O Programa de Monitoramento da Biota Aquática e Bioindicadores, desenvolvido pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), registrou mais de 15 mil indivíduos de aves, pertencentes a 100 diferentes espécies, e uma população fixa de mais de 350 indivíduos de botos-cinza, além de tartarugas, peixes e crustáceos.
O objetivo do monitoramento, feito durante quatro dias consecutivos e mensalmente, é avaliar abundância, a riqueza e a qualidade das espécies existentes no entorno dos Portos do Paraná em diferentes períodos do ano. O Programa observa a presença e o comportamento de animais de todos os portes, desde os maiores e mais conhecidos, como botos, aves e tartarugas, aos menores e microscópicos como plânctons e bentos.
O diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, explica que algumas destas espécies são bioindicadores da qualidade da água e, se elas estão no local, é porque o ambiente está saudável.
“Monitoramos de maneira inédita o estado de conservação da fauna e da flora nas baías de Paranaguá e Antonina. O trabalho da Appa é fiscalizado pelos órgãos ambientais e visa minimizar os impactos da atividade portuária sobre os ecossistemas existentes”, explica Dividino.
AVES - Entre as espécies de aves registradas, três são consideradas como ameaçadas de extinção, segundo a lista nacional de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção, elaborada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). São elas: trinta-réis-real (Thalasseus maximus) (fotos em anexo) considerado como Em Perigo e trinta-réis-de-bico-vermelho (Sterna hirundinacea) e saíra-sapucaia (Tangara peruviana), ambas as espécies consideradas como Vulnerável.
Além disso, o trabalho de monitoramento da avifauna produzido pela Appa também avistou espécies como o guará (Eudocimus ruber), ave com recolonização recente no litoral do Paraná e o papagaio-da-cara-roxa (Amazona brasiliensis), espécie considerada “quase ameaçada”, segundo a lista do ICMBio.
As avaliações sobre a fauna local são integradas aos resultados de análise de qualidade das águas e sedimentos, e aos resultados dos demais programas ambientais. “A quantidade de habitantes da fauna local mostra que as condições de vida, de alimentação e reprodução, são favoráveis às espécies”, afirma o biólogo Fernando Prado, um dos responsáveis pelo programa ambiental de monitoramento.
MICRORGANISMOS - Em relação à presença dos organismos marinhos menos conhecido como fitoplâncton, zooplâncton, ictioplâncton e bentos - representados por algas, rotíferos, larvas de peixes e moluscos, e outros que servem como alimentos para animais maiores e cuja presença excessiva ou ausência pode significar que o ambiente sofreu alterações – mais de 300 espécies foram identificadas.
O monitoramento tem apontado bons resultados, sem expressivas alterações ao longo do tempo, o que contribui para a avaliação da qualidade do ambiente.
Nos costões rochosos das praias de Encantadas, na Ilha do Mel, e Ponta da Pita, em Antonina, há predominância das espécies de Rhodophyta (algas vermelhas) e Bivalvia (moluscos). Na Ilha das Cobras a dominância é das espécies de Mollusca e, na Ponta da Cruz, de Cirripedia (crustáceos) e Bivalvia. No costão de Gererês predominam espécies de Bivalvia.
O oceanógrafo André Cattani, também responsável na Appa pelo monitoramento das espécies marinhas na região dos portos do Paraná, explica que os bivalves são moluscos e se destacam como um grupo bioindicador muito diverso, formado por espécies que se adaptam bem às condições dos costões rochosos.
“Suas conchas lhes protegem e suas estratégias de fixação permitem que eles ocupem espaço na rocha, resistindo ao batimento das ondas. Se há algo de estranho com o comportamento dessas espécies, geralmente há alguma interferência ocorrendo no ambiente marinho onde elas vivem e não encontramos interferências nesta região”, diz Cattani.
O objetivo do monitoramento, feito durante quatro dias consecutivos e mensalmente, é avaliar abundância, a riqueza e a qualidade das espécies existentes no entorno dos Portos do Paraná em diferentes períodos do ano. O Programa observa a presença e o comportamento de animais de todos os portes, desde os maiores e mais conhecidos, como botos, aves e tartarugas, aos menores e microscópicos como plânctons e bentos.
O diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, explica que algumas destas espécies são bioindicadores da qualidade da água e, se elas estão no local, é porque o ambiente está saudável.
“Monitoramos de maneira inédita o estado de conservação da fauna e da flora nas baías de Paranaguá e Antonina. O trabalho da Appa é fiscalizado pelos órgãos ambientais e visa minimizar os impactos da atividade portuária sobre os ecossistemas existentes”, explica Dividino.
AVES - Entre as espécies de aves registradas, três são consideradas como ameaçadas de extinção, segundo a lista nacional de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção, elaborada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). São elas: trinta-réis-real (Thalasseus maximus) (fotos em anexo) considerado como Em Perigo e trinta-réis-de-bico-vermelho (Sterna hirundinacea) e saíra-sapucaia (Tangara peruviana), ambas as espécies consideradas como Vulnerável.
Além disso, o trabalho de monitoramento da avifauna produzido pela Appa também avistou espécies como o guará (Eudocimus ruber), ave com recolonização recente no litoral do Paraná e o papagaio-da-cara-roxa (Amazona brasiliensis), espécie considerada “quase ameaçada”, segundo a lista do ICMBio.
As avaliações sobre a fauna local são integradas aos resultados de análise de qualidade das águas e sedimentos, e aos resultados dos demais programas ambientais. “A quantidade de habitantes da fauna local mostra que as condições de vida, de alimentação e reprodução, são favoráveis às espécies”, afirma o biólogo Fernando Prado, um dos responsáveis pelo programa ambiental de monitoramento.
MICRORGANISMOS - Em relação à presença dos organismos marinhos menos conhecido como fitoplâncton, zooplâncton, ictioplâncton e bentos - representados por algas, rotíferos, larvas de peixes e moluscos, e outros que servem como alimentos para animais maiores e cuja presença excessiva ou ausência pode significar que o ambiente sofreu alterações – mais de 300 espécies foram identificadas.
O monitoramento tem apontado bons resultados, sem expressivas alterações ao longo do tempo, o que contribui para a avaliação da qualidade do ambiente.
Nos costões rochosos das praias de Encantadas, na Ilha do Mel, e Ponta da Pita, em Antonina, há predominância das espécies de Rhodophyta (algas vermelhas) e Bivalvia (moluscos). Na Ilha das Cobras a dominância é das espécies de Mollusca e, na Ponta da Cruz, de Cirripedia (crustáceos) e Bivalvia. No costão de Gererês predominam espécies de Bivalvia.
O oceanógrafo André Cattani, também responsável na Appa pelo monitoramento das espécies marinhas na região dos portos do Paraná, explica que os bivalves são moluscos e se destacam como um grupo bioindicador muito diverso, formado por espécies que se adaptam bem às condições dos costões rochosos.
“Suas conchas lhes protegem e suas estratégias de fixação permitem que eles ocupem espaço na rocha, resistindo ao batimento das ondas. Se há algo de estranho com o comportamento dessas espécies, geralmente há alguma interferência ocorrendo no ambiente marinho onde elas vivem e não encontramos interferências nesta região”, diz Cattani.