A produção industrial paranaense teve queda de 2,6% em setembro, em comparação com o mês anterior. Na média do País, a redução foi de 1%. Em relação a setembro de 2011, a indústria do Paraná reduziu a produção em 8,9% – desempenho influenciado principalmente pelos segmentos gráfico e de veículos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física – Regional (PIM-PF).
A pesquisa, realizada em 13 estados, mostra que 10 dos 14 ramos industriais acompanhados reduziram a produção no Paraná em setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado. Além dos ramos gráfico (-32,6%) e de veículos (-18,6%), sofreram retração os de borracha e plástico (-11,3%), químico (-7,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,0%), alimentos (-5,6%), produtos de metal (-5,6%) e refino de petróleo (-2,4%).
Considerando o terceiro trimestre de 2012, a atividade manufatureira paranaense. É o primeiro resultado negativo nos últimos cinco trimestres. A indústria paranaense havia ampliado a produção em 9,5% e 15,2% nos dois últimos trimestres de 2011 e continuou crescendo no primeiro (7,4%) e no segundo ( 0,1%) trimestre deste ano.
Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o decréscimo foi menos acentuado (-2,2%), mantendo a tendência esboçada no primeiro e segundo trimestre, com declínios de 3,3% e 5,9%, respectivamente.
No acumulado entre janeiro e setembro de 2012, a indústria do Paraná teve redução de 0,8% na produção, contra queda de 3,5% para a média do País. No período, o desempenho negativo no Paraná concentrou-se em seis atividades: química (-13,7%), veículos automotores (-9,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,8%), minerais não metálicos (-3,2%), borracha e plástico (-0,2%) e celulose e papel (-0,1%).
Nos doze meses findos em setembro de 2012, a produção industrial do Estado experimentou acréscimo de 3,0%, enquanto na média nacional houve queda de 3,1%. Dez segmentos permanecem ancorando a expansão anual, com destaque para edição e impressão (17,5%), madeira (16,4%) e refino de petróleo e álcool (4,5%).
ANÁLISE – O presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço, diz que os indicadores negativos indicam que a indústria paranaense vem reproduzindo o cenário de pronunciada desaceleração do setor no Brasil. “Isso é fruto da retração dos mercados externos, por conta dos desdobramentos da crise na Europa e da estagnação da economia dos Estados Unidos, do desajuste na taxa de câmbio – que beneficia as importações em detrimento da produção interna – e da modesta resposta do mercado doméstico aos estímulos de política econômica lançados pelo governo federal”, afirma.
Lourenço lembra os números sofrem influência de alguns ramos com peso expressivo na estrutura industrial do Estado, como alimentos (complexo soja e carnes), refino de petróleo, química (insumos agrícolas) e veículos (caminhões e bombas injetoras), além do gráfico (livros). Segundo ele, também é preciso levar em consideração o fato de que a comparação se dá com uma base bastante aquecida, que é o ano de 2011.
A pesquisa, realizada em 13 estados, mostra que 10 dos 14 ramos industriais acompanhados reduziram a produção no Paraná em setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado. Além dos ramos gráfico (-32,6%) e de veículos (-18,6%), sofreram retração os de borracha e plástico (-11,3%), químico (-7,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,0%), alimentos (-5,6%), produtos de metal (-5,6%) e refino de petróleo (-2,4%).
Considerando o terceiro trimestre de 2012, a atividade manufatureira paranaense. É o primeiro resultado negativo nos últimos cinco trimestres. A indústria paranaense havia ampliado a produção em 9,5% e 15,2% nos dois últimos trimestres de 2011 e continuou crescendo no primeiro (7,4%) e no segundo ( 0,1%) trimestre deste ano.
Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o decréscimo foi menos acentuado (-2,2%), mantendo a tendência esboçada no primeiro e segundo trimestre, com declínios de 3,3% e 5,9%, respectivamente.
No acumulado entre janeiro e setembro de 2012, a indústria do Paraná teve redução de 0,8% na produção, contra queda de 3,5% para a média do País. No período, o desempenho negativo no Paraná concentrou-se em seis atividades: química (-13,7%), veículos automotores (-9,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,8%), minerais não metálicos (-3,2%), borracha e plástico (-0,2%) e celulose e papel (-0,1%).
Nos doze meses findos em setembro de 2012, a produção industrial do Estado experimentou acréscimo de 3,0%, enquanto na média nacional houve queda de 3,1%. Dez segmentos permanecem ancorando a expansão anual, com destaque para edição e impressão (17,5%), madeira (16,4%) e refino de petróleo e álcool (4,5%).
ANÁLISE – O presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço, diz que os indicadores negativos indicam que a indústria paranaense vem reproduzindo o cenário de pronunciada desaceleração do setor no Brasil. “Isso é fruto da retração dos mercados externos, por conta dos desdobramentos da crise na Europa e da estagnação da economia dos Estados Unidos, do desajuste na taxa de câmbio – que beneficia as importações em detrimento da produção interna – e da modesta resposta do mercado doméstico aos estímulos de política econômica lançados pelo governo federal”, afirma.
Lourenço lembra os números sofrem influência de alguns ramos com peso expressivo na estrutura industrial do Estado, como alimentos (complexo soja e carnes), refino de petróleo, química (insumos agrícolas) e veículos (caminhões e bombas injetoras), além do gráfico (livros). Segundo ele, também é preciso levar em consideração o fato de que a comparação se dá com uma base bastante aquecida, que é o ano de 2011.