O produtor paranaense que insistiu na cafeicultura desde a última grande geada de 2000 – suportando um longo período de preços baixos e custo de produção elevado – agora respira mais aliviado. Isso porque o café está valorizado no mercado internacional, com um cenário de elevação do consumo e redução nos estoques mundiais.
“Mesmo com o câmbio desvalorizado, o mercado está pagando mais ao produtor. E mais ainda para aquele que produz com qualidade”, afirma Paulo Franzini, coordenador do café do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e secretário executivo da Câmara Setorial do Café.
Para Franzini, o aumento das cotações é uma prova de que compensa produzir com qualidade. O mercado aponta que o café de qualidade inferior está cotado entre R$ 300 e R$ 350 a saca de 60 quilos. Já o café com qualidade superior custa acima de R$ 450 a saca. “O produtor que investiu em qualidade nos últimos anos está sentindo no bolso o resultado desse esforço”, diz.
A recuperação nas cotações internacionais do café está influenciando no aumento dos preços também no mercado interno. Segundo levantamento do Deral, em 2011, o produtor de café no Paraná recebeu em julho uma média de R$ 403,64 a saca – uma elevação de 93% sobre o preço médio praticado há quatro anos, quando o preço da saca de café era em média de R$ 208,89.
Franzini adverte que o lucro não é resultado de atividade recente, mas sim de investimentos feitos pelos produtores nos últimos cinco anos. “O produtor que adotou o pacote tecnológico no cultivo e melhorou os procedimentos de colheita e classificação do café agora sente a valorização desse investimento”, afirma. “Antes, a diferença no pagamento por qualidade era pequena. Mas com a elevação no consumo e a escassez do café de qualidade superior, o produtor está recebendo mais pela produção de café de qualidade”, acrescenta.
Com o avanço nas cotações, o produtor está decidido a investir mais em qualidade de produção do que no aumento da área plantada. Franzini destaca que esse comportamento mostra que o cafeicultor paranaense se profissionalizou e está disposto a renovar o parque cafeeiro existente. “Isso significa que não deve haver ampliação de área plantada de forma significativa”, prevê.
Segundo ele, o cafeicultor está consciente de que seu desafio agora é mecanizar as lavouras como alternativa ao custo da mão-de-obra, que atualmente corresponde a 52% do custo de produção do café. “A redução nos custos de produção é uma alternativa ao aumento de área plantada, que está cada vez mais difícil no Estado”, diz.
PRODUÇÃO – O Paraná tem uma área ocupada de 89.480 hectares com café, dos quais 75.653 hectares estão em produção, devendo alcançar Neste ano um volume entre 1,73 milhões E 1,92 milhões de sacas de café beneficiadas. O volume é menor do que a produção registrada EM 2010, de 2,3 milhões de sacas, porque este ano é de safra menor conforme a bianualidade do café, que alterna ano de safra cheia e ano de safra menor.
“Mesmo com o câmbio desvalorizado, o mercado está pagando mais ao produtor. E mais ainda para aquele que produz com qualidade”, afirma Paulo Franzini, coordenador do café do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e secretário executivo da Câmara Setorial do Café.
Para Franzini, o aumento das cotações é uma prova de que compensa produzir com qualidade. O mercado aponta que o café de qualidade inferior está cotado entre R$ 300 e R$ 350 a saca de 60 quilos. Já o café com qualidade superior custa acima de R$ 450 a saca. “O produtor que investiu em qualidade nos últimos anos está sentindo no bolso o resultado desse esforço”, diz.
A recuperação nas cotações internacionais do café está influenciando no aumento dos preços também no mercado interno. Segundo levantamento do Deral, em 2011, o produtor de café no Paraná recebeu em julho uma média de R$ 403,64 a saca – uma elevação de 93% sobre o preço médio praticado há quatro anos, quando o preço da saca de café era em média de R$ 208,89.
Franzini adverte que o lucro não é resultado de atividade recente, mas sim de investimentos feitos pelos produtores nos últimos cinco anos. “O produtor que adotou o pacote tecnológico no cultivo e melhorou os procedimentos de colheita e classificação do café agora sente a valorização desse investimento”, afirma. “Antes, a diferença no pagamento por qualidade era pequena. Mas com a elevação no consumo e a escassez do café de qualidade superior, o produtor está recebendo mais pela produção de café de qualidade”, acrescenta.
Com o avanço nas cotações, o produtor está decidido a investir mais em qualidade de produção do que no aumento da área plantada. Franzini destaca que esse comportamento mostra que o cafeicultor paranaense se profissionalizou e está disposto a renovar o parque cafeeiro existente. “Isso significa que não deve haver ampliação de área plantada de forma significativa”, prevê.
Segundo ele, o cafeicultor está consciente de que seu desafio agora é mecanizar as lavouras como alternativa ao custo da mão-de-obra, que atualmente corresponde a 52% do custo de produção do café. “A redução nos custos de produção é uma alternativa ao aumento de área plantada, que está cada vez mais difícil no Estado”, diz.
PRODUÇÃO – O Paraná tem uma área ocupada de 89.480 hectares com café, dos quais 75.653 hectares estão em produção, devendo alcançar Neste ano um volume entre 1,73 milhões E 1,92 milhões de sacas de café beneficiadas. O volume é menor do que a produção registrada EM 2010, de 2,3 milhões de sacas, porque este ano é de safra menor conforme a bianualidade do café, que alterna ano de safra cheia e ano de safra menor.