O Paraná iniciou o ano com franca recuperação da sua produção industrial. O Estado registrou crescimento de 11,3% em janeiro em relação a dezembro de 2012, contra uma variação de 2,5% do total do País, segundo apontou a Pesquisa Industrial Mensal Regional - Produção Física, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a maior marca entre os treze estados brasileiros acompanhados pela entidade nacional.
A performance positiva em janeiro de 2013 foi determinada por dez das quatorze atividades pesquisadas, com destaque para edição e impressão, veículos automotores, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, borracha e plástico, metalurgia e móveis.
O economista Gilmar Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), avalia que o desempenho de janeiro anula, com sobras, a perda de 9,2% amargada no último bimestre de 2012. “O resultado de janeiro indica uma recuperação da produção industrial do Estado e a expectativa é que o crescimento continue mês a mês. Isso quer dizer que o Estado terá uma sequência de índices positivos na produção industrial do mês comparada ao mês anterior”, explica Lourenço.
Na comparação com janeiro de 2012, o nível de produção industrial do Paraná registra queda de 3,9%, contra expansão de 5,7% para o Brasil. No desempenho acumulado em doze meses até janeiro de 2013, o parque manufatureiro regional decresceu 5,5%, diante de queda de 1,9% no complexo nacional. “Na comparação com os mesmos períodos de 2012, a tendência é que os resultados continuem negativos, devido ao fato de que nos primeiros meses do ano passado a produção industrial paranaense estava muito aquecida”, explicou Lourenço.
JANEIRO A JANEIRO – As performances mais expressivas na produção industrial paranaense no comparativo de janeiro de 2012 e o mesmo mês deste ano aconteceram nos segmentos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (77,1%), veículos automotores (61,4%), móveis (26,2%), bebidas (8,3%), alimentos (7,4%) e madeira (5,5%).
Apesar de altas importantes, houve queda de 3,9% no total da produção industrial no período. Lourenço ressalta que o recuo resultou do comportamento negativo de apenas cinco dos 14 ramos investigados: edição e impressão (42,9%), borracha e plástico (10,2%), máquinas e equipamentos (9,4%), celulose e papel (5,3%) e minerais não metálicos (4,0%). “Isso é explicado pela base de comparação bastante elevada, de janeiro de 2012, quando o setor manufatureiro regional estava bastante aquecido”, diz ele.
DOZE MESES - O decréscimo de 5,5% em relação ao acumulado em 12 meses (até janeiro de 2013) se constitui na terceira maior redução no conjunto do País - superada apenas por Amazonas (7,3%) e Espírito Santo (6,7%). “O desempenho negativo decorre da acentuada retração da indústria metalmecânica, particularmente no último quadrimestre do ano passado, por conta da política econômica punitiva ao investimento, implementada pelo governo federal, e da base de comparação aquecida, verificada no segundo semestre de 2012”, explica Gilmar Lourenço. Oito dos 14 ramos pesquisados tiveram declínio de produção neste indicador, notadamente edição e impressão (26,4%), veículos automotores (12,2%) e química (9,9%).
FATORES – A continuidade da recuperação da produção industrial do Paraná, iniciada em janeiro, depende da melhoria dos parâmetros externos que afetam o ciclo de negócios regional, especificamente a recomposição da capacidade de crescimento duradouro da economia brasileira e o abrandamento da turbulência internacional.
“É prudente lembrar que o desempenho do setor fabril estadual também acontecerá alinhado a fatores intrínsecos à sua própria matriz produtiva, principalmente o mercado de trabalho, o agronegócio, com a mistura entre supersafra e elevadas cotações internacionais; os efeitos da aceleração das obras de restauração e ampliação da competitividade da infraestrutura, por parte do governo estadual, e a continuidade da maturação da carteira de cerca de R$ 21 bilhões de investimentos industriais privados, conquistada e abrigada pelo Programa Paraná Competitivo, a partir de 2011”, explica Gilmar Lourenço.
A performance positiva em janeiro de 2013 foi determinada por dez das quatorze atividades pesquisadas, com destaque para edição e impressão, veículos automotores, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, borracha e plástico, metalurgia e móveis.
O economista Gilmar Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), avalia que o desempenho de janeiro anula, com sobras, a perda de 9,2% amargada no último bimestre de 2012. “O resultado de janeiro indica uma recuperação da produção industrial do Estado e a expectativa é que o crescimento continue mês a mês. Isso quer dizer que o Estado terá uma sequência de índices positivos na produção industrial do mês comparada ao mês anterior”, explica Lourenço.
Na comparação com janeiro de 2012, o nível de produção industrial do Paraná registra queda de 3,9%, contra expansão de 5,7% para o Brasil. No desempenho acumulado em doze meses até janeiro de 2013, o parque manufatureiro regional decresceu 5,5%, diante de queda de 1,9% no complexo nacional. “Na comparação com os mesmos períodos de 2012, a tendência é que os resultados continuem negativos, devido ao fato de que nos primeiros meses do ano passado a produção industrial paranaense estava muito aquecida”, explicou Lourenço.
JANEIRO A JANEIRO – As performances mais expressivas na produção industrial paranaense no comparativo de janeiro de 2012 e o mesmo mês deste ano aconteceram nos segmentos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (77,1%), veículos automotores (61,4%), móveis (26,2%), bebidas (8,3%), alimentos (7,4%) e madeira (5,5%).
Apesar de altas importantes, houve queda de 3,9% no total da produção industrial no período. Lourenço ressalta que o recuo resultou do comportamento negativo de apenas cinco dos 14 ramos investigados: edição e impressão (42,9%), borracha e plástico (10,2%), máquinas e equipamentos (9,4%), celulose e papel (5,3%) e minerais não metálicos (4,0%). “Isso é explicado pela base de comparação bastante elevada, de janeiro de 2012, quando o setor manufatureiro regional estava bastante aquecido”, diz ele.
DOZE MESES - O decréscimo de 5,5% em relação ao acumulado em 12 meses (até janeiro de 2013) se constitui na terceira maior redução no conjunto do País - superada apenas por Amazonas (7,3%) e Espírito Santo (6,7%). “O desempenho negativo decorre da acentuada retração da indústria metalmecânica, particularmente no último quadrimestre do ano passado, por conta da política econômica punitiva ao investimento, implementada pelo governo federal, e da base de comparação aquecida, verificada no segundo semestre de 2012”, explica Gilmar Lourenço. Oito dos 14 ramos pesquisados tiveram declínio de produção neste indicador, notadamente edição e impressão (26,4%), veículos automotores (12,2%) e química (9,9%).
FATORES – A continuidade da recuperação da produção industrial do Paraná, iniciada em janeiro, depende da melhoria dos parâmetros externos que afetam o ciclo de negócios regional, especificamente a recomposição da capacidade de crescimento duradouro da economia brasileira e o abrandamento da turbulência internacional.
“É prudente lembrar que o desempenho do setor fabril estadual também acontecerá alinhado a fatores intrínsecos à sua própria matriz produtiva, principalmente o mercado de trabalho, o agronegócio, com a mistura entre supersafra e elevadas cotações internacionais; os efeitos da aceleração das obras de restauração e ampliação da competitividade da infraestrutura, por parte do governo estadual, e a continuidade da maturação da carteira de cerca de R$ 21 bilhões de investimentos industriais privados, conquistada e abrigada pelo Programa Paraná Competitivo, a partir de 2011”, explica Gilmar Lourenço.