A produção da indústria do Paraná recuou 1,3% na passagem de julho para agosto de 2015, enquanto que na média nacional a queda foi de 1,2%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira (7). Entre os quatorze locais pesquisados no País, dez apresentaram redução no ritmo da produção industrial.
Com esse resultado, o Paraná registra a segunda taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 7,3%. Os ramos que influenciaram negativamente no índice geral do Estado foram fabricação de produtos químicos, fabricação de veículos automotores, fabricação de coque e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e fabricação de móveis.
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os resultados da produção industrial refletem as condições macroeconômicas, que afetam intensamente a estrutura industrial do Paraná, causando forte retração das vendas internas. “A combinação entre a escalada da taxa de inflação, dos juros e do câmbio afeta significativamente o setor industrial, em especial os Estados que possuem maior participação do setor automotivo em sua estrutura produtiva”, analisa Castro.
AGOSTO - Em agosto deste ano, em relação ao mesmo mês de 2014, o setor fabril paranaense apontou recuo de 11,4%. No Brasil, houve contração de 9%, com retração em doze locais pesquisados. Os setores que afetaram negativamente o desempenho da indústria no Estado foram fabricação de veículos automotores, reboques e semirreboques (-29,4%), impulsionado pela menor produção de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, motores de explosão e combustão interna para veículos automotores, reboques e carrocerias. Houve também retração de fabricação de móveis (-27,2%), devido à menor produção de armários de madeira para uso residencial, cômodas de madeira, mesas de madeira de uso residencial, móveis diversos de metal para escritório, poltronas e sofás de madeira (exceto para escritório) e colchões.
Também interferiu no resultado o recuo na fabricação de produtos minerais não-metálicos (-16,4%), pressionado pela menor produção de blocos de tijolos para construção, misturas betuminosas fabricadas com asfalto ou betumes e cimentos Portland. Houve influência, ainda, na fabricação de produtos de metal (-15,6%), em artefatos diversos de ferroe aço estampado, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, cadeados, torres e pórticos de ferro e aço e parafusos, ganchos, pinos e porcas.
Houve diminuição, também, na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,2%), explicado pelo recuo na produção de fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, eletroportáteis domésticos, refrigeradores ou congeladores, chicotes elétricos para transmissão de energia e fogões de cozinha e pela fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-14,9%), devido à menor produção de gasolina automotiva, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleos combustíveis e asfalto de petróleo.
Em sentido oposto, o principal impacto positivo veio do setor de celulose, papel e produtos de papel (15,2%), pressionado principalmente pelo aumento na produção de caixas ou outras cartonagens dobráveis de papel-cartão ou cartolina.
OITO MESES - No índice acumulado para os oito primeiros meses de 2015, a indústria do Paraná desacelerou 7,7% no confronto contra igual período do ano anterior. A produção nacional registrou redução de 6,9%.
Dos treze setores pesquisados, nove diminuíram a produção, puxados por fabricação de veículos automotivos (-28,7%), fabricação de produtos de minerais não-metálicos (-19,1%), fabricação de móveis (-12,4%), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-8%), produtos de metal (-7,2%) e produtos de borracha e de material plástico (-4,9%).
DOZE MESES - No índice acumulado nos últimos doze meses, terminado em agosto de 2015, a indústria do Paraná desacelerou 6,7%, contra retração de 5,7% na produção nacional. Os setores que afetaram negativamente o desempenho do Estado foram fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-26,8%), produtos minerais não-metálicos (-15,6%), fabricação de máquinas e equipamentos (-9,8%), fabricação de móveis (-9%), e produtos de metal (-5,4%).
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Com esse resultado, o Paraná registra a segunda taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 7,3%. Os ramos que influenciaram negativamente no índice geral do Estado foram fabricação de produtos químicos, fabricação de veículos automotores, fabricação de coque e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e fabricação de móveis.
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os resultados da produção industrial refletem as condições macroeconômicas, que afetam intensamente a estrutura industrial do Paraná, causando forte retração das vendas internas. “A combinação entre a escalada da taxa de inflação, dos juros e do câmbio afeta significativamente o setor industrial, em especial os Estados que possuem maior participação do setor automotivo em sua estrutura produtiva”, analisa Castro.
AGOSTO - Em agosto deste ano, em relação ao mesmo mês de 2014, o setor fabril paranaense apontou recuo de 11,4%. No Brasil, houve contração de 9%, com retração em doze locais pesquisados. Os setores que afetaram negativamente o desempenho da indústria no Estado foram fabricação de veículos automotores, reboques e semirreboques (-29,4%), impulsionado pela menor produção de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, motores de explosão e combustão interna para veículos automotores, reboques e carrocerias. Houve também retração de fabricação de móveis (-27,2%), devido à menor produção de armários de madeira para uso residencial, cômodas de madeira, mesas de madeira de uso residencial, móveis diversos de metal para escritório, poltronas e sofás de madeira (exceto para escritório) e colchões.
Também interferiu no resultado o recuo na fabricação de produtos minerais não-metálicos (-16,4%), pressionado pela menor produção de blocos de tijolos para construção, misturas betuminosas fabricadas com asfalto ou betumes e cimentos Portland. Houve influência, ainda, na fabricação de produtos de metal (-15,6%), em artefatos diversos de ferroe aço estampado, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, cadeados, torres e pórticos de ferro e aço e parafusos, ganchos, pinos e porcas.
Houve diminuição, também, na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,2%), explicado pelo recuo na produção de fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, eletroportáteis domésticos, refrigeradores ou congeladores, chicotes elétricos para transmissão de energia e fogões de cozinha e pela fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-14,9%), devido à menor produção de gasolina automotiva, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleos combustíveis e asfalto de petróleo.
Em sentido oposto, o principal impacto positivo veio do setor de celulose, papel e produtos de papel (15,2%), pressionado principalmente pelo aumento na produção de caixas ou outras cartonagens dobráveis de papel-cartão ou cartolina.
OITO MESES - No índice acumulado para os oito primeiros meses de 2015, a indústria do Paraná desacelerou 7,7% no confronto contra igual período do ano anterior. A produção nacional registrou redução de 6,9%.
Dos treze setores pesquisados, nove diminuíram a produção, puxados por fabricação de veículos automotivos (-28,7%), fabricação de produtos de minerais não-metálicos (-19,1%), fabricação de móveis (-12,4%), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-8%), produtos de metal (-7,2%) e produtos de borracha e de material plástico (-4,9%).
DOZE MESES - No índice acumulado nos últimos doze meses, terminado em agosto de 2015, a indústria do Paraná desacelerou 6,7%, contra retração de 5,7% na produção nacional. Os setores que afetaram negativamente o desempenho do Estado foram fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-26,8%), produtos minerais não-metálicos (-15,6%), fabricação de máquinas e equipamentos (-9,8%), fabricação de móveis (-9%), e produtos de metal (-5,4%).
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