A produção da indústria do Paraná recuou 2,3% na passagem de fevereiro para março de 2015. Na média nacional a redução foi de 0,8%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (12). Entre os quatorze locais pesquisados no País, cinco apresentaram diminuição no ritmo da produção industrial.
Com esse desempenho, o Estado reverteu o resultado positivo verificado na passagem de janeiro para fevereiro, quando houve avanço de 2,4%. Com isso, o índice trimestral registrou variação negativa de 1,9%, em relação ao trimestre anterior. Os ramos que influenciaram negativamente no índice geral do Estado foram fabricação de veículos automotores e fabricação de produtos químicos.
MARÇO - Especificamente em março de 2015, em comparação ao mesmo mês de 2014, o setor fabril paranaense apontou recuo de 5,2%. No Brasil a redução foi de 3,5%, com retração em onze dos quinze locais pesquisados.
No Paraná, os setores que afetaram negativamente o desempenho da indústria foram fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-33,2%), impulsionado pela menor produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, automóveis, caminhões e reboques e semirreboques.
Também influenciou no recuo a fabricação de produtos minerais não-metálicos (-13,4%), pressionado pela menor produção de blocos e tijolos para construção, cimentos “Portland” e artigos de fibrocimento. Houve, ainda, a influência na produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,1%), explicado pela menor produção de gasolina automotiva, óleos combustíveis, óleo diesel e óleos combustíveis e na produção de borrachas e materiais plásticos (-5,0%), pela redução na produção de chapas, folhas, tiras ou fitas de plásticos, peças e acessórios de plástico para veículos automotores e películas autoadesivas de plásticos.
Houve também queda na produção de produtos de madeira, em 4%, pressionado pela diminuição na fabricação de madeira serrada, aplainada ou polida, portas e janelas de madeira e painéis de fibras de madeira.
Em sentido oposto, o resultado de março teve influência positiva dos setores de máquinas e equipamentos, que cresceu 11,7%; máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,4%), produtos químicos (8,7%), bebidas (7,1%), celulose e papel (5,4%) e fabricação de móveis (4,0%).
TRÊS MESES - No índice acumulado no primeiro trimestre de 2015, a indústria do Paraná desacelerou 10,5% em relação a igual período do ano anterior. A produção nacional sofreu redução de 5,9%. No Paraná, dos treze setores pesquisados, nove diminuíram a produção, puxados por fabricação de veículos automotivos (-37,5%), fabricação de produtos de minerais não-metálicos (-18,8%), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-10,4%), produtos de borracha e de material plástico (-8,0%) e fabricação de produtos de metal (-7,0%).
DOZE MESES - No índice acumulado nos últimos doze meses, terminado em março de 2015, a indústria do Paraná desacelerou 8,4%, ante a retração de 4,7% na produção nacional. Os setores que afetaram negativamente o desempenho do Estado foram fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-30%), fabricação de máquinas e equipamentos (-13,6%), fabricação de móveis (-7,8%), produtos minerais não-metálicos (-6,7%) e fabricação de produtos alimentícios (-6,3%).
O economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), oberva que o setor que mais contribuiu para os resultados da produção industrial foi o automotivo, que passa por forte retração das vendas internas e aumento dos estoques nas fábricas e revendas. “Como consequência, as grandes montadoras vêm adotando medidas de corte de produção, suspensão temporária de contratos de trabalho, férias coletivas e programas de demissão voluntária”, diz o economista.
“O impacto das condições macroeconômicas, como a escalada da inflação, desequilíbrio financeiro nacional, alta volatilidade da taxa cambial, e aumento das taxas de juros interromperam a dinâmica do setor industrial, com desaceleração dos níveis de atividade verificada no País e, consequentemente, no Paraná”, afirma Castro.
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Com esse desempenho, o Estado reverteu o resultado positivo verificado na passagem de janeiro para fevereiro, quando houve avanço de 2,4%. Com isso, o índice trimestral registrou variação negativa de 1,9%, em relação ao trimestre anterior. Os ramos que influenciaram negativamente no índice geral do Estado foram fabricação de veículos automotores e fabricação de produtos químicos.
MARÇO - Especificamente em março de 2015, em comparação ao mesmo mês de 2014, o setor fabril paranaense apontou recuo de 5,2%. No Brasil a redução foi de 3,5%, com retração em onze dos quinze locais pesquisados.
No Paraná, os setores que afetaram negativamente o desempenho da indústria foram fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-33,2%), impulsionado pela menor produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, automóveis, caminhões e reboques e semirreboques.
Também influenciou no recuo a fabricação de produtos minerais não-metálicos (-13,4%), pressionado pela menor produção de blocos e tijolos para construção, cimentos “Portland” e artigos de fibrocimento. Houve, ainda, a influência na produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,1%), explicado pela menor produção de gasolina automotiva, óleos combustíveis, óleo diesel e óleos combustíveis e na produção de borrachas e materiais plásticos (-5,0%), pela redução na produção de chapas, folhas, tiras ou fitas de plásticos, peças e acessórios de plástico para veículos automotores e películas autoadesivas de plásticos.
Houve também queda na produção de produtos de madeira, em 4%, pressionado pela diminuição na fabricação de madeira serrada, aplainada ou polida, portas e janelas de madeira e painéis de fibras de madeira.
Em sentido oposto, o resultado de março teve influência positiva dos setores de máquinas e equipamentos, que cresceu 11,7%; máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,4%), produtos químicos (8,7%), bebidas (7,1%), celulose e papel (5,4%) e fabricação de móveis (4,0%).
TRÊS MESES - No índice acumulado no primeiro trimestre de 2015, a indústria do Paraná desacelerou 10,5% em relação a igual período do ano anterior. A produção nacional sofreu redução de 5,9%. No Paraná, dos treze setores pesquisados, nove diminuíram a produção, puxados por fabricação de veículos automotivos (-37,5%), fabricação de produtos de minerais não-metálicos (-18,8%), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-10,4%), produtos de borracha e de material plástico (-8,0%) e fabricação de produtos de metal (-7,0%).
DOZE MESES - No índice acumulado nos últimos doze meses, terminado em março de 2015, a indústria do Paraná desacelerou 8,4%, ante a retração de 4,7% na produção nacional. Os setores que afetaram negativamente o desempenho do Estado foram fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-30%), fabricação de máquinas e equipamentos (-13,6%), fabricação de móveis (-7,8%), produtos minerais não-metálicos (-6,7%) e fabricação de produtos alimentícios (-6,3%).
O economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), oberva que o setor que mais contribuiu para os resultados da produção industrial foi o automotivo, que passa por forte retração das vendas internas e aumento dos estoques nas fábricas e revendas. “Como consequência, as grandes montadoras vêm adotando medidas de corte de produção, suspensão temporária de contratos de trabalho, férias coletivas e programas de demissão voluntária”, diz o economista.
“O impacto das condições macroeconômicas, como a escalada da inflação, desequilíbrio financeiro nacional, alta volatilidade da taxa cambial, e aumento das taxas de juros interromperam a dinâmica do setor industrial, com desaceleração dos níveis de atividade verificada no País e, consequentemente, no Paraná”, afirma Castro.
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