Preços em Curitiba
tiveram aumento
de 0,82% em março

Destaca-se, nesse mês, a sazonalidade nos reajustes de frutas e de derivados de leite, além da alta de preços de diversos itens relacionados a veículos automotores
Publicação
07/04/2016 - 16:30
Editoria

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O Índice de Preços ao Consumidor do município de Curitiba fechou o mês de março com aceleração de 0,82%, alcançando, assim, valor superior aos resultados de fevereiro de 2016 (0,75%) e de março do ano anterior (0,81%), de acordo com levantamento do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).
Destaca-se, nesse mês, a sazonalidade nos reajustes de frutas e de derivados de leite, além da alta de preços de diversos itens relacionados a veículos automotores. A mudança da bandeira tarifária impactou na redução da tarifa de energia elétrica.
A síntese do comportamento dos grupos de despesas em março apresentou Alimentos e Bebidas com variação de 2,58%, exercendo a maior contribuição sobre o resultado atual, reflexo do aumento médio de 65,73% em mamão, 8,51% em refrigerante, 4,41% em leite pasteurizado integral e de 1,03% em refeição fora de casa.
Transporte, que ocupou a segunda maior contribuição no índice geral, apresentou reajuste de 1,20% impulsionado pelas altas de 3,20% em gasolina comum, 4,15% em conserto de veículos, 2,97% em motocicleta zero km, 0,82% em automóvel nacional zero km, 0,31% em automóvel nacional usado, 4,21% em etanol combustível e 1,42% em automóvel importado zero km.
Os reajustes de 5,59% em perfume e de 3,30% em creme bronzeador contribuíram para o resultado de 1,21% em Saúde e Cuidados Pessoais.
No outro extremo ocorreram quedas de preços em Despesas Pessoais (-1,26%) e Habitação (-0,47%). O primeiro foi influenciado pela retração em pacotes turísticos nacionais (-8,29%) e pacotes turísticos internacionais (-7,76%); já o segundo grupo refletiu a variação de -2,70% em tarifa de energia elétrica devido à alteração da bandeira tarifária de vermelha para amarela durante o mês de março.
Artigos de Residência oscilou 1,40% destacando-se o incremento de 5,60% nos valores de notebook e microcomputador. Vestuário apresentou acréscimo de 0,24% tendo como principal contribuição o aumento de preço em 6,08% em sapato e bota femininos.
Comunicação avançou 0,29% e Educação sofreu reajuste de 0,15%.
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