Preços em Curitiba sobem pouco e apresentam tendência de queda

IPC de fevereiro, medido pelo Ipardes, fica em 0,10%. No ano, o acumulado é de 1%
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10/03/2011 - 12:50
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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor em Curitiba variou 0,10% no mês passado em relação a janeiro, e em muitos itens apresentou tendência de desaceleração. O acumulado do ano está em 1% e dos últimos 12 meses (março/2010 a fevereiro/2011), em 5,47%.
Para o cálculo da inflação, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) coleta mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que ganham de R$ 1 a 40 salários mínimos.
As promoções das coleções primavera/verão derrubaram em 2,14% os preços no grupo Vestuário. A queda já vinha ocorrendo desde o fechamento de janeiro. Os itens que mais contribuíram para esse resultado (que levou o grupo ao primeiro lugar em contribuição no índice geral) foram: tênis para adulto (-3,62%), calça comprida feminina (-3,85%), camisa masculina (-3,66%) e camiseta masculina (-7,60%).
O grupo Transporte e Comunicação também apresentou desaceleração nos preços, com variação de 0,33%. As maiores contribuições para esse resultado foram: com alta de preços, automóvel de passeio e utilitário usados (1,35%) e conserto de veículos (2,68%) e, com queda, passagem de avião (-7,86%) e serviços de telefonia residencial (-1,88%).
TENDÊNCIA – Também apresentou tendência de queda (com variação de 0,06% nos preços) o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, cujo índice vem apresentando desaceleração desde janeiro (0,95%). Os itens que mais pesaram para o resultado do mês passado foram: serviços de psicólogo e fisioterapeuta (3,46%), medicamentos analgésico e antitérmico (3,49%) e medicamento anti-inflamatório (-2,39%).
As despesas pessoais também vêm apresentando desaceleração na alta de seus preços, que tiveram o pico no fechamento de janeiro, quando o resultado obtido foi o aumento de 2,60% devido, principalmente, à alta das mensalidades escolares. Em fevereiro o grupo variou 0,06%, apresentando como principais contribuições os seguintes itens: com alta de preços, cartório (19,13%), cigarros (3,69%) e casas noturnas (5,89%) e, com queda, excursão turística (-12,43%) e CD (-10,60%).
HABITAÇÃO – O grupo Habitação apresentou alta de 0,87%, destacando-se os itens aluguel de moradia (1,23%), IPTU (1,72%) e condomínio (0,73%). O grupo Alimentos e Bebidas teve variação de 0,08%. O tomate teve alta de 28,56%, contrabalançada pela queda do preço do café em pó e alcatra bovina, de 5,11% e 8,66%.
Com aceleração de 0,08% nos preços, o grupo Artigos de Residência foi influenciado pelo aumento de 4,80% no item móveis para sala – estofados e mesinha. Por outro lado, houve queda de 5,37%, em móveis para copa e cozinha.

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