O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE) realizou na terça-feira (5) em Curitiba uma palestra com o físico nuclear Raul dos Santos sobre segurança radiológica e nuclear em grandes eventos públicos, como a Copa do Mundo de 2014. O Comando de Operações Especiais (COE) também lançou um folder com informações à população sobre como agir em casos de suspeitas de bombas. O impresso será distribuído em escolas e outros ambientes com grande número de pessoas.
Responsáveis por locais de grande circulação de pessoas – como shoppings, escolas e universidades –, profissionais de órgãos de segurança e pessoas envolvidas na preparação da Copa de 2014 participaram do evento, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.
O secretário estadual de Assuntos para a Copa, Mário Celso Cunha, afirmou que a segurança da população é uma das maiores preocupações do governo. “Para isso é necessária a melhoria das ações e equipamentos dos policiais, e este curso faz parte desse esforço”, disse.
Para o Comandante do Batalhão de Operações Especiais, tenente-coronel Nerino Mariano de Brito, a palestra complementa o preparo dos policiais militares. “Ela vem se somar ao esforço da Polícia Militar para preparar os seus integrantes para dar à sociedade paranaense respostas com um grau cada vez maior de excelência”, disse.
Também participaram o secretário municipal de Assuntos da Copa de 2014 de Curitiba, Luiz de Carvalho; e o diretor de ensino da PM, coronel Cesar Vinicius Kogut, representando o comandante geral da Polícia Militar, coronel Marcos Teodoro Scheremeta.
PALESTRA – O físico nuclear Raul dos Santos explicou as ações de segurança possíveis contra ameaças radioativas e nucleares em lugares públicos, como estádios de futebol, e ambientes estratégicos como aeroportos, portos e hotéis. Segundo ele, em caso de suspeitas da existência de substâncias radioativas e/ou nucleares em ataques terroristas é preciso focar na prevenção, detecção, interceptação e resposta.
Santos também informou as formas como dispositivos e/ou materiais nucleares ou radioativos podem ser utilizados como ameaças à população. “Roubo de materiais ou fontes nucleares e radioativas, sabotagem em instalações com estas energias, transportes desses materiais, ameaças com bombas, contaminação de alimentos e água, roubo de fontes em desuso ou abandonadas e tráfico ilícito são passíveis de expor e contaminar a sociedade”, disse.
Raul dos Santos considera que a segurança nuclear deve ser incluída nas questões básicas de segurança, com o controle das áreas fronteiriças brasileiras, proteção das instituições nucleares e avaliação de informações sobre o tráfico ilícito de materiais radioativos. Algumas dessas aferições foram realizadas nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, que contaram com planejamento de segurança radioativa e nuclear com oito meses de antecedência para atender 42 delegações e milhares de voluntários, turistas e profissionais de imprensa.
Segundo o comandante do BOPE, a palestra complementa um trabalho realizado há anos pelos Comandos de Operações Especiais (COE) e seu Esquadrão Antibomba. “O COE já vem de longa data se preparando para minimizar efeitos de artefatos explosivos. Logicamente, com a Copa do Mundo de 2014 esses cuidados redobram. E apesar de o Paraná não possuir um histórico de atentados terroristas, não podemos descartar esta hipótese”, afirmou.
O comandante do COE, Capitão Anderson Puglia, afirmou que o preparo dos policiais para agir em ações envolvendo terrorismo e bombas é constante na Polícia Militar do Paraná. “Desde 1995 enviamos policiais para estudarem sobre o assunto fora do País. Neste momento, por exemplo, nós temos dois policiais em curso no Peru, dois soldados que estão fazendo curso de técnica explosivista”, disse.
FOLDER – O novo panfleto, produzido pelo Comando de Operações Especiais, em parceria com a empresa privada Britanite, alerta a população sobre como proceder diante de casos de ameaça de bomba por telefone, localização de um objeto suspeito abandonado ou explosivo comercial e militar, e em casos da explosão de artefato explosivo qualquer.
O material será distribuído em palestras realizadas pelo COE e visitas feitas pelos policiais em grandes instituições. Bastante simples e de linguagem fácil, o impresso apresenta orientações sobre como isolar o local, recomendações de segurança – por exemplo, para que não se mexa nos objetos – e informações sobre a existência de um grupo especializado para atendimento a ocorrências do gênero.
