A produção da indústria do Paraná e do Brasil recuou 1,6% e 2,5%, respectivamente, na passagem janeiro para fevereiro de 2016, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional - Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, o Estado registrou variação negativa de 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2016 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em junho de 2015..
Em fevereiro de 2016, no confronto com fevereiro de 2015, o setor fabril paranaense apontou recuo de 9%, frente contração de 9,8% para o Brasil, com retração em doze dos quinze locais pesquisados. Os setores que afetaram negativamente o desempenho da indústria no Estado foram fabricação de máquinas e equipamentos (-45,8%), impulsionados pela menor produção de máquinas para colheita e tratores agrícolas. Também pela menor produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-33,3%) devido à retração na fabricação de eletroportáteis domésticos, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, refrigeradores ou congeladores e cabos de fibras ópticas.
Também interferiu no resultado o recuo na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-18,6%), impulsionado pela menor produção de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e bombas injetoras para veículos automotores e pela fabricação de bebidas (-15,8%), devido à menor produção de cervejas e chope e preparações em pó para elaboração de bebidas (exceto para fins industriais).
Vale citar ainda a diminuição na fabricação de metal (-12,9%), especialmente pela menor produção de artefatos diversos de ferro ou aço estampados, torres e pórticos de ferro e aço, moldes para fabricação de peças de borracha o plástico, correntes cortantes de serras, cadeados e artefatos diversos de ferro e aço trefilados. Ainda na redução da fabricação de produtos minerais não metálicos (-8,9%), devido à retração da produção de blocos e tijolos para construção, cimentos “Portland”, elementos pré-fabricados para construção civil de cimento ou concreto, artigos de porcelana para serviço de mesa ou de cozinha e massa de concreto preparada para construção.
Em sentido oposto, o principal impacto positivo veio do setor de celulose, papel e produtos de papel (8,6%) e fabricação de produtos alimentícios (6,4%).
ACUMULADO - No índice acumulado para o período de janeiro a fevereiro de 2016, a indústria do Paraná desacelerou 11,2% no confronto contra igual período do ano anterior, ante redução de 11,8%% na produção nacional. Dos treze setores pesquisados, dez diminuíram a produção, puxados por máquinas e equipamentos (-46,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-31,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-26,5%), fabricação de bebidas (-22,3%), fabricação de produtos de metal (-17,5%), fabricação de móveis (-13,9%), minerais não metálicos (-13,8%), produtos químicos (-12,1%) e produtos de borracha e de material plástico (-8,3%).
DOZE MESES - No índice acumulado nos últimos doze meses, terminados em fevereiro de 2016, o Paraná registrou redução de 9,3% ante retração de 9% para o Brasil. As principais influências negativas sobre a média global regional ficaram com fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-30,9%), fabricação de móveis (-19,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,8%), produtos de minerais não metálicos (-18,3%), máquinas e equipamentos (-14,9%) e produtos de metal (-10,5%).
Segundo o diretor do Centro Estadual de Estatística do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), Francisco José Gouveia de Castro, os resultados da produção industrial são o reflexo do aprofundamento da crise econômica brasileira. Também devido à incerteza do cenário macroeconômico, que é desfavorável ao setor manufatureiro e tem afetado mais intensamente os estados com maior peso industrial, causando forte retração das vendas internas, aumento dos custos de produção e dispensa da mão de obra empregada.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Em fevereiro de 2016, no confronto com fevereiro de 2015, o setor fabril paranaense apontou recuo de 9%, frente contração de 9,8% para o Brasil, com retração em doze dos quinze locais pesquisados. Os setores que afetaram negativamente o desempenho da indústria no Estado foram fabricação de máquinas e equipamentos (-45,8%), impulsionados pela menor produção de máquinas para colheita e tratores agrícolas. Também pela menor produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-33,3%) devido à retração na fabricação de eletroportáteis domésticos, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, refrigeradores ou congeladores e cabos de fibras ópticas.
Também interferiu no resultado o recuo na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-18,6%), impulsionado pela menor produção de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e bombas injetoras para veículos automotores e pela fabricação de bebidas (-15,8%), devido à menor produção de cervejas e chope e preparações em pó para elaboração de bebidas (exceto para fins industriais).
Vale citar ainda a diminuição na fabricação de metal (-12,9%), especialmente pela menor produção de artefatos diversos de ferro ou aço estampados, torres e pórticos de ferro e aço, moldes para fabricação de peças de borracha o plástico, correntes cortantes de serras, cadeados e artefatos diversos de ferro e aço trefilados. Ainda na redução da fabricação de produtos minerais não metálicos (-8,9%), devido à retração da produção de blocos e tijolos para construção, cimentos “Portland”, elementos pré-fabricados para construção civil de cimento ou concreto, artigos de porcelana para serviço de mesa ou de cozinha e massa de concreto preparada para construção.
Em sentido oposto, o principal impacto positivo veio do setor de celulose, papel e produtos de papel (8,6%) e fabricação de produtos alimentícios (6,4%).
ACUMULADO - No índice acumulado para o período de janeiro a fevereiro de 2016, a indústria do Paraná desacelerou 11,2% no confronto contra igual período do ano anterior, ante redução de 11,8%% na produção nacional. Dos treze setores pesquisados, dez diminuíram a produção, puxados por máquinas e equipamentos (-46,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-31,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-26,5%), fabricação de bebidas (-22,3%), fabricação de produtos de metal (-17,5%), fabricação de móveis (-13,9%), minerais não metálicos (-13,8%), produtos químicos (-12,1%) e produtos de borracha e de material plástico (-8,3%).
DOZE MESES - No índice acumulado nos últimos doze meses, terminados em fevereiro de 2016, o Paraná registrou redução de 9,3% ante retração de 9% para o Brasil. As principais influências negativas sobre a média global regional ficaram com fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-30,9%), fabricação de móveis (-19,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,8%), produtos de minerais não metálicos (-18,3%), máquinas e equipamentos (-14,9%) e produtos de metal (-10,5%).
Segundo o diretor do Centro Estadual de Estatística do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), Francisco José Gouveia de Castro, os resultados da produção industrial são o reflexo do aprofundamento da crise econômica brasileira. Também devido à incerteza do cenário macroeconômico, que é desfavorável ao setor manufatureiro e tem afetado mais intensamente os estados com maior peso industrial, causando forte retração das vendas internas, aumento dos custos de produção e dispensa da mão de obra empregada.
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