A produção da indústria do Paraná e do Brasil recuou 0,7% na passagem de novembro para dezembro de 2015, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional - Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, o Estado registrou a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 9,1% no período.
Entre os 14 locais pesquisados no País, nove apresentaram redução no ritmo da produção industrial. Os ramos que influenciaram negativamente no índice geral do Estado foram fabricação de máquinas e equipamentos, fabricação de produtos de metal, veículos automotores, reboques e carrocerias, fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, produtos de borracha e material plástico e bebidas.
ANO ANTERIOR - Em dezembro de 2015, na comparação com dezembro de 2014, o setor fabril paranaense apontou recuo de 16,1%, frente contração de 11,9% para o Brasil, com retração em 13 dos 15 locais pesquisados.
Os setores que afetaram negativamente o desempenho da indústria no Estado foram fabricação de veículos automotores, reboques e semirreboques (-49,6%), impulsionado pela menor produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e motores de explosão e combustão interna para veículos automotores e pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-43,1%), devido à menor produção de refrigeradores ou congeladores, eletroportáteis domésticos, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, chicotes elétricos para transmissão de energia (exceto para veículos) e fogões de cozinha.
Também interferiu no resultado o recuo na fabricação de máquinas e equipamentos (-31,8%), devido à menor produção de máquinas para colheita, tratores agrícolas, aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias, reboques e semirreboques para uso agrícola, motores de pistão para máquinas ou equipamentos industriais, congeladores para usos industrial e comercial e motor diesel e semidiesel para tratores, e pela menor produção de produtos químicos (-31,7%), por redução na produção de adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), ureia, amoníaco, resinas uréicas e resinas de tioureia e inseticidas para uso na agricultura.
Também houve diminuição na fabricação de bebidas (-28,4%), de preparações em pó para elaboração de bebidas (exceto para fins industriais), refrigerantes, cervejas e chope e pela fabricação de minerais não metálicos (-26,7%), devido a menor produção de cimentos “Portland”, blocos e tijolos para construção e misturas betuminosas e na fabricação de produtos de metal (-26,6%), devido a artefatos diversos de ferro ou aço estampado, torres e pórticos de ferro e aço, correntes cortantes de serras, cadeados e latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos.
Em sentido oposto, o principal impacto positivo veio do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (10,7%).
JANEIRO A DEZEMBRO - No índice acumulado para o período de janeiro a dezembro de 2015, a indústria do Paraná desacelerou 9,6% em relação ao mesmo período de 2015. Na produção nacional houve 8,3% na produção nacional.
Dos 13 setores pesquisados, 12 diminuíram a produção, puxados por fabricação de veículos automotivos (-32,8%), fabricação de produtos de minerais não-metálicos (-19,5%), fabricação de móveis (-18,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-12,5%), produtos de borracha e de material plástico (-9,6%), produtos de metal (-9,5%), máquinas e equipamentos (-8,4%), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-5,2%), fabricação de produtos químicos (-3,7%) e produtos alimentícios (-2,5%).
Segundo o diretor do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, Francisco José Gouveia de Castro, os resultados da produção industrial são reflexo das condições macroeconômicas, que são desfavoráveis ao setor manufatureiro e tem afetado mais intensamente os estados com maior peso industrial, causando forte retração das vendas internas, aumento dos custos de produção e dispensa da mão de obra empregada.
O setor que contribuiu mais intensamente para os resultados ao longo do ano foi o automotivo, que passa por forte retração das vendas internas e externas, com o aumento dos estoques nas fábricas e revendas.
Entre os 14 locais pesquisados no País, nove apresentaram redução no ritmo da produção industrial. Os ramos que influenciaram negativamente no índice geral do Estado foram fabricação de máquinas e equipamentos, fabricação de produtos de metal, veículos automotores, reboques e carrocerias, fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, produtos de borracha e material plástico e bebidas.
ANO ANTERIOR - Em dezembro de 2015, na comparação com dezembro de 2014, o setor fabril paranaense apontou recuo de 16,1%, frente contração de 11,9% para o Brasil, com retração em 13 dos 15 locais pesquisados.
Os setores que afetaram negativamente o desempenho da indústria no Estado foram fabricação de veículos automotores, reboques e semirreboques (-49,6%), impulsionado pela menor produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e motores de explosão e combustão interna para veículos automotores e pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-43,1%), devido à menor produção de refrigeradores ou congeladores, eletroportáteis domésticos, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, chicotes elétricos para transmissão de energia (exceto para veículos) e fogões de cozinha.
Também interferiu no resultado o recuo na fabricação de máquinas e equipamentos (-31,8%), devido à menor produção de máquinas para colheita, tratores agrícolas, aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias, reboques e semirreboques para uso agrícola, motores de pistão para máquinas ou equipamentos industriais, congeladores para usos industrial e comercial e motor diesel e semidiesel para tratores, e pela menor produção de produtos químicos (-31,7%), por redução na produção de adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), ureia, amoníaco, resinas uréicas e resinas de tioureia e inseticidas para uso na agricultura.
Também houve diminuição na fabricação de bebidas (-28,4%), de preparações em pó para elaboração de bebidas (exceto para fins industriais), refrigerantes, cervejas e chope e pela fabricação de minerais não metálicos (-26,7%), devido a menor produção de cimentos “Portland”, blocos e tijolos para construção e misturas betuminosas e na fabricação de produtos de metal (-26,6%), devido a artefatos diversos de ferro ou aço estampado, torres e pórticos de ferro e aço, correntes cortantes de serras, cadeados e latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos.
Em sentido oposto, o principal impacto positivo veio do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (10,7%).
JANEIRO A DEZEMBRO - No índice acumulado para o período de janeiro a dezembro de 2015, a indústria do Paraná desacelerou 9,6% em relação ao mesmo período de 2015. Na produção nacional houve 8,3% na produção nacional.
Dos 13 setores pesquisados, 12 diminuíram a produção, puxados por fabricação de veículos automotivos (-32,8%), fabricação de produtos de minerais não-metálicos (-19,5%), fabricação de móveis (-18,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-12,5%), produtos de borracha e de material plástico (-9,6%), produtos de metal (-9,5%), máquinas e equipamentos (-8,4%), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-5,2%), fabricação de produtos químicos (-3,7%) e produtos alimentícios (-2,5%).
Segundo o diretor do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, Francisco José Gouveia de Castro, os resultados da produção industrial são reflexo das condições macroeconômicas, que são desfavoráveis ao setor manufatureiro e tem afetado mais intensamente os estados com maior peso industrial, causando forte retração das vendas internas, aumento dos custos de produção e dispensa da mão de obra empregada.
O setor que contribuiu mais intensamente para os resultados ao longo do ano foi o automotivo, que passa por forte retração das vendas internas e externas, com o aumento dos estoques nas fábricas e revendas.