Representantes da Câmara Setorial do Café entregaram na terça-feira (10) ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, um plano de reestruturação e difusão de tecnologia para a cafeicultura do Paraná. O plano alia mecanização e boas práticas de manejo, e os produtores querem apoio do governo do Estado para implantação desse modelo mais técnico, que privilegia a produção de qualidade e que cria condições de inserção no mercado.
O secretário-executivo da Câmara Setorial do Café, Paulo Franzini, disse que a produtividade da cafeicultura paranaense saltou nos últimos anos de 7 sacos por hectare para 20 sacos por hectare. O desafio agora, segundo Franzini, é dobrar a produtividade, para 40 sacos por hectare. “O caminho encontrado é a profissionalização do produtor e a produção de cafés especiais, com mais facilidade de inserção do produto no mercado”, disse Franzini.
Para Ortigara, a cadeia produtiva do café é uma das mais importantes no Paraná. Ele considera fundamental implementar um plano de restruturação para o setor como o que foi apresentado. O secretário pediu aos participantes da reunião que apresentem sugestões inovadoras para contratação da mão de obra técnica necessária ao apoio aos produtores, na forma de co-participação com entidades parceiras ou mesmo com o governo federal.
O Paraná tem 12 mil produtores de café, a maioria com áreas de cultivo entre 3 e 4 hectares. O volume de produção é da ordem de 1,7 a 2,3 milhões de sacas por ano. Um dos maiores gargalos do setor é a baixa capacidade de financiamento para investimentos, devido ao endividamento. Estima-se que o passivo da cafeicultura paranaense é de R$ 82,3 milhões, dos quais R$ 7,4 milhões são dívidas já vencidas. O restante encontra-se renegociado em forma de securitização, do PESA I, II e outros. Tanto a renegociação como as dívidas impedem os produtores de terem acesso aos recursos do crédito rural.
O plano prevê a substituição da colheita manual de café pela colheita mecanizada para reduzir a dependência da mão de obra. Segundo Franzini, o preço do café está bom e é o momento para comercialização do produto, mas só consegue vender a R$ 500,00 a saca o produtor que tiver café de qualidade. “Fora dos padrões técnicos exigidos pelos compradores o preço do café cai pela metade e o produtor não tem acesso à boa renda que o mercado pode oferecer”, disse.
Participaram do encontro representantes da Câmara Setorial do Café, da Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp), do Instituto Emater, do Iapar, da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Sindicato da Indústria do Café no Paraná e do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
O secretário-executivo da Câmara Setorial do Café, Paulo Franzini, disse que a produtividade da cafeicultura paranaense saltou nos últimos anos de 7 sacos por hectare para 20 sacos por hectare. O desafio agora, segundo Franzini, é dobrar a produtividade, para 40 sacos por hectare. “O caminho encontrado é a profissionalização do produtor e a produção de cafés especiais, com mais facilidade de inserção do produto no mercado”, disse Franzini.
Para Ortigara, a cadeia produtiva do café é uma das mais importantes no Paraná. Ele considera fundamental implementar um plano de restruturação para o setor como o que foi apresentado. O secretário pediu aos participantes da reunião que apresentem sugestões inovadoras para contratação da mão de obra técnica necessária ao apoio aos produtores, na forma de co-participação com entidades parceiras ou mesmo com o governo federal.
O Paraná tem 12 mil produtores de café, a maioria com áreas de cultivo entre 3 e 4 hectares. O volume de produção é da ordem de 1,7 a 2,3 milhões de sacas por ano. Um dos maiores gargalos do setor é a baixa capacidade de financiamento para investimentos, devido ao endividamento. Estima-se que o passivo da cafeicultura paranaense é de R$ 82,3 milhões, dos quais R$ 7,4 milhões são dívidas já vencidas. O restante encontra-se renegociado em forma de securitização, do PESA I, II e outros. Tanto a renegociação como as dívidas impedem os produtores de terem acesso aos recursos do crédito rural.
O plano prevê a substituição da colheita manual de café pela colheita mecanizada para reduzir a dependência da mão de obra. Segundo Franzini, o preço do café está bom e é o momento para comercialização do produto, mas só consegue vender a R$ 500,00 a saca o produtor que tiver café de qualidade. “Fora dos padrões técnicos exigidos pelos compradores o preço do café cai pela metade e o produtor não tem acesso à boa renda que o mercado pode oferecer”, disse.
Participaram do encontro representantes da Câmara Setorial do Café, da Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp), do Instituto Emater, do Iapar, da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Sindicato da Indústria do Café no Paraná e do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).