O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba, apurado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), apresentou em outubro aceleração de 0,59%, o maior valor para o mês desde outubro de 2015. Na comparação com períodos anteriores, o indicador subiu 0,34 pontos percentuais sobre o resultado de setembro deste ano e superou em 0,03 p.p. o indicador observado em outubro de 2017, que foi de 0,56%. O índice acumulado nos últimos 12 meses teve acréscimo de 3,96%.
Dos nove grupos de despesas que compõem o IPC, somente Comunicação apresentou decréscimo. O aumento do índice atual foi alavancado principalmente por reajustes de preços em Despesas Pessoais, Alimentos e Bebidas, Transporte, Artigos de Residência e Habitação.
Quanto à ordem de contribuição, a maior atuação veio de Despesas Pessoais, com alta de 3,02%, seguido por Alimentos e Bebidas, com variação de 0,87%, Transporte (0,17%), Artigos de Residência com taxa mensal de 1,06%, Habitação (0,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,23%), Vestuário (0,24%), Educação com alta de 0,13% e Comunicação, com retração de 0,20%.
Entre os itens com destacada contribuição, figuram os reajustes de 22,82% em pacotes turísticos nacionais; 59,77% em tomate; 10,33% em passagem aérea; 5,20% em álcool combustível; 0,71% em gasolina comum; 6,60% em terno; 1,89% em motocicleta zero km; 11,70% em ingresso de cinema; 3,78% em hospitalização e obstetrícia e 0,55% em aluguel residencial.
Entre as quedas, pacotes turísticos internacionais (12,16%); creme de pele e bronzeador (3,23%); automóvel importado zero km (1,43%); vitaminas (2,92%); automóvel nacional usado (0,22%); automóvel nacional zero km (0,47%); sapato e bota femininos (3,94%); telefone fixo residencial (1,00%); seguro voluntário de veículo (4,25%) e ovo de galinha (13,17%).
Confira a
completa do IPC-Curitiba, segundo grupos de produtos e serviços (outubro de 2018).