Os produtores paranaenses venderam, até agora, 13% da safra de soja que será colhida no próximo ano, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). No mesmo período do ano passado, a comercialização estava bem mais adiantada, com 33% da safra.
A previsão é que o Paraná tenha uma safra de verão recorde 2016/2017, com a produção, somente de soja, de 18,3 milhões de toneladas, 11% mais do que na safra 2015/2016. A produção deve crescer mesmo com a redução de 1% na área, que deve ficar m 5,23 milhões de hectares.
De acordo com Hugo Godinho, engenheiro agrônomo do Deral, o produtor está capitalizado e não está com pressa em vender. “Não há previsão de uma mudança no patamar de preços e ganho do produtor deve ser por meio do câmbio. Como ele ainda está com o dinheiro da safra anterior, a tendência é ele esperar mais um pouco para comercializar”, diz.
SAFRA E DEMANDA - Nos últimos dias, o preço da saca pago ao produtor subiu 5% em relação ao pago em novembro. De acordo com o Deral, a saca está valendo R$ 71,02 no balcão das cooperativas.
A boa safra americana tem contribuído para segurar os preços, mas nos últimos dias, a demanda forte da China pressiona os preços para cima. “A questão que todo produtor se pergunta no início do ano é se a China vai continuar a comprar”, afirma Godinho.
CONDIÇÕES - O plantio de soja atingiu 100% no Paraná e até agora 97% das condições são boas. “Há um pouco de seca em regiões onde a soja é plantada no arenito, mas até agora a expectativa é positiva”, diz o agrônomo. Ao todo, 55% das lavouras estão em fase de desenvolvimento vegetativo.
MILHO – Para a primeira safra de milho, os prognósticos também são positivos. Depois de quatro anos, a área voltou a crescer, embalada pelos bons preços do grão. A área plantada soma 490 mil hectares, 18% mais do que a safra anterior, com projeção de produção de 4,3 milhões de toneladas, 30% superior.
“O milho da primeira safra vive, provavelmente, o seu melhor período dos últimos dez anos. O produtor optou por ampliar a área em função dos preços e também do rendimento por hectare, que é maior do que a soja. Ou seja, em áreas menores, o produtor obtém uma produção maior”, diz Godinho.
Em novembro, o preço da saca estava sendo comercializado a R$ 29, contra R$ 24,25 no mesmo período do ano passado. No caso do milho, porém, a venda antecipada não costuma ser relevante. Atualmente 5% da produção foi vendida. “É uma retomada do milho da primeira safra, que chegou a ocupar, no início nos anos 2000, 1,4 milhão de hectares no Estado”, afirma o agrônomo.
A previsão é que o Paraná tenha uma safra de verão recorde 2016/2017, com a produção, somente de soja, de 18,3 milhões de toneladas, 11% mais do que na safra 2015/2016. A produção deve crescer mesmo com a redução de 1% na área, que deve ficar m 5,23 milhões de hectares.
De acordo com Hugo Godinho, engenheiro agrônomo do Deral, o produtor está capitalizado e não está com pressa em vender. “Não há previsão de uma mudança no patamar de preços e ganho do produtor deve ser por meio do câmbio. Como ele ainda está com o dinheiro da safra anterior, a tendência é ele esperar mais um pouco para comercializar”, diz.
SAFRA E DEMANDA - Nos últimos dias, o preço da saca pago ao produtor subiu 5% em relação ao pago em novembro. De acordo com o Deral, a saca está valendo R$ 71,02 no balcão das cooperativas.
A boa safra americana tem contribuído para segurar os preços, mas nos últimos dias, a demanda forte da China pressiona os preços para cima. “A questão que todo produtor se pergunta no início do ano é se a China vai continuar a comprar”, afirma Godinho.
CONDIÇÕES - O plantio de soja atingiu 100% no Paraná e até agora 97% das condições são boas. “Há um pouco de seca em regiões onde a soja é plantada no arenito, mas até agora a expectativa é positiva”, diz o agrônomo. Ao todo, 55% das lavouras estão em fase de desenvolvimento vegetativo.
MILHO – Para a primeira safra de milho, os prognósticos também são positivos. Depois de quatro anos, a área voltou a crescer, embalada pelos bons preços do grão. A área plantada soma 490 mil hectares, 18% mais do que a safra anterior, com projeção de produção de 4,3 milhões de toneladas, 30% superior.
“O milho da primeira safra vive, provavelmente, o seu melhor período dos últimos dez anos. O produtor optou por ampliar a área em função dos preços e também do rendimento por hectare, que é maior do que a soja. Ou seja, em áreas menores, o produtor obtém uma produção maior”, diz Godinho.
Em novembro, o preço da saca estava sendo comercializado a R$ 29, contra R$ 24,25 no mesmo período do ano passado. No caso do milho, porém, a venda antecipada não costuma ser relevante. Atualmente 5% da produção foi vendida. “É uma retomada do milho da primeira safra, que chegou a ocupar, no início nos anos 2000, 1,4 milhão de hectares no Estado”, afirma o agrônomo.