“O manuseio indevido de um material do gênero pode levar a resultados muito trágicos. Nós aconselhamos a população a adotar comportamentos preventivos e que, ao encontrar materiais suspeitos, de imediato acione a Polícia Militar por meio do 190, que por sua vez acionará o segmento especializado: o Comando de Operações Especiais, por meio do seu Esquadrão Antibomba”, explica o capitão Puglia.
Responsáveis por locais de grande circulação de pessoas – como shoppings, escolas e universidades –, profissionais de órgãos de segurança e pessoas envolvidas na preparação da Copa de 2014 participaram do evento, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.
O secretário estadual de Assuntos para a Copa, Mário Celso Cunha, afirmou que a segurança da população é uma das maiores preocupações do governo. “Para isso é necessária a melhoria das ações e equipamentos dos policiais, e este curso faz parte desse esforço”, disse.
Para o Comandante do Batalhão de Operações Especiais, tenente-coronel Nerino Mariano de Brito, a palestra complementa o preparo dos policiais militares. “Ela vem se somar ao esforço da Polícia Militar para preparar os seus integrantes para dar à sociedade paranaense respostas com um grau cada vez maior de excelência”, disse.
Também participaram o secretário municipal de Assuntos da Copa de 2014 de Curitiba, Luiz de Carvalho; e o diretor de ensino da PM, coronel Cesar Vinicius Kogut, representando o comandante geral da Polícia Militar, coronel Marcos Teodoro Scheremeta.
PALESTRA – O físico nuclear Raul dos Santos explicou as ações de segurança possíveis contra ameaças radioativas e nucleares em lugares públicos, como estádios de futebol, e ambientes estratégicos como aeroportos, portos e hotéis. Segundo ele, em caso de suspeitas da existência de substâncias radioativas e/ou nucleares em ataques terroristas é preciso focar na prevenção, detecção, interceptação e resposta.
Santos também informou as formas como dispositivos e/ou materiais nucleares ou radioativos podem ser utilizados como ameaças à população. “Roubo de materiais ou fontes nucleares e radioativas, sabotagem em instalações com estas energias, transportes desses materiais, ameaças com bombas, contaminação de alimentos e água, roubo de fontes em desuso ou abandonadas e tráfico ilícito são passíveis de expor e contaminar a sociedade”, disse.
Raul dos Santos considera que a segurança nuclear deve ser incluída nas questões básicas de segurança, com o controle das áreas fronteiriças brasileiras, proteção das instituições nucleares e avaliação de informações sobre o tráfico ilícito de materiais radioativos. Algumas dessas aferições foram realizadas nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, que contaram com planejamento de segurança radioativa e nuclear com oito meses de antecedência para atender 42 delegações e milhares de voluntários, turistas e profissionais de imprensa.
Segundo o comandante do BOPE, a palestra complementa um trabalho realizado há anos pelos Comandos de Operações Especiais (COE) e seu Esquadrão Antibomba. “O COE já vem de longa data se preparando para minimizar efeitos de artefatos explosivos. Logicamente, com a Copa do Mundo de 2014 esses cuidados redobram. E apesar de o Paraná não possuir um histórico de atentados terroristas, não podemos descartar esta hipótese”, afirmou.
O comandante do COE, Capitão Anderson Puglia, afirmou que o preparo dos policiais para agir em ações envolvendo terrorismo e bombas é constante na Polícia Militar do Paraná. “Desde 1995 enviamos policiais para estudarem sobre o assunto fora do País. Neste momento, por exemplo, nós temos dois policiais em curso no Peru, dois soldados que estão fazendo curso de técnica explosivista”, disse.
FOLDER – O novo panfleto, produzido pelo Comando de Operações Especiais, em parceria com a empresa privada Britanite, alerta a população sobre como proceder diante de casos de ameaça de bomba por telefone, localização de um objeto suspeito abandonado ou explosivo comercial e militar, e em casos da explosão de artefato explosivo qualquer.
O material será distribuído em palestras realizadas pelo COE e visitas feitas pelos policiais em grandes instituições. Bastante simples e de linguagem fácil, o impresso apresenta orientações sobre como isolar o local, recomendações de segurança – por exemplo, para que não se mexa nos objetos – e informações sobre a existência de um grupo especializado para atendimento a ocorrências do gênero.
“O manuseio indevido de um material do gênero pode levar a resultados muito trágicos. Nós aconselhamos a população a adotar comportamentos preventivos e que, ao encontrar materiais suspeitos, de imediato acione a Polícia Militar por meio do 190, que por sua vez acionará o segmento especializado: o Comando de Operações Especiais, por meio do seu Esquadrão Antibomba”, explica o capitão Puglia.