina, ter calma, e esses comportamentos são levados para dentro da sala de aula”, disse Solange.
Para promover ainda mais a interação entre os estudantes, a escola criou o Intervalo Musical, atividade com brincadeiras e apresentações musicais durante o recreio e que envolve todos os mais de mil estudantes da escola. “A música derruba barreiras, abre caminho para interação entre os estudantes e pode ser usada para promover a igualdade e o fim de preconceitos”, frisou Solange.
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